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2 de nov. de 2010

O equilíbrio biológico

O equilíbrio biológico
Um dos mais importantes segredos do sucesso dentro da Aquariofilia está na compreensão de determinados conceitos, que integrados sintetizam todo um complexo estudo científico, e entender a biologia que existe no aquário já é um primeiro passo.Muitas dúvidas que temos observado na maioria dos iniciantes aquaristas são relacionadas com a forma de como fornecer aos peixes ótimas condições de vida no aquário.
Um aquário, para que possa reproduzir um pedaço da Natureza e de certa forma possa ser um ambiente ideal para a vida dos peixes, das plantas e de microscópicos seres que vivem e se reproduzem, formando um mundo rico em cores, vida e movimento, é necessário conhecermos um pouco do termo "Equilíbrio Biológico", para assim começar a entender à fundo a Ciência Aquariofilia.
Quando pensamos em Equilíbrio Biológico, pensamos em Biologia, que é a Ciência que estuda os seres vivos pela observação e experiência, e as suas relações Por tudo isso, já dá para imaginar que o seu aquário não possui só os peixes vivendo nele, e sim também um complexo mundo de bactérias e mais o mundo vegetal, composto de plantas e de algas. Tudo isso existe num aquário e se integra formando um micro Universo, um pedaço da Natureza.
Agora qual sena a fórmula para atingirmos este equilíbrio?.. Pois bem, num aquário, o equilíbrio não é um fim à atingir, mas sim algo que vai sendo mantido com a ajuda do aquarista, que vai procurar, através de pesquisas, estudos, informações sobre o que podemos utilizar em nosso aquário para mantê-lo por muito tempo saudável e equilibrado e pode ficar certo de que em um aquário estabilizado, dificilmente ocorrerão problemas de doença em nossos peixes.


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Imaginemos um aquário completo. O Equilíbrio Biológico é a síntese de uma série de fatores que se unem num só objetivo. E como se processa este equilíbrio?.. Imaginemos o peixe, este se alimenta de vitaminas, sais orgânicos, carboidratos existentes nos alimentos, e soltam no aquáno as suas fezes, que assim como o resto de comida, as folhas mortas das plantas, e até cadáveres de peixes, ou mesmo de caramujos, formam um conjunto de detritos orgânicos, que são imediatamente atacados por bactérias aeróbias (as que necessitam de oxigênio) transformando-os em amônia (tóxica para os peixes). A amônia é atacada por um outro grupo de bactérias que à transformam em nitrito, ainda tóxico para os peixes. O nitrito é atacado por um novo grupo de bactérias e é transformado em nitrato, não tóxico para os peixes e que serve como nutriente (alimento) para as plantas. Está fechado o ciclo biológico no nosso aquário.
Que coisa interessante, não?... Por tudo que foi comentado até aqui, dá para se notar que devemos observar em nosso aquário alguns pontos para torná-lo próprio para a formação deste equilíbrio:
- aquário bem montado.
– água com pH, temperatura e dureza adequada para os peixes do aquário.
– alimentação sempre variada e balanceada.
– solo e decoração adequados Plantas se desenvolvendo bem
– Iluminação bem dosada para provocar assim a fotossíntese nas plantas
– filtro de fundo cobrindo 2/3 do fundo do aquário.
- o excesso de peixes ou/e de alimento impedem a formação deste equilíbrio.
Uma das primeiras conceituações fornecidas em qualquer Curso de Aquarismo é sobre o Equilíbrio Biológico, que de certa forma engloba todo o fundamento desta Ciência Estude-o à fundo.. Procure imaginar tudo que possa estar em volta de um peixe, e descubra muita coisa.

Aquário: Um mini universo




Todos nós temos uma idéia aproximada do que seja o Universo, o seu tamanho e a sua complexidade. Imaginemos agora uma partícula desse Universo, onde possamos ver o tamanho real e dominar toda a sua complexidade. Chamemos essa partícula de micro universo que poderá ser, no nosso caso, um simples aquário.Um aquário, onde podemos observar seres vivos demonstrando todo um mecanismo evolutivo. Onde os seres vivem e morrem, se procriam perpetuando a espécie, ficam doentes, proporcionam prazer para muitos e simples objeto decorativo para outros.
A sensibilidade de cada um de nós é que vai dar uma dimensão mais favorável ou não ao aquarismo, mas não podemos nunca esquecer de cuidá-lo convenientemente, obedecendo as regras fundamentais do bem viver que faz parte do nosso verdadeiro Universo.
Uma água sempre trocada e limpa, uma vegetação plantada de acordo, peixes sempre compatíveis para uma boa harmonia entre eles, correções do pH, limpeza dos filtros, colocação em relação ao Sol, definição sobre a tipologia se é comunitário ou individual, são alguns dos cuidados que devemos ter com o aquário.
Um aquário merece uma ótica bem diferente do que a maioria das pessoas vê, para que possamos tirar partido da beleza e riqueza desse pequeno mundo, onde temos a oportunidade de dominá-lo.
Quanto maior o aquário mais fácil é a sua manutenção, uma vez que o equilíbrio biológico é mais rapidamente conseguido devido ao volume de água.
A ornamentação é um dos pontos importantes na beleza do aquário porque vai criar ou não o impacto visual desejado e daí despertar atenção de todos.
A colocação das plantas mais altas sempre atrás e as mais baixas até o centro, deixando uma área livre para a concentração dos peixes. A utilização de troncos velhos combinando com pedras roliças complementam a decoração do “micro-universo .
Conseguir uma água cristalina é uma tarefa fundamental, não importando o mecanismo de filtragem. A iluminação está intimamente ligada à beleza da água. A areia deve ser de granulometria de média para grossa para que as raízes das plantas possam se fixar melhor e se desenvolver mais facilmente.
Como podem sentir, há uma série de atividades a ser criada, modificada, observada no aquário que o tempo passa tão depressa que não sentimos. É assim que acontece quando estamos diante de uma noite de luar, onde observamos um sem número de astros de brilhos diferentes e distâncias incalculáveis perdidos na abóbada celeste.
O nosso aquário não merece ser tão lindo como o nosso Universo?
Vamos agora cuidar melhor do nosso aquário porque ele também faz parte do universo em que vivemos.

Os peixes no Aquário



Sabemos que o aquário ornamental é um pedaço da Natureza, o qual devidamente montado e instalado irá nos proporcionar muitas emoções, pois é um micro mundo onde a participação do aquarista é muito importante na manutenção de todo este equilíbrio biológico, que não é um fim a atingir, mas sim algo que vai sendo mantido com a ajuda do aquarista, através de muito tato e trato. Sabemos também que a manutenção periódica realizada em nosso aquário é muito importante para que possamos manter estáveis as condições ideais do sistema.

Agora, o mais importante de tudo é escolhermos bem o habitantes que irão compor a comunidade de nosso aquário e para isto, pretendemos enumerar nesta matéria algumas espécies de peixes que poderão habitar perfeitamente o seu aquário, pois são peixes sociáveis e amistosos. Confira...

Antes de iniciarmos a relação de peixes ideais, é importante fixarmos certos conceitos básicos, os quais devidamente assimilados pelo iniciante aquarista irão colaborar, e muito, com o nosso sucesso neste hobby. Nunca é demais lembrar que:
– manter sempre num aquário a proporção de 1 cm de peixe por litro de água. O excesso de peixes impede a estabilização do equilíbrio biológico.
– manter, se possível, peixes de igual tamanho. As eventuais brigas ou superioridade serão mais raras.
– quando vamos comprar um peixe novo para o aquário, muito cuidado na hora da escolha. Qualquer anormalidade de comportamento ou de aspecto físico, pode significar algum sinal de doença.
– é sempre conveniente habitarmos o nosso aquário aos poucos, ou seja, compre alguns peixes por vez e várias vezes, pois assim não teremos problemas com a biologia do aquário que acostumada sem nenhum peixe no aquário, de repente se vê diante de muitos peixes.
– quando um aquário já esta parcialmente habitado, novos peixes adquiridos deverão ser colocados de preferência a noite no aquário, para que os veteranos não ameacem os novatos.
– a alimentação aliada a qualidade de água que oferecemos aos nossos peixes certamente é a base para o nosso sucesso, por isso comece a se interessar por nutrição e forneça sempre uma alimentação variada e balanceada aos seus peixes. Eles apreciam muito: ração em flocos (industrializada) de diversos tipos, pedacinhos de coração de boi crú, fígado crú, espinafre passado na água fervente e picado, alimentos vivos em geral (larvas de mosquito, tubifex, artêmia salina, siriri, daphnias, minhocas e muitos outros).
– é importante possuirmos em nossos aquários peixes: “limpa vidros”, coridoras (limpa fundo) e cascudo (bem pequeno), pois nos auxiliarão muito na manutenção do equilíbrio biológico do sistema.
– pH da água é quimicamente o valor do potencial hidrogênio iônico de uma solução qualquer; e determina se a água a ácida, neutra ou alcalina. Dependendo do peixe, este se adapta melhor a uma água ácida (pH menor do que 7), neutra (pH igual a 7) ou alcalina (pH maior do que 7) por isso é importante adquirirmos sempre peixes de pH compatíveis.
– a temperatura da água ideal para um aquário ornamental tropical é de 26ºC.
– a aeração do aquário (bolhas de ar que sobem pelos tubos elevadores de ar dos filtros de fundo) não deve ser muito forte para não atrofiar as plantas.
– os peixes e as plantas, em geral, se adaptam bem em diversos e diferentes tipos e qualidades de água, mas sempre dentro de certos parâmetros, ou seja, que o processo de adaptação seja lento. Esta é a melhor explicação para o fato de peixes dito alcalinos estarem vivendo bem em água ácida e vice versa.
Notas:
• Carpas e Kinguios (Peixe Japonês) não são considerados ornamentais para aquários, pois são peixes de água fria (16 a 22 ºC) e fuçam muito o solo do aquário e as plantas, além de soltarem muitas fezes pelo aquário, poluindo-o. Por serem peixes muito bonitos, resistentes e coloridos, alguns aquaristas vão optar por eles em seus aquários, por isso é conveniente adotarmos algumas medidas importantes para que estes peixes vivam bem num aquário ornamental:
– o aquário deve possuir principalmente plantas de folhas duras e largas (amazonense, goianense...)
– a aeração deve ser um pouco mais forte que o normal e é conveniente utilizarmos além do convencional filtro de fundo, um filtro externo, onde os materiais filtrantes (lã, carvão e areia) deverão ser trocados quinzenalmente, para com isso evitar que a água fique carregada de detritos orgânicos. pH ideal: carpa: 7,1 - kinguio: 6,9.
• A agressividade dos peixes as vezes é decorrente de problemas de excesso de habitantes no aquário, poucas plantas e conseqüentemente poucos locais de refúgio para os peixes mais tímidos, falta de alimento suficiente, iluminação muito forte a qual irrita os peixes, etc. Observe sempre todo os pontos importantes para uma perfeita harmonia entre peixes, plantas e aquário.

Economizando 30% de energia elétrica




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Com o uso desse sistema meu aquecedor com termostato passou a ficar mais tempo desligado. A cada minuto meu aquecedor com termostato ligava 10 vezes, 1 hora após o reator submerso o aquecedor passou a ligar apenas 7 vezes, diminuindo o consumo em 30% em apenas 1 hora.
Obs: Temperatura ambiente = 16oC

Mudança: Como transportar o aquário?




Se você está de mudança para outra cidade ou até mesmo outro país, não há nenhuma necessidade para desesperar-se sobre o que fazer com os peixes especiais que vivem em seu aquário. Você não tem que procurar um amigo que gostaria de herdá-los ou os levar para uma loja de peixes para outra pessoa os possuir. Com um pouco de paciência, a manipulação correta, artigos que você precisará para a mudança e instruções apropriadas, esta mudança pode acontecer facilmente para ambos, você e seus peixes. Eles chegarão na sua casa nova com o mínimo de stress e transtornos. Eu descrevi em detalhes como esta mudança pode acontecer facilmente. Ajudei vários de meus amigos (humanos e aquáticos) a se prepararem para uma mudança, e por todos estes anos eu tenho feito isto, nós perdemos só um peixe no processo. Ele estava connosco há bastante tempo, e todos nós assumimos que ele era muito velho para fazer a viagem. Seguindo estas instruções, vocês deverão chegar a seu novo destino em condições satisfatórias. Você provavelmente ficará mais estressado que o peixe se ajustando a seu novo "ambiente".
1- Dois dias antes da mudança, deixe de alimentar os peixes. Isto os impedirá de sujar a água e usar muito oxigénio durante a viagem.
2 - Você precisará ter sacos plásticos grandes, e se possível uma caixa de isopor para isolamento da temperatura. Se há algum tipo de recipiente em que você possa por alguma água de seu aquário dentro e levar com você, isto será ótimo; mas se não tiver, tudo bem.
3 - No "dia da mudança", o aquário é a última coisa a sair. Os peixes precisam ser colocados separadamente nos sacos plásticos grandes com bastante água para os cobrir e cheios com tanto ar quanto possível. Se por acaso, você está movendo um peixe maior ou um com “barbatanas espinhosas” isso rasgará um saco plástico facilmente em pedaços, um novo e limpo recipiente (que possa acomodar o tamanho do peixe confortavelmente) com uma tampa servirá para isso. Leve outro saco com um pouco de água do aquário e ponha os elementos filtrantes de seu filtro nele. Isto salvará algumas das bactérias para iniciarem uma colónia em sua casa nova. Você também pode fazer isto com plantas de plástico, decorações, cascalhos, etc. Para manter tantas bactérias intactas quanto possível.
4 - Se você puder salvar alguma água do aquário em outro recipiente —será bom— mas se não puder, jogue fora a água restante. Não mova seu aquário com qualquer água ou cascalho que permaneçam nele. Isto cria tensão no vidro e pode causar vazamentos ou o rompimento dos vidros.
5 - Empacote os peixes, assim eles estarão prontos para a mudança e tente não “empilhar” os sacos, um em cima do outro na caixa de isopor. Este isopor precisa fazer a viagem dentro do seu carro. Não ponha no caminhão ou permita que os carregadores o façam. Tente manter constante a temperatura. (Não os deixe durante a noite no carro e procure parar na sombra; se você parar no caminho durante a noite - leve-os ao hotel com você.)
6 - Empacote os outros artigos em recipientes seguros com água ou caixas de isopor adicionais, se possível. E empacote o aquário de forma que ele será a primeira coisa que você " desempacota " ao chegar na sua nova casa. Se por acaso já tiver um aquário esperando em seu destino, eu não aconselharia você a pôr seus peixes neste tanque. Eles são ajustados às bactérias, água, etc. De sua água velha e colocando-os em outro tanque poderia causar stress e doenças.
7 - Se a viagem levar dois ou três dias, seus peixes estarão bem. Quando você pára durante a noite, e você está preocupado que a provisão de ar deles está ficando baixa; você pode fazer uma de duas coisas. Você pode comprar uma bomba que funcione com a bateria do carro, ligada no acendedor de cigarros ou pode ter disponível uma bomba eléctrica e mangueiras com pedras porosas, quando você parar durante a noite, dê para cada bolsa um pouco de oxigénio. Se nenhum destes estiver disponível, você pode abrir as bolsas e assoprar a água para entrar ar fresco nos sacos. Você pode estar preocupado com isto, mas isto é algo para se pensar. Quando são transportados peixes para varejistas, eles normalmente estão pelo menos há dois dias nos sacos, e normalmente chegam à loja em boas condições.
8 - Você chegou finalmente na sua casa nova, seu aquário é levado para dentro correndo, cheio com a “nova”, água condicionada, a temperatura está correta e você está pronto para soltar os peixes (certifique-se que não há cloro na água antes, usando um teste químico e corretivo, se necessário). Aclimate-os muito lentamente. Coloque os sacos no tanque e deixe-os flutuar durante aproximadamente 15 minutos. Isto permite levar a água dos sacos para quase a mesma temperatura do tanque. Depois de 15 minutos, acrescente 1/2 xícara da " água nova " do aquário no saco. Se depois de 15 minutos, os peixes parecem estar bem (nenhum agitado ou ofegando) coloque outra l/2 xícara de água no saco e espere outros 15 minutos. Se tudo estiver indo bem com os peixes, depois de 1 hora acrescentando a água nova a estes intervalos, você pode libertar os peixes suavemente no tanque. Fazendo isto muito lentamente, você estará ajustando seus peixes a qualquer diferença de PH ou dureza da água nova.

Por que os peixes morrem?

Se você leitor for analisar porque os seus peixes morrem, logo você chega a algumas
conclusões:
– Comprou peixes doentes;
- Os peixes são difíceis de cuidar;
– Devo ministrar remédios?
– Devo cuidar de temperatura e pH?
Com isso você acaba crendo que ter um aquário não vale a pena, porque é muito trabalhoso, tem que trocar a água todos os dias, alimentar duas vezes por dia, ver o termômetro de cinco em cinco minutos e ficar todo o dia mexendo nele.
TUDO ERRADO...
Primeiro: Aquário não é trabalhoso
Segundo: Não se deve mexer no aquário
Terceiro: Aquário é um laboratório onde você cria peixes como se fosse no rio ou numa lagoa, só que tem vidro. Logo, no rio ou lagoa, ninguém troca a água, não joga comida, não olha o termômetro de cinco em cinco minutos, nem fica mexendo nos peixes diariamente.

O aquário deve ser montado com todos os seus equipamentos e depois devemos “esquecer” dele. Apenas de vez em quando devemos limpar o vidro frontal impregnado de algas verdes.

Ai você pergunta... E a comida?... são duas vezes por dia, se eu não der eles morrem de fome?... Não, não vão morrer de fome... Se você montar bem montado o seu aquário, a luz ligada doze horas por dia, em média) vai proporcionar o desenvolvimento de algas e o crescimento das plantas, que servirão de alimento para os peixes. Estas micro algas e estes micro animais são chamados de plâncton e é disso que os peixes se alimentam.

Você pergunta: Eu não vou dar comida todos os dias para os meus peixes?... Vamos analisar o que vai acontecer: Imagine um tambor de 200 litros com água que você joga o resto de comida do almoço e jantar. Quantos dias precisará para o alimento azedar e apodrecer?... Uns três dias e você não vai suportar o cheiro do tambor... Pois bem, se você for um habituado a alimentar seus peixes todos os dias, seu aquário deve ficar com cheiro insuportável.

E o que acontece com o excesso de comida?...
Seu aquário tem mal cheiro, tem a água opaca (leitosa), seus peixes morrem constantemente, quando não morrem ficam agitando na superfície da água, e o uso de remédios não faz efeito.

Quando você alimenta os peixes, a sobra provoca o aparecimento de micro organismos (bactérias e fungos) que se alimentam de suas proteínas. E quanto mais sobra comida, mais bactérias, dai sua água não aceita oxigenação: Porque? a água é feita de duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio (H2O) e entre elas fica um espaço e neste espaço é que fica o oxigênio dissolvido na água (que os peixes respiram).

Caso o seu aquário esteja com muitas bactérias, então acontece o seguinte:
Quando há muita bactéria na água, não sobra espaço para o Oxigênio, então os seus peixes começam a subir para a superfície da água procurando oxigênio... Você entendeu porque não devemos superalimentar os peixes?... mas ainda acha que deve alimentar... então podemos recomendar que seja o núnimo possível, dê preferência as vezes aos alimentos vivos e alimente os peixes sempre pela manhã.

O que seria um aquário bem montado?... Com filtro biológico, uma iluminação adequada, um filtro externo ou interno, um aquecedor, um termostato, plantas naturais, um solo bem montado. Geralmente o iniciante da preferência à enfeites, mas estes devem ser colocados no aquáno mais adiante (os enfeites que soltam bolhas de ar podem prejudicar o aquário quando o aquarista desvia o ar do filtro biológico para o enfeite). Regule com o divisor de ar: deixe mais ar para as torres do filtro biológico e menos para os enfeites. Quanto ao solo do aquário, é importante dizer que quanto mais cascalho (ou pedra rolada), melhor.

E não devemos trocar a água, porque?... inicialmente você imagina que toda água é igual. Não é. Existem numerosos tipos de água: água mineral, água termal, água potável, etc. A mesma água colhida de uma torneira modifica-se após três dias. Por isso você deve ter muito cuidado ao mudar o peixe de uma água para outra. Sempre que você compra peixes, cerca de 5% morrem por não se adaptarem a sua água. Ele estava acostumado a um tipo de água no aquário da loja e você o colocou em um outro tipo de água.

Se você é um iniciante de tudo, o problema é ainda maior... Você vai em uma loja e compra alguns peixes e leva para a sua casa. Quando você tira estes peixes de um aquário de água boa e coloca em seu aquário recém montado, com água da rua (cheia de cloro, fluor, alguns elementos químicos jogados nas represas por indústrias, etc...) o problema é grave, pois o cloro mata os peixes, queimando as guelras (aparelho de respiração)...

Se você precisar trocar a água do aquário por qualquer problema, troque sempre 50% e depois de sete dias, mais 50%. Não troque tudo de uma só vez, mesmo que a água não possua cloro.

Como observar um aquário

Agora soma-se conhecimento e sensibilidade e teremos capacidade plena para cuidarmos devidamente de nossos preciosos peixes, mesmo que o conhecimento não seja muito abrangente.
Um aquário bem montado e bem cuidado reproduz um pedaço da Natureza com todo o universo de vidas e constantes fenômenos físicos-químicos que não vemos, mas nossa sensibilidade sem dúvida pode captar.
É como uma meditação, pois transportamo-nos para dentro do aquário e sentimos as necessidades dos peixes como sendo um deles e assim chegamos com precisão absoluta achando as respostas para as nossas dúvidas.
Embora a palavra vida defina todos os seres, a forma como se vive difere uma das outras e a vida aquática é radicalmente diferente da vida terrestre, por isso as atitudes e decisões a serem tomadas no cuidado do aquário devem passar pela nossa sensibilidade ou correremos o risco de nos decepcionarmos.
Para desenvolvermos a sensibilidade é necessário que em nossas observações deixemos nossas mentes livres de qualquer influencia externa, e que toda a nossa atenção seja concentrada no aquário como um todo, sua água, suas pedras, seus micro organismos, enfim tudo que tiver no aquário, e então sentiremos as respostas as nossas observações num diálogo mudo onde as palavras nada representam.
Bem,... finalizo dizendo que este “sexto sentido" se desenvolve lento e sutil, mas o exercício diário acaba nos levando a compreensão de todas as forma de vida, inclusive a nossa, colocando-nos em harmonia com o universo e nos propiciando mais felicidade... Ser um aquarista é tudo isso...

Dicas Importantes



Existe outro componente conhecido como FILTRO EXTERNO o qual pode atuar por si só ou conjuntamente com o FILTRO BIOLÓGICO, especialmente para AQUÁRIOS muito grandes.
Compõem-se de uma cuba de vidro ou de plástico e alguns tubos, mais um fundo falso, o qual permite a circulação da água pelo fundo da cuba. Sobre este fundo falso, localizado no fundo da cuba do FILTRO, coloca-se uma camada de cascalho, de mais ou menos, 2 cm de altura. Sobre esta, coloca-se uma camada de carvão ativo, também com aproximadamente, 2 cm de altura, e por sobre esta, um chumaço de LÃ PERLON, com, aproximadamente, outros 2 cm de altura. sobre a LÃ DE PERLON uma nova camada de CASCALHO de 2 cm, aproximadamente, e está pronta a camada filtrante. Isto feito, introduzem-se os tubos que acompanham este equipamento, nos seus respectivos orifícios. Um tubo é colocado no orifício com uma pequena flange e é o que conduz a água de volta ao AQUÁRIO, já filtrada. O outro tubo - dividido em partes – serve para captar a água do fundo do AQUÁRIO e por isto pode ser montado com diversos comprimentos, dependendo da altura da CUBA.


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 Uma vez tudo montado dependura-se o FILTRO EXTERNO, com suas próprias alças, numa das faces externas da CUBA. Resta, apenas, nos utilizarmos de um novo pedaço de MANGUEIRA para o conectarmos ao COMPRESSOR.

O que você pode usar e fazer (01)




- Os machos de bettas vivem bem em pequenos vidros cm pouca água;
- A espuma que às vezes aparece na superfície da água dos aquários que vivem os bettas é simplesmente o ninho de bolhas que o macho está construindo para um futuro acasalamento;
- Se você montar um aquário especialmente para carpas e kinguios, atente para o sistema de filtragem que você adotar. Utilize fortes filtros externos;
- O lebiste reproduz de 30 em 30 dias. Monte um aquário com muitas plantas e solte o casal. A cada 30 dias nascerá uma ninhada nova e as plantas protegerão os filhotes dos pais, que as vezes lhes devoram;
- As plantas que você adquire e possuem raízes, estas não devem ser totalmente enterradas no solo do aquário (não sufoque a raiz);
- Os caramujos são benéficos para o aquário, quando controlada sua taxa de natalidade, que é alta. Nos auxiliam na faxina do aquário;

Aquecimento da Água

O Aquecimento da água
Sabemos que a maioria dos peixes ornamentais de água doce são peixes tropicais, ou seja"vivem bem numa temperatura entre 24 e 30oC. Sabemos também que o aquecedor é utiTizado no aquário para aquecer a água, e como base, calculamos sempre a relação de 1W por litro de água para escolhermos a potência exata do aquecedor para nosso aquário.
Devemos ainda observar que a maioria dos agentes causadores de doenças nos peixes vivem melhor a baixas temperaturas e normalmente atacam peixes debilitados em função de uma temperatura na água não constante, ou seja, que sobe e desce muito num mesmo dia. Isto ocorre nos aquários em que o aquarista não calculou certo a potência de seu aquecedor e é obrigado a ficar ligando e desligando o aquecedor constantemente. Com isso a temperatura sobe, fica muito alta, o aquarista constata isso, desliga o aquecedor, a temperatura cai, o aquarista esquece e ela cai muito.
Quando percebe a baixa temperatura, o aquarista logo liga o aquecedor de novo e a temperatura volta a subir. Tudo isso não faz bem aos peixes que são animais de sangue frio e portanto sua temperatura corporal mantém-se sempre próxima da própria temperatura da água
Por tudo isso é necessário se calcular corretamente o aquecedor ideal para cada aquário. É claro que quanto maior for o volume da água do aquário, mais estabilidade teremos com a temperatura da água.
É conveniente instalarmos no aquario um termostato, que acoplado ao aquecedor, automaticamente regula uma tempetatura constante na água.
É importante o aquarista ler as instruções constantes na embalagem do produto, para que assim ele possa conhecer o produto, sua forma de regulagem e forma de instalação...
Na prática verificamos que um aquario pode ser montado sem termostato, desde que o aquarista escolha o aquecedor adequado e deixe-o ligado o dia todo (nos dias frios), ligue-o só a noite (nas meia estações) ou deixe-o desligado (nos dias quentes). Isso foi observado na Cidade de Sao Paulo.
É importante destacar que é preferível deixar os peixes a uma baixa temperatura constante, do que colocá-los em um aquário em que a temperatura da água varia muito durante um único dia..
Acompanhe a seguir a adaptação que o aquarista Jose Marcos Vicari fez em um termostato para utilizá-lo em um aquário pequeno de Betta, uma vez que não encontramos à venda aquecedores com potência menor que 5 W.
Texto de Marcus Marques da Silva

TRANSFORME SEU AQUECEDOR COMUM NUM AUTOMATICO
Quando adquiri meu Betta, fiz um aquário pequeno de 2 litros, mas como manter uma temperatura boa para ele? No mercado os aquecedores são de no mínimo 5W, daí iria super aquecê-lo.
Bolei então uma simples interligação entre o aquecedor automático e o comum de 5W. Vamos
então a receita:
Retire do tubo de vidro a resistência com o reostato, pegue um aquecedor comum, corte a tomada fora, descasque o fio e soldem em "paralelo" com a resistência do aquecedor automático (veja esquema).
Note que os fios do aquecedor foram ligados em paralelo com a resistencia, Pontos A e B.
Feito isso, com um certo cuidado introduza novamente a resistência com o reostato no tubo de vidro e parafuse-o.
Neste caso você já deverá ter um aquário principal com o aquecedor automático, e o pequeno nas proximidades. Daí o aquecedor funcionará sempre que o principal ligar e desligar.
Faça alguns testes para ver se corre tudo bem com a temperatura.

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Tartaruga Aquática




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FICHA TÉCNICA
– Nome vulgar: Tigre d'Agua, Tartaruga Imperial.
– Nome cientifico: Chrysemys dorbigni
– Tamanho: 25 cm
– Origem: Uruguais, Argentina e Brasil (Rio Grande do Sul).
– Temperatura ideal: 20 a 32oC.

ESPECIFICAÇÕES DO PALUDÁRIO
Dimensões: Aquário com mínimo de 30 cm x 30 cm x 60cm, dividido em dois ambientes por meio de uma placa de vidro em forma de rampa com inclinação para sustentar a areia da parte seca.

Iluminação: A parte seca deve receber sol direto por duas horas diárias, de preferência pela manhã para evitar o superaquecimento, ou utilizar iluminação artificial produzida por lâmpadas incandescentes comuns (40 Watts), aumentando a potência das lâmpadas de acordo com o tamanho do viveiro construído.

Aquecimento: A parte aquática deve ser equipada com termômetro, aquecedor controlado por termostato no inverno, para manter a temperatura no nível ideal. Obs.: Os filhotes devem ser mantidos em temperatura próxima do limite máximo (29 a 30oC) para estímulo do apetite e do crescimento.

Filtragem: Deve ser utilizado um sistema de filtragem (24 horas por dia) composto por filtro externo de preferência, acionado por motobomba ou potente compressor.

Manutenção: Os restos de alimentos e dejetos devem ser sifonados regularmente, para evitar o acúmulo que afetaria a eficiência do sistema de filtragem.

Troca de água: Semanalmente troque toda a água que estará muito suja. Substitua por água de torneira, utilizando-a diretamente. A quantidade normal de cloro não afeta as tartarugas.

Alimentação: Alimente-as com alface, couve, tomate, salsa, agrião, plantas aquáticas em geral, carne bovina, peixe, ovo cozido, caramujos aquáticos e minhocas.
Obs.: Misture aos alimentos preparados, um pouco de pó de giz branco, raspas de osso de siba, dolomita em pó ou casca de ovo bem triturada para fornecer o necessário complemento de cálcio na dieta. É recomendável também misturar periodicamente algum tipo de polivitamínico na ração.
Tartarugas no Aquário: As tartarugas não devem ser introduzidas em aquários ornamentais. Produzem grande quantidade de dejetos, poluindo a água e comem todas as plantas e destroem a ornamentação. Além disso, atacam e devoram os peixes que no seu habitat natural também Ihes servem de alimento.

O que você não pode fazer e usar (02)

Dicas de Compras 2


Prosseguimos em nossa meta de criarmos neste ano uma conscientização mais ampla da necessidade de incentivarmos muito a Piscicultura Ornamental, uma vez que o numero de Lojas esta crescendo em todo o Brasil, os Aquaristas estão surgindo em virtude de uma maior divulgação do hobby Aquarismo e conseqüentemente o numero de criadores profissionais também precisa crescer, ainda mais agora que nos parece notória. a posição que alguns órgãos de fiscalização ambiental estão fazendo com relação a captura dos peixes da região amazônica. Num futuro muito próximo, o mercado aquarístico necessitará muito conhecer novos criadores e você pode ser um deles... E olha que pode mesmo, principalmente se você gosta de peixes, possui um local adequado para iniciar sua criação e possui também paciência e determinação, pois criar peixes é igual a plantar alguma coisa, as vezes o agricultor demora um ano para colher a primeira safra, mas depois, com o passar do tempo, tecnicamente ele vai ficando mais experiente e sua lavoura cada vez mais moderna e bem cuidada.

Com a criação de peixes ornamentais acontece a mesma coisa . A paciência, a determinação e a dedicação são os principais segredos do sucesso de um criador...

Sempre procuramos destacar que a qualidade da água e alimentação são talvez os dois principais fatores para atingirmos este sucesso na criação, e acreditamos ser muito interessante abordarmos neste texto "o problema alimentação", uma vez que é comum ouvirmos a frase "criar peixes é fácil, mas dá muito trabalho, os filhotes só comem artêmia" ou "meus Bettas só crescem bonitos com tubifex" ou ainda "Criar peixes dá lucro, mas eles demoram muito para crescer".
A idéia de que só dando artêmia aos filhotes, ou engordando os peixes com tubifex, eles crescerão mais rápido e mais bonitos é relativa.. Um piscicultor que quer pensar numa criação ornamental progressiva deve ignorar totalmente esta idéia, pois a lucratividade da criação é proporcional a criatividade em prepararmos um programa de alimentação barato, pratico e nutritivo... Aguarde a série de opções de alimentos que relacionaremos na próxima edição... trabalho elaborado especialmente e com carinho para você...


Dicas de Compras

Adquira os peixes em casas de confiança e sempre bem pequenos para observar o seu desenvolvimento, tornando este "hobby" mais atraente e emocionante. Dentre os PEIXES indicados para o nosso tamanho de AQUÁRIO é preferível não exceder a 6 (seis). Após 20-30 dias escolha outros dois, junte-os aos primeiros e assim por diante, até um máximo de 10 (dez). Quando se adquire peixes, os mesmos são embalados em sacos plásticos contendo água, ar e/ou oxigênio. Portanto se encontram estufados. Chegando em casa ou no local onde se encontra instalado o AQUÁRIO, remova metade da TAMPA DO AQUARIO, coloque o saco, depois de bem lavado por fora, na superffcie da água, deixando-o por uns 15 (quinze) minutos permitindo a equalização das duas temperaturas (da água do saquinho e da água do aquário). Abre-se, então o saco e com muito cuidado, como tudo em aquarismo, despejamos os peixes com sua água no AQUÁRIO. Passe a observar todos os dias o comportamento de todos.
AGORA É QUE TEMOS UM VERDADEIRO AQUÁRIO E POVOADO.
É a partir do dia seguinte da primeira aquisição de peixes que se deve começar a alimentá-los. Recomenda-se que dêem alimentos já preparados em flocos e que se encontram em abundância no mercado. Isto é necessario até que os principiantes deixem de sê-lo uma vez que existem peixes CARNÍVOROS, HERBÍVOROS e ONÍVOROS ou em outras palavras, os que preferem comer carnes e proteinas animal, os que preferem comer vegetais e os comem de
tudo. Recomenda-se, portanto, alimentos PROTEINADOS ou VITAMINADOS que satisfazem a todos. Com o tempo, contudo, o novo aquarista vai perceber que deverá manter uma bateria de 5 (cinco) alimentos diferentes permitindo um bom desenvolvimento dos peixes e satisfazendo a todos. São eles: PROTEINADO, VITAMINADO, MARINHO, VEGETAL e CAMARÃO. Dê a porção necessária de cada dia, alternando-os cada cinco dias. Há ainda uma ração especial destinada a quem cria ou mantém os peixes LEBISTES no aquário, é a ração especial para LEBISTE.
A quantidade que se deve ministrar a cada dia, em média para cada um, isto é, para cada peixe, corresponderia a uma lentilha. Sabendo-se quantos peixes mantemos no AQUÁRIO devemos ministrar a quantidade correspondente.
Nos primeiros dias é preciso observar se eles consomem toda a comida em menos de 5 (cinco) minutos; então, dá-se um pouco mais ou imediatamente ou espera-se o dia seguinte para fazê-lo. Caso, após os 5 (cinco) minutos a comida ainda persista, no dia seguinte reduza
a dose e assim por diante ate que haja uma porção bem ponderada.
Para dirimir a preocupação de uma saída em fins de semana ou mesmo um período de férias de pelo menos 15 (quinze) dias, desenvolveu-se a ração de férias. São produtos que permitem alimentar os peixes durante os três dias do fim de semana ou durante os quinze dias de nossas férias ou viagem. Coloca-se um ou outro cubo de alimento dentro do AQUÁRIO e devido a sua constituição física se desagregam com certa dificuldade permitindo assim que o cubo se dissolva na água gradativamente e sirva de alimento.  Com o correr do tempo, se houver necessidade de alguma limpeza em alguma parede do AQUÁRIO utiliza-se um LIMPADOR DE ESPONJA o qual servirá para esfregar o local a limpar ou se não um limpador magnético.  Outra operação que poderá vir a ser necessária será a remoção de algum dos peixes do AQUÁRIO. Para tanto, nunca os apanhe com as mãos, caneca, copo ou quaIquer outro objeto a não ser uma redinha de nylon encontrada no mercado.  Com tal inicio, se houver vontade de se instruir melhor e se desenvolver neste instrutivo e fascinante campo da cultura tanto artística quanto científica, recorra aos livros e revistas já existentes ou participe de reuniões instrutivas que são anunciadas e realizadas periodicamente.

O que você pode usar e fazer

Aquário Ácido (Síntese)



O que você não pode fazer e usar

Rochas no aquário

A – INTRODUÇÃO
Pedra é um nome genérico que atribuímos a um pedaço de rocha. Existem na natureza uma enorme variedade de rochas. Tem-se notícias que a mais de 500 mil anos antes de Cristo, o homem vem utilizando essas rochas em sua luta pela civilização, sem contar a importância que período da idade da pedra registrou para a nossa Hist6ria.

Dai para frente essas rochas tem sido as colaboradoras inestimáveis da Historia, documentando através dos tempos os povos e suas culturas, por exemplo: As pirâmides do Egito, o Parthenon (496-431 A.C.), a celebre Porta dos Leões (século XVII ou XVI A.C.), estas e outras inúmeras construções da antiguidade, que se preservam ate hoje, sofrendo as ações do intemperismo, destruição pelo Homem, etc.

Tem-se, da literatura, que a partir de mais ou menos 500 mil anos antes de Cristo até o ano de 1970, foram consumidas no mundo 5.400 milhões de toneladas de rochas em seu estado natural. Desse total, aproximadamente 300 milhões de toneladas foram usadas como material de cantaria {rocha ornamental).

As rochas foram primeiramente usadas na forma bruta ou pouco trabalhadas e hoje em dia são usadas nas mais variadas formas: bruta, britada, moída, apicoada, leviada, polida, lustrada, flameada, etc.
Na Aquariofilia as rochas tem várias funções. Além de embelezar o aquário com suas magníficas cores (naturais ou tingidas) servem como elemento filtrante auxiliando a filtragem biológica e ainda como um estabilizador natural de pH, etc. e são conhecidas como cascalhos.
Para se colocar determinadas rochas ou cascalhos dentro de um aquário, temos que levar em conta dois aspectos principais. 0 aspecto físico: que diz respeito ao estado em que a rocha se encontra, ou seja, o tamanho da rocha, dureza e densidade (se for muito fragmentada com certeza ira interferir na filtragem biológica obturando os orifícios das placas. Se for muito grande não propiciará a formação das colônias de bactérias tão necessárias ao sistema). Ainda bem que existe no mercado especializado a faixa granulométrica correta e adequada.
0 outro aspecto é o químico. Este diz respeito a composição química da formação da rocha. Este também é importantíssimo, pois a rocha, uma vez submersa pode desprender substâncias, as vezes não adequadas ao tipo de peixe que esta dentro do aquário, causando a sua morte.
0 Quartzo e um mineral rico em sílica (SiOp) e é conhecido também como rocha ígnea, devido as altas temperaturas que suporta e retenção de calorias. Na natureza chegamos a encontrá-lo de varias formas, os mais puros tem utilizações interessantes como: liquido cristal, chips para computadores, fibras ópticas e etc.
Na Aquariofilia é utilizado nos aquários de água doce, uma vez que
é também totalmente neutro. É oferecido na forma de cristal translúcido, ou leitoso (esbranquiçado).
Para deixar o aquário mais colorido, e oferecido também na forma tingida, em cores alegres e decorativas, algumas até fluorescentes, mas deve-se tomar cuidado com a forma de tingimento utilizada, pois existem produtos tóxicos que podem trazer problemas para seu aquário. Procure sempre comprar de uma 1oja revendedora de uma fábrica idônea.

Antes de colocar dentro do aquário aquele pedaço de rocha lindíssima que ganhamos ou que achamos, deve-se tomar os cuidados. Primeiro lavar bem a pedra, depois secá-la e pingar acido muriático ou clorídrico. Caso a pedra venha a efervescer, devido ao ataque do ácido, ela não é recomendável para o seu aquário de água doce, devido a sua formação química (CaO - MgG - etc). As rochas para os aquários de água doce não devem apresentar reações ao ataque de ácidos.

Dicas Interessantes

1) A PRIMEIRA SEMANA DO PEIXE NO AQUÁRIO - A prática nos mostra que qualquer que seja o peixe, qualquer que seja a condição do seu aquário, e por mais correta que seja a escolha da espécie de peixe que poderá habitar no seu aquário, este peixe que você acaba de adquirir pode não se adaptar ao seu aquário...Por isso sempre consideramos a primeira semana de um peixe no aquário como crítica, pois são muitos os fatores que colaborarão positivamente para que o novo peixe se entrose bem com os antigos habitantes, com a decoração do aquário, com a alimentação e com a qualidade da água de seu aquário. Fique alerta e procure não assustar muito seu novo peixe, procure alimentar bem todos os peixes do aquário com alimentos vivos no dia da inrodução do novo hóspede e de preferência introduza o novo peixe a noite no aquário...Se o peixe viver bem uma semana em seu aquário, fique certo que ele se adaptou bem.

2) É MACHO OU FÊMEA? - Muitos aquaristas nos escrevem solicitando informações sobre como diferenciar o macho da fêmea nos peixes ornamentais...Em geral, podemos destacar que normalmente os machos são coloridos, mais agressivos, perseguem as fêmeas, possuem corpo mais esguio. Procure observar:
- NOS KINGUIOS: Nas guelras dos machos podemos observar pequenas "brotoejinhas" brancas. O tamanho e o formato da cauda não indica corretamente o sexo dele.
- NOS CARACÍDEOS: (Neons, Tetras, Mato Grosso) - os machos são mais esguios e suas nadadeiras anais são em forma de gancho.
- NOS LEBISTES, ESPADAS, PLATI OU MOLINÉSIA: Observe a nadadeira anal e verifique que ela é pontiaguda nos machos... É o gonopódio, o seu órgão copulador. Nos espadas machos você ainda pode observar a cauda em forma de espada.
- NOS ACARÁ-DISCOS: É difícil distinguir o sexo, mas se você observar bem, note que nas fêmeas, seu lábio inferior é maior, suas barbatanas pélvicas são menores e mais curtas e as nadadeiras dorsal e anal são curtas terminando em redondo...
- NOS ACARÁ-BANDEIRAS: Podemos observar que nos machos, a listra que atravessa o olho é mais estreita que na fêmea, seu focinho é mais pronunciado e os primeiros raios da nadadeira dorsal são mais irregulares e dentados... São características muito discretas.
- NO BARBUS SUMATRANO: Podemos observar que os machos são mais esguios e possuem um focinho e as barbatanas mais vermelhas.

29 de out. de 2010

Como fazer uma cultura de vermes-do-vinagre

Verme de vinagre é um nematóide aquático extremamente minúsculo, na verdade é uma lombriga, não um verme.
Eles aparecem naturalmente em barris de vinagre e são um excelente alimento para alevinos de quase todas espécies de peixe de aquário. As vantagens deles sobre os microvermes é que eles são ligeiramente menores e eles sobrevivem mais muito tempo no aquário. A desvantagem deles é a maior dificuldade para os colher.
Para começar uma cultura de vermes de vinagre vc precisará:
  • 1 recipiente ou garrafa Vinagre de Sidra

  • 1 pedaço pequeno de maçã

  • 1 cobertura de pano para o recipiente, ou uma rolha para uma garrafa

  • 1 cultura mãe (inóculo)
Para começar uma cultura, dilua seu vinagre de sidra (1 parte de vinagre para 3 de água), some uma fatia pequena de maçã fresca, some o inóculo e ponha tudo disto em uma garrafa limpa ou jarro. Cubra o jarro com uma cobertura de pano, uma rolha ou até mesmo uma toalha de papel. Não use tampas de metal para não matar a cultura. Armazene esta cultura em um lugar escuro e espere um par de semanas.
Você poderia usar uma lupa e ver milhões de vermes de vinagre que nadam pelo jarro. Tudo que você precisa fazer agora é de vez em quando olhar à cultura para ter certeza que está crescendo. Se você notar uma grande produção, você pode somar um pouco vinagre, um pedaço pequeno de maçã ou possivelmente até mesmo começar um subcultura.
Colhendo
Colher os vermes normalmente usa-se uma mangueira para sorver uma porção da cultura e esguichar sobre um filtro de café que é colocado em cima de uma xícara ou jarro pequeno. Economize a drenagem para devolver à cultura pois provavelmente contém muitos filhotes dos vermes.
Depois de escoar a mistura de vinagre enxague o filtro algumas vezes com água limpa, para evitar qualquer resíduo de vinagre. Quando a drenagem estiver terminada que você pode inverter o filtro em um recipiente pequeno com água e soltar os vermes que você poderá capturar um conta-gotas e servir aos seus alevinos.
Um método de colher novo foi postado recentemente em killietalk. Verta uma porção de sua cultura de vinagre em uma garrafa de pescoço longo. Encha até o ponto onde começa o pescoço. Coloque então água fresca completando o nível da garrafa, algumas horas depois muitos vermes terão migrado do fio de vinagre para o de água e podem ser colhidos facilmente. O vinagre permanece separado da água, assim você não tem que preocupar em entrar vinagre em seus tanques de alevinos. Depois vc só põe de volta mistura na cultura principal. Isso soa muito mais simples.



Como manter uma cultura de enquitréias

Também como o microverme, a cultura de enquitréia (macroverme) é muito fácil de se manter.
Deixe água o suficiente para quando você inclinar a caixinha 45º, você enxergar o pouquinho de água no fundo da caixa.
Sempre coloque aveia média, em cima do carvão e abaixo do vidrinho, nunca deixe faltar, pois é o alimento das enquitréias. Mas o segredo é não colocar muita água, pois se você fizer isso, afogará as enquitréias e a cultura cheirará mal. Manter sempre úmido, mas não encharcado.
De dois em dois dias, colocar um porção de aveia. Se colocar demais, vai apodrecer e o cheiro vai ficar mais forte, mas ainda assim, será assimilada pelos vermes.
O vidro serve simplesmente para fazer aderir os vermes para facilitar o manuseio. Caso coloque mais alimento do que o necessário, não dar mais até desaparecer completamente a aveia.
Como suplemento alimentar, a enquitréia vem enriquecer o cardápio que todo criador de peixes em aquário deve ter para uma melhor performance de seus peixes.


Daphnias para Guppies e Bettas


Uma grande parte das pessoas que cria em aquários Guppies e Bettas, deixam de incluir no cardápio diário a daphnia, que é um alimento vivo bastante apreciado por estes dois peixes.
Como os ovos de artemia (cistos) estão com um preço elevado, torna-se difícil a sua inclusão na alimentação. Como opção ou medida alternativa, achamos perfeitamente válida a utilização de daphnias. Se bem que, onde há daphnias há também rotíferos e cyclops na mesma cultura.
Mas como criar dáfnias?
Tão simples como eclodir náuplios de artêmias e fazer uma cultura de microvermes e de enquitréias; senão vejamos :
Em um aquário qualquer ou recipiente de plástico, encher de água e deixar sob o sol até a água ficar esverdeada (formação de fitoplâncton). Após colocar folhas secas de alface e pequena quantidade de esterco de galinha com terra preta em partes iguais, alguns dias após a água tornar-se-á algo de aparência não muito agradável a olho nu, contudo muito rica em nutrientes, que é o que realmente nos interessa.
Aí então introduz-se uma pequena colônia de daphnias adquirida em criadores de grande escala (criação em tanques que é o nosso caso). No dia seguinte nota-se perfeitamente a proliferação das daphnias, bem como rotíferos e cyclops.
Para a manutenção dessa cultura, deve-se coloca, uma vez por semana, uma pequena quantidade de sangue de galinha. Também pode ser colocada farinha de peixe, leite em pó desnatado, levedura de cerveja, comprimidos de vitamina B, açúcar e flocos cozidos de aveia.
Não há necessidade de se introduzir todos estes produtos ao mesmo tempo, porém, são alternativos de acordo com a disponibilidade de cada criador.
O resultado é surpeendente, apesar de acharmos que o sangue de galinha batido no liqüidificador é o grande responsável para uma boa produção de daphnias, juntamente com as folhas secas de alface.
Uma vez conseguida a reprodução das daphnias, a manutenção reside apenas em alimentá-las cada semana ou quinzena, dependendo do tamanho do recipiente, com qualquer das opções acima mencionadas.
A água deve estar com pH em torno de 7.2 e com aeração, uma vez que elas consomem muito oxigênio.
Coleta-se com um puçá de malha fina e lava-se em água corrente antes de dar aos peixes em quantidade suficiente para consumo imediato.
O Guppy e o Betta são, em princípio, reflexos da qualidade de alimentos que recebem; são também e, principalmente, carga genética, além de outros fatores.

Microvermes

Dicas
Microvermes  uma opção para os filhotes.
Para as pessoas iniciantes na aquariofilia e que têm prazer em um aquário bem equilibrado, com peixes compatíveis e plantas sadias, não poderá se dispor de alimentos vivos, entre vários, dos microvermes.
O filhote de hoje, para ser um adulto amanhã, em perfeitas condições biológicas, precisa de alimentos vivos. Os microvermes são bastante utilizados pela grande facilidade de manutenção da cultura.
A experiência mostrou que peixes bem alimentados, desde o inicio de seu nascimento, se torna grandes reprodutores, quando não exemplares dignos de uma exposição ou concurso.
O microverme é um verme muito pequeno de forma cilíndrica em torno de 3 mm de comprimento, sendo rico em proteínas e gorduras.
Até 15 dias de vida do alevino, os microvermes são uma grande solução alimentar, uma vez que, neste período, os filhotinhos são muito frágeis e não sabem disputar a comida com outros. Após este período, acrescenta-se os náuplios daphnias e enquitréias.

Patê de Gordon: O super alimento


O nome do patê se deve em homenagem ao biólogo americano Myron Gordon, que foi Chefe do Laboratório de Genética do Aquário de Nova Yorque, responsável pela alimentação dos peixes tropicais e de águas frias.
Ele ficou conhecido no mundo inteiro, por volta de 1930, pela sua formulação completa e hoje, com a tecnologia moderna, cada pessoa elabora a sua própria fórmula, mas mantém o principio ativo e a diversificação de componentes, devidamente balanceada em relação a proteína, carbohidrato, vitaminas e sais minerais.
A minha fórmula foi preparada por uma Nutricionista e uma Bióloga, ambas aquaristas, com objetivo de fornecer um alimento completo e consistente para os peixes de um modo geral, obedecendo percentuais de cada componente.
Vamos apresentar a nossa fórmula de maneira genérica para que todos possam tentar fazer em casa:
  • 100 gramas de coração do boi

  • 100 gramas de fígado de boi

  • 100 gramas de fígado de galinha
Limpe bem , tirando as partes gordurosas, cortando em pequenos pedaços e coloque para cozinhar durante 15 minutos. Em seguida, liquidifique bem e passe tudo por um peneira para só aproveitar o creme . Coloque tudo num panelão.
Agora, cozinhe por 10 minutos:
  • 3 cenouras

  • 3 batatas

  • 10 folhas de espinafre
Liquidifique tudo e coloque no panelão.
Adicione no panelão:
  • 2 colheres de sopa bem cheia de Farinha de Salmão

  • 2 colheres de sopa de Farinha de Minhoca

  • 2 colheres de sopa de Farinha de Víceras

  • 2 colheres de sopa de Farinha de Penas

  • 2 colheres de sopa de Ração Balanceada

  • 1 colher de café de açúcar

  • 1 colher de sal

  • 2 ovos (só a gema e a clara)

  • 3 colheres de sobremesa de Gelatina em pó sem sabor e incolor
Mexa muito bem tudo que estiver dentro desse panelão. Quando ficar muito bem mexido, tudo por igual, coloque em vários potinhos e guarde-os no freezer de sua geladeira.
E assim está uma fórmula pronta de patê!!
Se desejar pode acrescentar muito mais elementos sem problema algum.
Não é necessário seguir à risca essa fórmula, podendo ser modificada de acordo com o critério de cada um, mas aqui está o básico para um bom patê.
Fornecemos em três opções de patês à base de: Espinafre, Cenoura e Beterraba.

Patês especiais


Fórmula 1:
  • 1,5 Kg de coração de boi
  • 1,5 Kg de fígado de boi
  • 4 ovos crus
  • 170 gr de espinafre
  • 170 gr de ervilhas
  • 170 gr de cenouras
  • 115 gr de farelo de trigo
  • 24 gotas de algum complexo vitamínico
  • 4 envelopes de gelatina sem sabor
Fórmula 2
  • 2 Kg de coração de boi
  • 2 Kg de fígado de boi
  • 1 Kg de flocos de cereais Neston
  • 1 Kg de farinha de germen de trigo
  • 30 gr de ervilhas secas partidas (a que se usa para fazer sopa)
  • 60 gr de espinafre
  • 4 ovos crus
  • 225 gr de camarões inteiros mas sem cabeças
  • 115 gr de levedura de cerveja.
Preparação:
Limpe o coração e o fígado, retirando o excesso de gordura e nervos. Usar um processador de alimentos para picar a carne em pedaços muito pequenos.
Misture o resto dos ingredientes (exceto a gelatina da fórmula 1) no processador. Nesta fórmula a gelatina atua como um espessante que mantém a mistura como uma pasta. Misturar a gelatina em um recipiente com um pouco de água quente, o suficiente para dissolvê-la, deixar esfriar ligeiramente, porém a mistura deve permanecer líquida. Misturar com os outros ingredientes.
Coloque a mistura em sacos plásticos com fecho tipo zíper e pressione até deixar plana. A pasta deve permanecer refrigerada ou congelada se vai conservá-la por longo tempo.
A fórmula 2 requer que a mistura seja cozida até que se torne ligeiramente granular.
Coloque a mistura em sacos plásticos com fecho tipo zíper e pressione até deixar plana.
A pasta deve permanecer refrigerada ou congelada se vai conservá-la por longo tempo.
Variações:
Variações destas fórmulas podem ser tentadas para ajustar-se às necessidades nutricionais de peixes específicos e de acordo com os ingredientes disponíveis. O único componente comum é proteína de alta qualidade.
Outros ingredientes como espirulina, podem ser acrescentados a 0,5% ou 1% em peso.
Para peixes herbívoros, a carne de pescado ou carne vermelha podem ser reduzidos e substituídos por proteína vegetal como farinha de soja.
Antes de fazer a pasta, seria prudente consultar a literatura para determinar a dieta natural do peixe.
Outra receita (Acará Disco):
Procure ingredientes o mais frescos possíveis.
Os pesos são dados para os produtos em estado bruto e aproximados. Uma vez limpos e preparados pesarão menos:
  • 500 gr de coração de boi
  • 400 gr de fígado e coração de frango
  • 1 Kg de mexilhões
  • 500 gr de merluza (ou outro peixe pouco gorduroso) - pode ser omitida
  • 250 gr de camarões inteiros mas sem cabeças
  • 500 gr de espinafre
  • 3 cenouras médias (salientam as cores)
  • 1 gema de ovo
  • 2 dentes de alho (muito importante, é vermífugo)
  • 4 pílulas de complexo vitamínico Fharmaton (vitaminas e minerais)
Preparação:
Limpe o coração e o fígado, retirando o excesso de gordura e nervos. Coloque os mexilhões em uma panela com pouquíssima água e leve ao fogo baixo. Quando as conchas se abrirem retire os mexilhões e jogue as cascas fora. Retire a pele e os espinhos da merluza e descasque o alho. Triture bem todos os ingredientes em um processador de alimentos, deixando com consistência de pasta de dentes.
Leve a mistura ao banho maria durante 10 minutos para que fique mais consistente. Coloque um pouco do patê sobre uma folha de alumínio, enrole (deixe com o formato de um salame fino) e congele.
A pasta deve permanecer refrigerada ou congelada se vai conservá-la por longo tempo.
Uso:
Descongele a quantidade necessária para alimentar os peixes diariamente. Não congele novamente uma vez descongelado.
Congelado, dura aproximadamente 2 meses, dependendo do congelador que tivermos, no freezer, chega a 6 meses.
Temos que ser muito cuidadosos na hora de alimentar nossos peixes. Não devem ficar restos no aquário, que se decomporiam rapidamente causando problemas. Alimentar 4 vezes por dia, usando uma pequena quantidade.

27 de out. de 2010

Artêmia Salina

Artêmias, congeladas ou hidratadas, são alimentos imprescindíveis para qualquer tipo de peixe, pelo seu alto valor protêico que é de 62,8 %.

Elas são capturadas vivas, limpas em água corrente e uma parte é congelada imediatamente (artêmia congelada) e outra parte é colocada em salmoura (artêmia hidratada), mantendo todas as suas características.

Durante todos os meses do ano proliferam 13 tipos de algas, ocasionando cores diferentes nas artêmias, tais como: vermelhas, marrons, rosadas, brancas e até quase pretas.

Mas todas, independente da coloração, tem a mesma composição de 62,8 % de proteína, 6,8% de óleo e 30% de água.

Artêmia congelada, acondicionada no congelador, dura anos e anos, sem alterar absolutamente a sua composição, já a artêmia hidratada não poderá ser guardada na geladeira, apenas em ambiente natural, mesmo depois de aberta.

Os peixes vivem melhor com um cardápio bem variado de alimentos.

O GÊNERO ARTÊMIA

Composto de minúsculos camarões marinhos, constituem uma das formas mais primitivas de vida dos crustáceos.

Eles são conhecidos como "camarão de salmoura" ou "brine shrimp"; estes animais de pés em forma de chapa (phyllopoda) não possuem barbatanas como os peixes, mas em compensação possuem muitas pernas com as quais se locomovem na água.

A utilização deste rico alimento apresenta as seguintes vantagens sobre os outros disponíveis no mercado:

São marinhos, imunes e isentos de parasitas ou outros organismos de água doce, não trazendo qualquer perigo ou risco de doenças aos alevinos;

São minúsculos, não comprometendo o oxigênio existente na água do aquário;

São fáceis de eclodir, bastando que a água esteja alcalina, com densidade entre 1023/1025 e contenha boa quantidade de sal marinho, uma ou duas colheres de sopa - dependendo do volume do recipiente;

Sua coleta é fácil: após 24 ou 36 horas, dependendo da temperatura (calor ou frio) e do tipo do cisto, a coleta é feita através de uma peneira de malha bastante fina;

Os cistos duram, em local fresco e seco, por mais de 10 anos sem perder a sua fertilidade.

ARTEMIA SP

É um crustáceo branquiópode, encontrando-se em todos os continentes, em salinas ou lagos salgados, acima de 70o/oo onde os predadores não sobrevivem, sendo relativamente fácil, antes da época das chuvas, encontrar os seus ovos junto à margem, arrastados pelo vento.

Estes ovos, com cerca de 200-300µm de diâmetro, são cistos em diapausa, como forma de adaptação a condições ambientais adversas (como a temperatura e a salinidade) e que após rehidratação dão origem a novos animais. A dimensão de Artemia sp. varia entre ±0,45mm (náuplio) a 1,5 cm (adulto).

Alguns autores continuem a considerar apenas a designação Artemia sp. devido à dificuldade de uma correta identificação, atualmente consideram-se já algumas espécies como Artemia franciscana, Artemia persimilis, Artemia sinica e Artemia salina (= A.tunisiana).

Quanto à reprodução Artemia sp. pode ser , com machos e fêmeas em igual proporção, ou pode ser partenogenética.

A alteração do seu comportamento reprodutor surge como resposta a condições adversas do meio (ex: secas, temperaturas extremas, salinidade muito elevada, escassez de alimento). Em ambos os casos as fêmeas poderão produzir dois tipos de ovos, em função de adaptação a condições ambientais:

aqueles cujo desenvolvimento embrionário se desenrola dentro do útero da fêmea, nascendo diretamente sob a forma de náuplios livres (ovoviviparidade);

os que ao chegarem ao estádio de gástrula incipiente, dentro do útero da fêmea, param o seu desenvolvimento, são cobertos por um córion resistente procedente das glândulas da casca e libertados sob a forma de cistos (oviparidade). Este comportamento está perfeitamente determinado, independentemente da espécie ou estirpe e quaisquer que sejam as condições ambientais.

O córion ou casca é de natureza lipoproteica impregnada de quitina e de hematina. Esta tem um papel importante na manutenção da estrutura e proteção contra as radiações ultra-violeta.

A concentração em hematina determina a côr do córion, mais ou menos escura.

Os cistos são gástrulas em diapausa ou criptobiose como forma de assegurarem a sobrevivência da espécie resistindo às condições desfavoráveis do meio.

Artemia sp. é um alimento ideal para peixes e crustáceos que possam ingerir presas de dimensão superior a 0,5mm. A sua utilização em aquacultura e aquariofilia deve-se a vários fatores:

disponibilidade de cistos. Os cistos são embriões, na fase de gástrula em estado de diapausa ou criptobiose, podendo ser conservados por longos períodos e que eclodem, ao fim de 24/36 horas, quando são introduzidos em água, em condições ambientais adequadas. Ao eclodirem dão origem a náuplios;

facilidade de cultura em grandes concentrações, ± 250 náuplios por mililitro, e crescimento rápido, de ± 450µm a 1,5 cm em 15 dias (25°C). O seu crescimento e facilidade de manipulação permite a sua utilização em diversas fases dos cultivos larvares de acordo com a dimensão da larva, uma vez que presas de maiores dimensões diminuem o esforço de captura por parte das larvas e são necessárias em menor número;

possibilidade de modificação do seu perfil nutritivo com a bioencapsulação com produtos adequados (ricos em ácidos gordos poli-insaturados, vitaminas, etc.);

possibilidade de servirem como veículo de transporte de substâncias para as larvas (ex. antibióticos).

Existem no mercado cistos de diversas estirpes de Artêmia sp. de diferentes proveniências, com diferentes dimensões e diferente composição em ácidos gordos poli-insaturados (HUFA) que, são de extrema importância para as larvas de peixes marinhos, como fonte de energia e como constituintes dos fosfolípidos das membranas celulares.

A conservação dos cistos deverá ser feita de modo a que permaneçam secos (desidratados), de preferência em vácuo, e a baixas temperaturas.

Podem mesmo ser congelados mas deverão estar uma semana à temperatura ambiente antes de serem postos a eclodir.

OBTENÇÃO DE NÁUPLIOS

Os cistos têm uma forma bi-concava e vão aumentar de volume ficando com a forma esférica ao fim de 1 a 2 horas após a inclusão em água. Quando o embrião está completamente desenvolvido, o córion rompe-se como resultado da acumulação de glicerol.

A rotura da casca (córion) dá-se ao fim de 12 a 20 horas de hidratação, este período de tempo depende da estirpe e da temperatura de incubação, e o embrião rodeado por uma membrana embrionária transparente emerge lentamente e fica visível.

O náuplio inicia uma série de movimentos, rompe a membrana e liberta-se para o exterior. Quando o córion se rompe estamos na fase de pré-emergência e, quando o náuplio emerge rodeado pela membrana embrionária estamos na fase de "umbrella" ou pré-náuplio.

Após o rompimento desta membrana, o náuplio encontra-se na fase instar I: possui 450-475 µm de comprimento, a sua cor é alaranjada devido às reservas vitelinas que possui e nada através do batimento das antenas. Na fase instar II, após a 1ª muda, o náuplio possui entre 600-650 µm de comprimento e é mais translúcido. Após a 2ª muda, estamos em instar III, metanáuplio, possuindo o náuplio entre 700-800 µm, as reservas vitelinas estão praticamente esgotadas.

Os náuplios em instar I possuem muito mais reservas lipídicas, que vão decrescendo para os estádios mais avançados, pelo que deverão ser utilizados como alimento nesta fase. À temperaturas de 26-28 ºC, a passagem de instar I a instar II, dá-se em cerca de oito horas. Nesta fase, inicia a alimentação exógena composta por microalgas, bactérias e pequenas partículas variadas (1-50 µm). Os cistos podem ser descapsulados (remoção do córion através da dissolução em hipoclorito de sódio) ou postos a eclodir diretamente em água doce, salobra ou salgada, de acordo com a preferência da estirpe utilizada, em tanques com a forma cilidrico-cónica, transparentes ou translúcidos. Ambos os métodos podem ser utilizados de acordo com as infra-estruturas presentes.

A incubação dos cistos é uma fase importante de modo a assegurar uma máxima taxa de eclosão. Esta deverá ser feita do sob as seguintes condições:

temperatura entre 25-30 ºC;

luz intensa, mínimo de 1000 lux, durante todo o processo (24h-28h), ou no mínimo nas primeiras horas após a total hidratação dos cistos. A luz, nas primeiras 4 a 5 horas é de extrema importância porque os cistos são sensíveis à luz que estimula o reinício do metabolismo e os primeiros estádios da eclosão;

salinidade 20 a 35o/oo. No entanto, de acordo com a espécie poderá situar-se entre 15 e 70o/oo, e com certas estirpes obtêm-se melhores resultados com valores inferiores, que podem atingir 5o/oo.

pH 8 ou acima deste valor, pode ser corrigido com (CO3Na2 ou NaHCO3 - até 1g/l), principalmente em grandes densidades de incubação). Os metabolitos da eclosão fazem baixar o pH, o que pode levar à diminuição das taxas de eclosão (20-25%).

arejamento contínuo e forte, sem difusor, de forma a manter os cistos em suspensão e o O2 dissolvido acima de 5 mg/l, (mínimo 2mg/l).