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30 de nov. de 2018

Como Criar Guppys - Guppies Lebistes - Barrigudinhos

Os guppies (Guppys) – também conhecidos como lebistes ou barrigudinhos – exibem belas cores, são fofos e fáceis de cuidar. Ou seja, são os peixes de estimação perfeitos. Se pretende manter o aquário cheio com essas belezinhas, é preciso aprender sobre os cuidados necessários com a saúde e a reprodução desses bichinhos.

1ª Parte
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1 - Selecione os peixes certos. Leve em conta o número de filhotes, a cor e o formato de cauda desejado. As características dos pais determinarão a aparência dos alevinos (como são chamados os filhotes de peixe).
Número de peixes: Geralmente, são escolhidas duas ou três fêmeas para um macho. Quando há apenas uma para o macho, ele torna-se agressivo e a persegue por todo o aquário. Mas se há outra ou mais duas, a atenção do macho é dividida entre elas. Como resultado, o processo de cruzamento fica menos estressante para as fêmeas.
Cores: Há vários padrões básicos para os lebistes. Eles incluem o Selvagem (coloração cinza ou verde-oliva), Albino (cores claras ou branco com olhos vermelhos), Pastel (cores claras com pigmentos pretos) e Azul cintilante.
Forma da cauda: Ela pode variar desde uma barbatana traseira arredondada até o formato de uma espada. A variedade é grande. Os tipos mais comuns são o Delta (formato grande e triangular), o Fantail (do Inglês “fan”, que significa “leque”) e o Round tail (uma cauda pequena e redonda).
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2 - Escolha o aquário adequado para a procriação. Ele deve ter capacidade para 40 a 75 litros com um aquecedor e um filtro suaves. Isso porque um filtro muito forte pode sugar os peixes, o que pode ser fatal. Caso ele seja potente demais, cubra a abertura com uma meia-calça. Esse quebra-galho permitirá que a água continue sendo limpa e protegerá os filhotes.
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3 - Prepare o aquário. Infelizmente, os guppies adultos tendem a devorar os filhotes (o instinto paternal e maternal não são o forte desse peixe!). Para evitar esse problema, faça esconderijos para os alevinos para que possam se proteger depois de nascerem. Uma boa alternativa é usar plantas aquáticas flutuantes, tanto as que ficam no fundo como as que ficam mais próximas à superfície. Assim, eles poderão se esconder e, quando quiserem, poderão também nadar até a parte de cima do aquário (como costumam fazer quando estão saudáveis).
Não use substrato. Ele é composto de pedregulhos usados para cobrir o fundo do aquário. Mas para criar filhotes, o melhor mesmo é que essa parte do aquário esteja sem nada. Desse modo, a limpeza fica muito mais fácil e você poderá visualizar melhor a quantidade de alevinos vivos e a quantidade de comida que eles estão consumindo.
Entre os acessórios que fornecem um bom abrigo para os filhotes estão o musgo de Java e as franjas de lã ou de algodão (você pode até fazê-las em casa mesmo usando lã verde e assistindo a vídeos no YouTube com o termo “spawning mop”).
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4 - Ajuste o aquário às necessidades dos peixes. Regule a temperatura para cerca de 25º C durante o período em que as fêmeas e machos estão juntos. Antes de colocá-los no aquário de procriação, compre uma ração de maior valor nutricional a fim de favorecer o nascimento de uma cria saudável.
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5 - Coloque os guppies no aquário de procriação. Agora, é hora de esperar até que eles cruzem. Assim que notar que a fêmea está grávida, coloque o macho de volta no aquário normal. Pode-se identificar a gravidez através de uma marca escura no abdômen da fêmea (chamado de ponto gravídico). Quando os ovos são fertilizados, essa mancha escura fica ainda mais acentuada.
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6 - Saiba identificar se a fêmea está prestes a dar à luz. Geralmente, o período de gestação dura de 26 a 31 dias. Quando ela está pronta para parir os alevinos, o estômago fica enorme e o ponto gravídico torna-se extremamente preto (ou marrom escuro, no caso de guppies albinos e pastéis). O curioso é que a barriga dela fica quadrada feito uma caixa de papelão em vez de crescer arredondada. Outro fato interessante é que essa espécie de peixe dá à luz filhotes vivos em vez de ovos. Será preciso acompanhar de perto a fêmea no período próximo ao parto para que ela possa ser imediatamente retirada do aquário após parir os alevinos. Caso contrário, eles podem acabar virando alimento para a mãe.
Alguns dos sinais de que ela vai entrar logo em trabalho de parto são: mudanças no comportamento (ela fica muito quieta, procurando isolar-se), tremedeira (contrações), o ato de tentar ficar o máximo possível perto do aquecedor ou uma mudança súbita no apetite (incluindo se recusar a comer ou cuspir a comida.)

2ª Parte
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1 - Retire a fêmea do aquário de reprodução depois que os alevinos nascerem.Embora isso possa parecer uma prática cruel, saiba que eles já nascem completamente prontos para sobreviverem por conta própria. Além disso, como dito acima, as mães às vezes resolvem devorar os próprios filhotes.
Caso não possa estar presente no momento do parto, pelo menos deixe várias plantas aquáticas no aquário para que os alevinos possam se esconder nelas.
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2 - Mantenha o aquário limpo e a uma temperatura adequada. A cria precisa viver em um ambiente cuja temperatura fica em torno de 25,5 graus Celsius. Procure mantê-la assim até que os filhotes se tornem adultos. Não se esqueça de fazer uma faxina com frequência, usando um sifão elétrico próprio para aquários e de trocar 40% da água a cada dois ou três dias para deixá-la sempre limpa.
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3 - Saiba como alimentar os peixes corretamente. Os barrigudinhos gostam de artêmias salinas (um tipo de camarão), micro vermes ou ração em flocos. Eles devem ser alimentados duas vezes ao dia e o cardápio pode incluir carne e legumes. Pode-se usar raspas de legumes e ração em flocos. Só é preciso tomar bastante cuidado para não colocar comida demais, pois os alevinos são pequenos e comem pequenas quantidades por vez. Logo, se você colocar comida demais no aquário, o excesso que acabar estragando dentro da água pode causar uma intoxicação alimentar ou a contração de doenças. Nos piores casos, os filhotes podem chegar a morrer.
Filhotes recém-nascidos devem ser alimentados com artêmias salinas que acabaram de sair das ovas. Esse é o alimento que melhor garante um crescimento saudável. E, se quiser deixá-los contentes, experimente colocar uma pequena quantidade de espinafre cozido no aquário.
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4 - Tome os cuidados necessários para garantir a saúde dos filhotes. Dentre eles está a remoção dos mortos. É fácil retirá-los, pois eles ficam boiando na superfície da água. Procure registrar a quantidade de mortos para poder identificar a causa do problema. Algumas das medidas que ajudam a impedir que as perdas continuem são a troca da água e do tipo de ração e de alimentos. E lembre-se de que qualquer resíduo acumulado é prejudicial para a saúde dos guppies filhotes.
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5 - Transfira os filhotes para o aquário normal depois que atingirem um bom tamanho (o suficiente para não serem devorados pelos outros peixes).Geralmente, eles ficam maiores com cerca de um mês e meio a dois meses de idade, quando tornam-se aptos para se defenderem sozinhos fora do criadouro. Eles podem ser colocados em um ambiente que comporte peixes não-agressivos, ser vendidos a uma loja de animais de estimação ou dados como presente para amigos. (Fonte: wikihow)

26 de nov. de 2018

O básico sobre criação de Ciclídeos Africanos em aquários

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A família Cichlidae sempre despertou um grande fascínio no mundo do aquariofilismo, talvez pelo comportamento peculiar ou então pelo colorido exuberante de seus membros, dentre eles, ao longo dos anos, os ciclídeos originários dos lagos africanos se tornaram alvos da admiração e dedidação de aquaristas de todo o mundo, sendo os peixes que mais se aproximam dos coloridos peixes marinhos, mas manter um aquário de Ciclídeos africanos, requer certas atenções especiais, que não são observadas em outros tipos de aquários, então vamos saber o que é necessário para se obter sucesso na manutenção desses famosos peixes, da maneira mais simplificada possível. 

QUANTO AO PH E ÀS DUREZAS:

Para um aquário composto por habitantes do Lago Tanganyika, devemos manter o pH aproximado entre 8,5 a 9,2. Quanto à dureza total, ela deverá variar entre 11 a 17 dH, e a dureza em carbonatos, entre 16 a 19 dH.    
Para montarmos um aquário com habitantes do Lago Malawi: Quanto à composição química da água com relação ao pH, deveremos ter uma variação entre 7,5 a 8,5. Quanto à dureza total da água, esta poderá encontrar-se entre 4 a 6 dH. Enquanto que dureza em carbonatos poderá encontrar-se por volta de 6 a 8 dH.    
Para quem quiser montar um aquário com os habitantes do Lago Victoria, o pH da água deverá encontrar-se, em média, entre 7,5 a 8,5. Sua dureza em carbonatos deverá variar entre 2 a 8 dH, enquanto que sua dureza total poderá variar entre 4 a 6 dH.
Contudo, uma observação é válida: a maioria dos Ciclídeos Africanos é bastante flexível com relação as suas preferências quanto às Durezas da água, especialmente se foram criados em cativeiros. Todavia, dificuldades poderão ocorrer quanto à procriação de algumas espécies se os padrões de Durezas não corresponderem aos presentes em seus habitats naturais.    
Outra observação pode ser feita. Embora não sejam rigorosos os critérios quanto às Durezas, também é sabido que se estas forem mais ou menos seguidas, proporcionarão às espécies cores mais vivas e brilhantes, maior expectativa de vida, maior resistência a doenças e um desenvolvimento em geral mais adequado.

QUANTO À ALCALINIZAÇÃO E AO ENDURECIMENTO DA ÁGUA:

Para alcalinizar e endurecer a água do aquário, deixando-a própria aos Ciclídeos Africanos, você poderá optar por:
a) utilizar um substrato que proporcione a alcalinização da água;
b) utilizar rochas que proporcionem a alcalinização da água;
c) utilizar produtos químicos.

Aqui vale uma observação: o aquarista poderá utilizar apenas 1 desses 3 artifícios, 2 desses 3 artifícios ou mesmo os 3 artifícios ao mesmo tempo. Não haverá problema algum nessas mesclas. O que deverá ser levado em conta é a qualidade da água ideal para constituirmos um habitat saudável para nossos Ciclídeos Africanos.

QUANTO AO SUBSTRATO:

Quanto ao substrato, o aquarista poderá optar por dois tipos:
a) os neutros, ou seja, que não alcalinizarão a água.
Estes poderão ser: - Areia de piscina
- Pedras de rio em forma de substrato, com qualquer tipo de granulometria.

Obs.: Se os seus Ciclídeos Africanos apreciarem mexer ou cavar muito no substrato, e você se incomodar com isto, o melhor será optar por um substrato mais graúdo, pois só assim a decoração tenderá a ficar no lugar.

b) os que especificamente alcalinizam e endurecem a água. Entre as inúmeras variedades que existem, pode-se citar algumas mais comuns: - African Cichlid Mix: substrato específico para Ciclídeos Africanos que alcaliniza e endurece a água;
- Halimeda (esqueleto calcáreo de algas marinhas): alcaliniza e endurece a água;
- Aragonita (mineral composto em sua fórmula por Carbonato de cálcio) em granulometria ideal para compor substratos: alcaliniza e endurece a água;
- Dolomita (mineral composto em sua fórmula por Carbonato de cálcio e Carbonato de magnésio) em granulometria ideal para compor substratos: alcaliniza e endurece a água, porém com o tempo perderá estas suas propriedades. Devendo ser assim, substituída por um novo substrato dolomita.
- Conchas (invólucro duro e calcáreo de certos animais, principalmente moluscos) pequenas ou moídas: alcalinizam e endurecem a água, porém com o tempo perderão estas suas propriedades. Devendo ser assim, substituídas por um novo substrato de conchas.
E QUANTO À QUANTIDADE DE SUBSTRATO: este poderá alcançar no aquário, em média, uns 5 a 7 cm de altura.

QUANTO À DECORAÇÃO:

É importante que os aquários montados para abrigar as espécies de Ciclídeos Africanos, contenham rochas. E por que isto? Porque em seu habitat natural, os Ciclídeos Africanos habitam áreas com um relevo montanhoso e rochoso. Portanto, paredões, aglomerados, ou tudo nesse sentido que sua imaginação puder construir, serão muito bem-vindos e apreciados por estas espécies. E quais os tipos de rochas adequadas? Citemos alguns exemplos, mas as variedades são muitas:
  • Seixos de rio, que proporcionam um pH neutro;
  • Pedras calcáreas em geral, que alcalinizarão e endurecerão a água.
E por que tais pedras têm estas propriedades? Porque são constituídas de Carbonato de cálcio e/ou de Carbonato de magnésio, sob a forma de Calcita, Aragonita ou Dolomita.    
Citemos alguns exemplos mais comuns destas pedras: a própria pedra Dolomita, a própria pedra Aragonita, o Mármore, o Alabastro, a Marga, etc.
Uma dica: Para que as rochas, posteriormente, não desmontem dos aglomerados que viermos a construir com elas, poderemos colá-las, umas às outras, com silicone próprio para o uso em aquários. Assim, pouparemos trabalho nosso na construção de tais tocas novamente, evitaremos quaisquer rachaduras nos vidros que os seus desmoronamentos poderão vir a causar, bem como possíveis ferimentos nos peixes.
Além das inúmeras variedades, confeccionadas para todos os gostos, de decorações neutras normalmente utilizadas em aquários de água doce comuns, e que também poderão fazer parte da decoração de aquários para Ciclídeos Africanos, existem aquelas que poderão ser utilizadas, além da finalidade de embelezamento do aquário, com o intuito de proporcionar alcalinização e endurecimento de sua água. Podemos citar como exemplos: objetos para aquários que contenham Halimeda, objetos para aquários em cimento (pois o cimento corresponde a um pó que é obtido com a trituração de calcáreos), conchas, etc. Corais mortos poderão também fazer parte de nossa decoração.

QUANTO À ALCALINIZAÇÃO E ENDURECIMENTO POR MEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS:

Para alcalinizarmos a água:
a) Poderemos utilizar produtos especializados no mercado para isto, denominados de alcalinizantes;
b) Ou, além desta primeira opção, poderíamos utilizar Carbonato de sódio ou Bicarbonato de sódio (que é obtido a partir da reação de Gás carbônico com Carbonato de sódio).
Para aumentarmos a dureza total:
a) Poderemos utilizar sais específicos para Ciclídeos Africanos;
b) Ou poderemos aumentar a dureza em carbonatos e/ou a dureza em não carbonatos da água. Pois ambas, juntamente, compõem a chamada dureza total.
E para aumentar a dureza em não carbonatos: poderemos utilizar Sulfato de cálcio e/ou Sulfato de magnésio.
E para aumentar a dureza em carbonatos:

a) Poderemos utilizar Carbonato de cálcio (ou Bicarbonato de cálcio) e Carbonato de magnésio (ou Bicarbonato de Magnésio).
b) Ou, preferindo, poderemos utilizar algum produto tamponador industrializado, à venda no mercado de aquarismo.

Obs.: Um mesmo valor na escala de Dureza total poderá ser alcançado através de mais de uma combinação, quanto à quantidade, desses sais de Sulfatos e Carbonatos na água.
A dosagem para aplicação desses sais não é certa. Portanto, aplique-os aos poucos e vá medindo as alterações até que estas alcancem a escala desejada. Por precaução, não realize mais do que uma alteração por dia.

QUANTO À FILTRAGEM:

O sistema de filtragem ficará ao gosto do aquarista. Contudo, o ideal é a utilização de uma filtragem que rode 5 a 7 vezes por hora o volume total do aquário.    
Uma observação: a qualidade da água é muito importante, melhor dizendo: é ESSENCIAL. Pois é dela que o animal dependerá 24 horas por dia, 360 dias por ano, para sua sobrevivência, adequado desenvolvimento e manutenção. Portanto, para que a qualidade da água estabeleça-se e um ecossistema saudável possa ser mantido, entre outros fatores, necessária será uma boa filtragem.

QUANTO À MANUTENÇÃO:

Manter um aquário com Ciclídeos Africanos não exigirá do aquarista maior trabalho ou mais "dificuldades" do que a manutenção de um aquário “normal”. E quando se fala isto, quer-se dizer:
a) que trocas, exatamente como são feitas em outros tipos de aquários, deverão ocorrer semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, e nas proporções correspondentes à vontade e ao gosto do aquarista, ou em relação à necessidade particular que cada aquário contém;
b) que a água para reposição deverá ser desclorada ou condicionada (com um produto que retire o cloro, cloramina e qualquer metal pesado que a água venha a possuir) e devidamente equilibrada, conforme os parâmetros do aquário, quanto ao pH e às durezas;
c) que a limpeza dos vidros, pedras ou objetos, para fins estéticos, deverá ser realizada toda vez que, ali, houver algum aparecimento de algas.
Por falar em algas, vale à pena comentar: é “lenda” dizermos que aquários onde são mantidos Ciclídeos Africanos, propiciam o surgimento das mesmas. O surgimento de algas nada tem haver com o tipo de peixe criado num aquário, e sim com excessos de exposições à luz, solar ou artificial, deficiências de uma forma geral com relação à conservação ou manutenção do aquário, excessos na alimentação das espécies, ou mesmo com relação à quantidade de peixes no aquário mantida.

QUANTO À ILUMINAÇÃO:   
 
Necessária não será uma iluminação durante longos períodos, bastando 2 a 3 horas de incidência de luz nos aquários de Ciclídeos Africanos. Pois em seus habitats naturais, a média de incidência de luz solar direta corresponde a esta mesma quantidade supra-referida.     A quantidade de Watts a ser utilizada pode ser pouca. A regra geral de mais ou menos 1 Watt por litro não é necessária, contudo, se o aquarista assim desejar, poderá ser utilizada. O critério com relação à quantidade de luz ficará mais ao gosto do próprio aquarista.    
O tipo e a tonalidade das lâmpadas poderão ser quaisquer, ficando também ao gosto particular esta escolha.    
O aquarista também poderá utilizar, ao invés de lâmpadas, a iluminação natural, ou seja, poderá deixar o aquário em um local iluminado. A partir daí, quando for dia o aquário terá claridade e quando for noite, não.

QUANTO À TEMPERATURA:
  • Para um aquário com habitantes do Lago Malawi, a temperatura deverá em média estar entre 23 a 28° C.
  • Para um aquário com habitantes do Lago Tanganyika, a temperatura deverá variar em média entre 23 a 27° C.
  • Para um aquário composto por habitantes do Lago Victoria, a temperatura poderá variar entre 23 a 28° C.
QUANTO À UTILIZAÇÃO DE PLANTAS:

Quaisquer plantas poderão ser utilizadas num aquário que comporte Ciclídeos Africanos, desde que consigam resistir aos níveis de pH e durezas específicos a esta Família.    
Também a flora necessitará ser resistente, pois muitos Ciclídeos Africanos adoram cavoucar, mexer ou mesmo empilhar o substrato. Portanto, para que as plantas não sejam totais e periodicamente desenterradas e, por conseqüência, danificadas, algumas medidas poderão vir a ser tomadas, como por exemplo, *a colocação, ao redor de onde estas plantas forem enterradas, de um substrato que possua uma granulometria graúda. Este evitará que os Ciclídeos Africanos tenham força para ali remexer.    
Outra, porque algumas espécies possuem hábitos herbívoros, as plantas poderão ser facilmente beliscadas ou comidas. Portanto, tais espécies não deverão ser adquiridas se for desejo do aquarista manter algum tipo de plantas no aquário.

ESCLARECIMENTOS FINAIS:

As espécies de Ciclídeos Africanos, de uma forma geral, caracterizam-se pela resistência. Portanto, desde que mantidas em aquários adequados, desde que devidamente alimentadas e desde que o aquário receba as corretas manutenções, dificilmente adquirirão doenças.     Ciclídeos Africanos estão acostumados a águas movimentadas, portanto, quanto a isto não haverá "problemas" na hora da utilização de aeradores. Claro, sem exageros!!!




Os Lagos Africanos, Malawi, Tanganyika e Victória - Ciclídeos Africanos


Lago Malawi




O Lago Malawi localiza-se na parte meridional da África, compondo o chamado Complexo ou Sistema Great Rift Valley.    
É circundado por 3 países: Malawi (a oeste e ao sul), Tanzânia (ao norte e leste) e Moçambique (a leste). Nestes dois últimos países, o Lago Malawi também é conhecido como Nyasa e Niassa, respectivamente.    
É o 9° lago em extensão no mundo, com cerca de 600 Km de comprimento.
Possui uma largura não homogênea, ou seja, que varia em alguns pontos do Lago. Portanto, podemos dizer que a máxima largura encontrada no relevo do Lago Malawi corresponde a cerca de 87 Km e a mínima corresponde a cerca de 16 km.    
Sua superfície estende-se por volta de uma área correspondente a 30.000 km².    
E sua linha costeira mede por volta de 245 Km.    
É o terceiro maior lago da África.
Possui uma profundidade máxima por volta de 760 metros e uma profundidade média por volta de 290 metros.    
Tem um volume correspondente a 8400 Km³.    
O Lago Malawi é o lago situado mais ao sul, em comparação com os outros Lagos que compõem o Complexo denominado de Great Rift Valley da África.
Sua formação deu-se por meio de fenômenos sísmicos e vulcânicos entre 1 ou 2 milhões de anos atrás. Fenômenos estes que proporcionaram a movimentação do solo e por conseqüência, rachaduras no mesmo, originando a formação do Lago, que primeiramente era menor, posteriormente obteve um aumento em sua largura, para, por final, ocorrer um aumento de sua extensão.    
Quanto à biologia do Lago:    
O Lago Malawi é bastante conhecido por sua fauna diversificada, tanto que organismos internacionais são responsáveis por sua conservação e gerência.
Sabe-se que, em média, de 500 a 1000 ou mais espécies e 49 gêneros da família dos Ciclídeos vivem no Lago Malawi. A maioria, contudo, ainda não foi descrita.    
A quantidade de espécies de Ciclídeos encontrada no Lago Malawi é a maior com relação a qualquer outro lago do mundo. Para ter-se uma idéia, a diversidade de espécies encontrada no Lago Malawi consegue ser maior do que todas as espécies de água doce encontradas nas águas da Europa e América do Norte juntas.    
Quanto aos Ciclídeos do Lago Malawi, os estudiosos dividem-nos em duas espécies: M-bunas e Não-Mbunas (incluindo-se nesta categoria os Haps e Peacoks).    
Os Mbunas encontram-se prevalentemente nas zonas litorâneas do Lago. 1/3 da costa do Lago Malawi é composta por rochas. A maior difusão de Mbunas encontra-se nas zonas do Lago onde haja formações rochosas.
As algas e outros microorganismos que cobrem as rochas e pedras adentradas no Lago, constituem a principal fonte de alimentação para os Mbunas.    
Além da característica de rochosidade da linha litorânea do Lago Malawi, podemos encontrar partes desta linha, em minoria, compostas por areia. É aí onde a maioria dos Haps e Peacocks vivem.    
Apenas umas poucas espécies de Ciclídeos habitam outras áreas do Lago, principalmente as que são próximas aos locais de desembocamento de outros rios no Lago Malawi.    
Enfim, o litoral do Lago Malawi tem como característica a rochosidade e a arenosidade.
Além das inúmeras espécies de peixes, podemos citar outros tipos de fauna existentes no Malawi, são elas:     Zooplankton: Mesocyclops Leuckarti, Diaphanosoma Excisum, Bosmina Longirostris, Diaptomus sp.    
Podemos também citar a flora do Lago:     Macrophytes emersas: Phragmites Mauritianus.
O índice de concentração de clorofila encontrada no Lago, varia conforme a profundidade em questão. A uma profundidade de mais ou menos 10 metros, a média anual encontra-se por volta de 0.70 micro g. A uma profundidade de 50 metros, a média anual encontra-se por volta de 0.55 micro g.    
O Lago Malawi é caracterizado, também, por suas marés ou correntezas. Incomum é não tê-las. Por isto os habitantes de tal Lago estão acostumados a águas movimentadas.    
Quanto à composição química do Lago, o pH deste tem uma variação entre 7,5 a 8,5. Essa diferença de valores dá-se, principalmente, em razão do nível de dióxido de carbono disssolvido na água. Em áreas de águas mais turbulentas, onde a aeração é maior e o dióxido de carbono dissolvido é menor, o pH é mais alto. Podemos citar como exemplo a superfície do Lago. Enquanto que em zonas mais profundas do Lago, onde as águas são mais calmas, o nível de dióxido de carbono dissolvido é maior, por consequência o pH é mais baixo.    
A dureza total da água deste Lago encontra-se entre 4 a 6 dH. Enquanto que dureza em carbonatos encontra-se por volta de 6 a 8 dH.
O Lago Malawi encontra-se a uma altitude de 500m em relação ao nível do mar.    
No Lago predomina o clima tropical. Quanto à temperatura na superfície do Lago, ela varia entre 23 a 28° C. Contudo, de novembro a abril, ela poderá chegar a 30° C. Quanto às demais partes do Lago, geralmente podemos encontar uma temperatura homogênea de uns 21° C. Ventos provenientes do sudeste, principalmente entre junho a agosto, causam variações de temperatura na superfície do Lago Malawi, principalmente na parte ao sul. A temperatura nesta área poderá chegar a 20° C.    
Precipitações também provocam alterações de temperatura na superfície do Lago.   
Apesar de haver variações de temperaturas, estas não caem muito e, portanto, não há períodos de congelamento no Lago Malawi.

O Lago Malawi possui um índice pluviométrico correspondente, em média, entre 1000 a 1300 mm anuais.    
Ao final da estação de chuvas, mais ou menos em maio, o nível do Lago pode estar mais alto, por volta de 1 a 2 metros a mais do que em relação ao nível que fica no fim da estação seca e ventosa. Podemos observar assim, que o Lago Malawi apresenta um volume relativamente regular de suas águas.    
O Lago Malawi possui uma única bacia fluvial, com cerca de 706 metros de profundidade, próxima a costa oeste e por volta de 45 km, ao norte, da Baía Nkhata.    
O Lago possui em média 2,5 a 3 horas de incidência de luz solar.    
A variação de temperatura estacional e as chuvas também podem fazer variar notavelmente a visibilidade da água. A transparência da água, dependendo do mês do ano, pode ser pouca ou alcançar uma variação em torno de 13 a 23 metros.
Outra informação: pela disposição que o Lago Malawi tem, impedida é a grande circulação vertical da água. Desta forma, somente nos primeiros 200 metros de profundidade há oxigênio suficiente para permitir vida evoluída. Abaixo disto, somente microorganismos anaeróbicos conseguem viver. Algumas outras curiosidades gerais:

O Lago Malawi é muito utilizado para a navegação, mergulho observatório, turismo pesqueiro ou pesca profissional. Várias localizações do Lago atraem o interesse de viajantes, especialmente durante a estação das secas onde a transparência das águas é maior.    
Aproximadamente, 21000 toneladas de peixes são apanhados por ano, alguns dos quais são exportados para todo o comércio de aquarismo no mundo. O Cabo Maclear e a Baía Nkhata são os lugares do Lago que, geralmente, abastecem tais atividades.
Na zona meridional do Lago, próximo a Monkey Bay, encontra-se o primeiro parque natural de água doce do mundo: “Lake Malawi National Park”. Fundado em 1980 para proteger e estudar as centenas de espécies de Ciclídeos no Lago e outras particularidades do parque. Desde 1984 é patrimônio da Unesco.    
O crescimento agrícola, populacional e industrial pesqueiro, principalmente na parte meridional da captação do Lago Malawi, está causando preocupação entre os ecologistas em razão do desmatamento e das mundanças possíveis que poderão existir com relação à química da água e à biodiversidade existente no Lago. Estes danos, inclusive poderão repercutir na própria saúde dos habitantes nativos de tais áreas.
Não existe, no entanto até agora no Lago Malawi, contaminação tóxica. As áreas de pesca e de estabelecimento de colônias, até o presente momento, não produziram poluição significativa que alterasse o ecossistema do Lago.
Bibliografia:
Eccles, D. H. (1974) An outline of the physical limnology of Lake Malawi (Lake Nyasa), Limnol.
Oceanogr., 19: 730-743.
Herdendorf, C. E. (1982) Feature Article, Large lakes of the world. J. Great Lakes Res., 8 (3): 379-412.
Griffiths, J. F. (1972) Mozambique. "World Surveys of Climatology, Volume 10, Climate of Africa" (ed. Griffiths, J. F.), p. 404. Elsevier Scientific Publishing Company, Amsterdam, London, New York.
 

Lago Tanganyika 


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O Lago Tanganyika, localizado na parte meridional da África, também compõe o chamado Complexo ou Sistema Great Rift Valley.    
Em comparação com o Lago Malawi e o Victoria, o Lago Tanganyika encontra-se mais à oeste.
O Lago atinge os países da Tanzânia (à leste), Zaire (à oeste), Zambia (ao sul) e Burundi (à nordeste).    
Está a uma altitude aproximada de 700 metros acima do nível do mar.
O Lago Tanganyika é destacado por sua extraordinária extensão, de norte a sul, correspondente a mais ou menos 680 Km. Sendo o mais comprido do mundo.    
O tamanho de sua linha costeira é de 1900 Km.
É o 7° Lago mais largo no mundo, tendo em média 72 km de largura.    
É o 2° maior Lago da África, sendo o Lago Victoria o primeiro.    
Possui uma área de superfície aproximada de 33000 Km².
É o segundo Lago mais profundo do mundo, depois do Lago Baikal na Rússia, e o primeiro mais profundo da África, alcançando uma profundidade máxima correspondente a 1470 metros e uma média correspondente a 572 metros.
Tem 17800 Km³ de volume. 1/6 da água doce da Terra encontra-se somente nesse Lago.    
O Lago Tanganyika contém três bacias principais. Estas, formaram-se separadamente e posteriormente juntaram-se, quando os níveis de suas águas aumentaram, e assim permanecendo até o presente.
Todos os rios, exceto um, o Lukuga, correm para dentro do Lago Tanganyika. Esse Rio Lukuga, desta forma, é o único local de vazão do Lago. O Rio Lukuga inicia-se na metade da costa oeste, fluí a partir daí para oeste, para juntar-se ao Rio Zaire e escoar no Atlântico.    
Por este motivo, ou seja, pelo fato de que o Lago Tanganyika tem, ao mesmo tempo, inúmeros rios escoando em suas águas e apenas um único lugar para o seu escoamento, elevados níveis minerais permanecem nele.
Podemos concluir, à princípio, que há mais água entrando no Lago Tanganyika do que saindo... Contudo, existe a evaporação: 95% da água que sai do Lago Tanganyika dá-se através da evaporação. Porém, pela evaporação, não é possível ser “liberar” minerais. Desta forma, eles acumulam-se no Lago Tanganyika, somente conseguindo ser liberados através do Lago Lukuga. Conclusão: existem mais minerais entrando do que saindo, por isto a afirmação com relação a encontrarmos altos níveis minerais no Lago.
Em torno do Lago Tanganyika encontramos um relevo, que em geral, é composto por montanhas e rochas. Estas, facilmente alcançam alturas de 2000m. Pobre é o desenvolvimento da planície costeira deste Lago, com exceção do lado leste.    
O Lago Tanganyika é o menos acessível dos 3 grandes Lagos que compõem o chamado Complexo Great Rift Valley, pois o caminho que leva a ele é mínimo.    
Sua origem é muito antiga entre 7 a 12 milhões de anos, competindo apenas com o Lago Baikal na Rússia.    
Como já foi dito, o Lago Tanganyika formou-se a milhões de anos atrás, muito antes do Lago Malawi ou Victoria (que também são milenares), quando um poderoso vulcão ativo na região causou bruscas deslocações na crosta da terra. Por consequência, promovidas foram inúmeras fendas neste solo. Tais fendas, hoje, são conhecidas como Rifts.

Através dos milênios, essas fendas foram preenchidas com água proveniente de inúmeras correntes e rios, formando assim, o Tanganyika.    
Devido a sua antigüidade, o Lago Tanganyika passou por um longo periodo de isolamento, antes mesmo da existência da raça humana, resultando no fato de que um grande número de organismos nativos evoluíram nele. Como por exemplo: mais de 200 espécies de peixes, crustáceos (tais como o Platytelphusa Armata, e mais umas 8 espécies de caranguejos e umas 15 espécies de camarões), umas 60 espécies de moluscos (tais como o Grandideria Burtoni, Brazzaea Anceyi, Tiphobia Horei, Bythoceras Iridescens, Paramelania Domoni), esponjas, pelo menos uma espécie de cobra d’água, alguns gastrópodes, zooplankton (Cyclops, Diaptomus Simplex, Limnochida Tanganika), etc.
A fauna, devido a idade do Lago, é absolutamente diversa, em relação à escala da história da evolução atual, da dos Lagos Victoria e Malawi.    
Os representantes maiores e menores da família dos Ciclídeos são endêmicos do Lago Tanganyika.
Das mais de 200 espécies de peixes nativos no Lago, por volta de 176 são endêmicos. E dentro deste número de endêmicos, por volta de 30 gêneros são formados por Ciclídeos e 8 por não Ciclídeos. Os Ciclídeos, contudo, foram os que mais densa e extensamente colonizaram o Lago.
Observação interessante: Qualquer forma de vida que viva no Lago Tanganyika, mesmo que não seja endêmica a ele, por fim terminará, vamos dizer assim, por receber esta denominação. E o que quer dizer isto? Quer dizer que espécies que até agora agregaram-se ao Lago Tanganyika, acabaram tornando-se parte integrante de seu ecossistema, ao invés de simplesmente tornarem-se agentes causadores de desestabilização, como geralmente ocorre em outros lagos. Tal característica do Lago Tanganyika não será encontrada em nenhum outro lugar do mundo.    
Sobre a flora presente no Lago, podemos citar:
  • Macrophytes emersas: Cyperus papyrus, Thpha, Carex.
  • Macrophytes flutuantes: Nymphaea, Trapa, Azolla, Pistia.
  • Macrophytes submersas: Potamogeton, Ceratophyllum, Utricularia.
  • Phytoplankton: Kirchneriella, Treubaria, Chroococcus limneticus, Chrysochromulina parva, Chromulina sp., Nitzschia, Anabaena, Stephanodiscus sp., Strombidium.    
Quanto a outras características do Lago Tanganyika:    
O Lago Tanganyika tem por característica possuir bastante movimentação em suas águas. Contudo, a maior parte do Lago possui pouca oxigenação, abaixo de uns 100 ou 200 metros de profundidade ela não existe mais. A vida aquática, geralmente, encontra-se bem acima disto, utilizando como limite em relação à profundidade por volta de uns 40 a 50 metros. O motivo reside no fato de que, até esta profundidade, a oxigenação é maior.    
O pH da água do Lago Tanganyika varia entre 8,5 a 9,2.    
Sua dureza total varia entre 11 a 17 dH e sua dureza em carbonatos, entre 16 a 19 dH.    
Quanto à transparência da água, o Lago Tanganyika é um dos mais claros do mundo, possui uma transparência possível de ser alcançada até por volta de uns 20 metros. Mas ela dependerá muito da época do ano em questão, pois muitas vezes poderá ser menor do que este valor, alcançando profundidades de 14 metros ou mesmo menos.
Nos meses de fevereiro a abril, por exemplo, época de chuvas na região do Lago, a visibilidade da água é provavelmente a pior do ano. Já de junho a agosto, época em que a temperatura do ar é mais fresca, o Lago ficará mais claro, embora, às vezes, seja possível ocorrer algum florescimento de algas. De setembro a novembro, onde a temperatura do ar é bastante quente, a visibilidade do Lago é muito boa.    
Durante todo o ano a temperatura da água variará em média entre 23 a 27° C.    
Quanto ao equilíbrio da temperatura em relação ao movimento vertical das águas do Lago Tanganyika, esta estabelece-se homogeneamente por volta de até uns 50m de profundidade.    
Quanto às variações sazonais, a temperatura mantém-se homogênea com a superfície até uns 80 metros de profundidade. Nas demais profundidades do Lago, a temperatura mantém-se em média a uns 23 ou 24° C, independente da estação.    
As horas diárias de incidência de luz do solar no Lago são por volta de 2 a 3.    
Não existe período de congelamento no Lago Tanganyika.    
O Tanganyika possui uma precipitação anual por volta de 750 a 1000 mm.    
E uma variação entre 5 a 110 mm por ano. É possível informar, desta forma, que o nível anual de flutuação da água do Lago não é regular.   
Quanto à concentração de clorofila no Lago: a concentração de clorofila na parte sul do Lago Tanganyika alcança uma média de 0.7 micro g; na parte central, uma média de 4.5 micro g; e na parte norte do Lago alcança em média 1.5 micro g.
Quanto à concentração de nitrogênio encontrada na água do Lago, esta corresponde em média a 85 micro g na parte sul, 72 micro g na parte central e 50 micro g na parte norte.    
A concentração de fósforo fica em média em 10 micro g na parte sul do Lago; 4 micro g na parte central ; e 7 micro g na parte norte.
Outras curiosidades:    
O Lago, além se ser utilizado para a pesca, também o é para a navegação.    
Anualmente são pescados 518400 toneladas de peixe.

Quanto à deterioração do Lago Tanganyika: Não existe informação sobre sua contaminação tóxica. Nas áreas pesqueiras e habitacionais, não existe poluição considerável que alterasse o equilíbrio biológico do Lago.
Bibliografia:
Serruya, C. & Pollinger, U. (1983) Lakes of the Warm Belt. 569 pp. Cambridge University Press, Cambridge. Hutchinson, G. E. (1975) A Treatise on Limnology, Vol.1. Part 1, Geography and Physics of Lakes. 540 PP, Wiley-Interscience. New York. Muller M. J. (1982) Selected Climatic Data for a Global Set of Standard Stations for Vegetation Science. 306 pp. Dr. W. Junk Publishers, The Hague. Hecky, R. E., Fee, E. J., Kling. H. & Rudd J. W. M. (1978) Studies on the Planktonic Ecology of Lake Tanganyika. 51 pp. Western Region Fisheries and Marine Service, Department of Fisheries and the Environment, Winnipeg. Readle, L. C. (1981) The Inland Waters of Tropical Africa (2nd ed.). 468 pp. Longman Inc., New York.
Ssentongo. G. W., Durand, J. R. & Harbott, B. (1981) The rational exploitation of African aquatic ecosystems. The Ecology and Utilization of African Inland Waters (ed. Symoens, J. J., Burgis, M. & Gaudet, J. J.), pp. 167-175. United Nations Environment Programme, Nairobi.
Herdendorf, C. E. (1982) Large lakes of the world. J. Great Lakes Res., 8(3): 379-412.
 

Lago Victoria

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Localiza-se na parte meridional da África, compondo também o chamado Complexo ou Sistema Great Rift Valley.    
Em relação aos Lagos Malawi e Tanganyika, o Lago Victoria é o que localiza-se mais ao norte do Complexo Great Rift Valley.
O Lago ocupa uma larga depressão próxima ao equador, entre o leste e o oeste do Great Rift Valley.    
Entre os Lago Tanganyika, Malawi e Victoria, o Victoria é o mais novo.
O Lago Victoria é o maior dentre todos os lagos africanos. É o segundo Lago mais comprido do mundo. É o lago tropical maior do mundo.    
Sua extensão atinge 3 países: parte setentrional com a Uganda, parte meridional com a Tanzânia e o setor nordeste com o Quênia.    
Existem inúmeras cidades costeiras que circundam o Lago Victoria, tais como: Kisumu (Kenya), Entebe e Jinja (Uganda), Bukoba, Muwanza e Musoma (Tanzania).    
O Lago Victoria recebe água do Rio Nilo. Este, despeja suas águas dentro do Lago Victoria pelo Owen Falls (que corresponde a uma barragem artificial).    
Quanto às dimensões:    
A área de superfície do Lago Victoria corresponde a 69481 Km².
O Lago tem aproximadamente 400 km de comprimento e 240 km de largura.    
Sua profundidade máxima atinge 84 metros e a média, 40 metros, aproximadamente.    
Seu volume corresponde a 2750 Km³.    
Possui uma linha costeira medindo 3440 Km.
A altitude do Lago, em relação ao nível do mar, é de aproximadamente 1134 metros.    

O Lago Victoria possui um litoral irregular, com reentrâncias, possuindo muitas ilhas, tais como Ukerewe, Sesse, Ukara, Kome, Lolui and Mfanganu.
Tais como os Lagos Malawi e Tanganyika, o Lago Victoria formou-se por meio de abalos símicos e vulcânicos que provocaram bruscas deslocações e decorrentes fendas na crosta da terra e que, através do tempo, foram preenchidas por meio de águas provenientes de correntes e de rios.    
Portanto, o relevo que cerca e atinge o Lago Victoria corresponde a uma zona montanhosa, com inúmeras pedras e rochas.    
A temperatura correspondente às águas do Lago Victoria é a de um clima moderado, com uma média anual por volta de 23° C. Sendo que, em épocas mais frias, como julho por exemplo, a temperatura poderá diminuir para 21 ou 22° C, e em época mais quentes, como janeiro por exemplo, a temperatura poderá alcançar 24 a 26° C.    
Não há períodos de congelamento do Lago.
No Lago Victoria, a temperatura da água mantém-se homogêna até por volta de uns 30 a 40 metros, em geral, de profundidade.    
Contudo, por um período breve e uma vez por ano, mais propriamente ao final de julho, uma completa e profunda mistura vertical ocorre em todo o corpo de suas águas. Nesta época o Lago torna-se isotermal.    
Misturas parciais que proporcionem homogenizações mais profundas do que a regra geral, em relação à temperatura das águas, poderão ocorrer em inúmeros outros momentos do ano, mas para que isto ocorra será preciso:    
  • Ventos intensos: Quanto mais intensos forem os ventos, mais profunda será a mistura vertical.
  • Ventos freqüentes: Quanto maior for a freqüência dos ventos, mais vezes esta mistura ocorrerá.    
Podemos citar como exemplo da questão acima mencionada, o período de junho a julho, que corresponde à chegada da estação dos ventos alísios.     Portanto, períodos de calmaria são inversamente proporcionais à promoção de misturas verticais.     Quanto ao nível de água do Lago Victoria, ele é regular.
A média anual de precipitação no Lago fica entre 1000 e 1300 mm. Sendo que nos meses mais secos, como janeiro, a incidência de chuva ocorre por volta de 55 mm, e nos meses mais chuvosos, como em abril, ela poderá alcançar o valor de 180 mm.    
Quanto à transparência da água, ela dependerá da época do ano. Poderá ser muito pouca ou alcançar uns 2,5 a 3 metros de profundidade. A água do Lago Victoria é menos transparente do que a dos Lagos Malawi e Tanganyika.
O pH da água do Lago Victoria encontra-se, em média, entre 7,5 a 8,6. E sua dureza em carbonatos varia entre 2 a 8 dH.    
Dependendo da época do ano e ponto do Lago, o oxigênio poderá ser encontrado entre 1,5 a 40 metros de profundidade.    
A concentração de clorofila encontrada no Lago tem um índice variável, dependendo da parte do Lago e da profundidade da água. Em toda a superfície, por volta 18 micro g é a média de concentração encontrada. A meio metro de profundidade, 14 micro g. A 1 metro de profundidade, 15 micro g. A 2 metros de profundidade, 15.5 micro g. A 3 metros de profundidade, 16.5 micro g. A 4 metros de profundidade, 15.5 micro g. A 10 metros de profundidade, 7.5 micro g. A 15 metros de profundidade, 17.8 micro g. A 20 metros de profundidade, 5.1 micro g. A 25 metros de profundidade, 6.1 micro g. A 30 metros de profundidade, 1.8 micro g...    
Quanto à concentração de nitrogênio do Lago, os índices encontrados variam também conforme o ponto do Lago.
NH4:    
  • Na superfície, 0.4 mg é a média de concentração encontrada.
  • A meio metro de profundidade, 0.15 mg.
  • A 1 metro de profundidade, 0.27 mg.
  • A 15 metros de profundidade, 0.37 mg.
  • A 20 metros de profundidade, 0.30 mg.
  • A 30 metros de profundidade, 0.35 mg.
NO3:    
Na superfície, a meio metro de profundidade, a 1 metro, 3 metros, 15 metros e 20 metros o índice de concentração é de 0.1 mg.
A 30 metros de profundidade, 0.2 mg.    
Concentração de fósforo na superfície do Lago: 0.002 mg.
  • Igual índice a meio metro de profundidade.
  • A 1 metro de profundidade, 0.004 mg. A 2, 3 e a
  • 15 metros de profundidade, 0.002 mg.
  • A 20 metros de profundidade, 0.003 mg.
  • A 30 metros de profundidade, 0.01 mg.

Concentração de cloro:
21 mg em dezembro e 9.5 mg em fevereiro.    
No lago Victoria é possível encontarmos a seguinte biologia:
Flora:
  • Macrophytes emersas: Typha spp., Phragmites spp., Cyperus papyrus, Potamogeton spp.
  • Macrophytes flutuantes: Vossia.
  • Macrophytes submersas: Ceratophyllum demersum, Hydrilla verticillata, Polygonum spp.
  • Phytoplankton: Melosira nyassensis, Lyngbya contorta, Spirulina spp., Anabaena spp., scillatoria spp., Pediastrum clathratum, Fragillaria spp., Cyclotella spp., cenedesmus spp., Glenodinium spp.

Fauna:
  • Zooplankton: Daphnia spp., Chydorus sp., Leptodora sp., Cyclops sp., Diaptomus, Caridina nilotica, Philodina spp., Keratella sp., Asplanchna brightwelli, Limnocnida victoriae.
  • Bentos: Melania tuberculata, Bellamysa sp., Corbicula sp., Caelatura sp., Chaoborus sp., Chironomus sp.
  • Espécies de peixes: Niloticus, Tilapia spp., Haplochromis spp., Labeo victorianus, Alestes baremose, Clarias spp., Bagrus docmac, Protopterus aethiopicus, Barbus, Scibe....

Observação:
É dito que 95% de Ciclídeos endêmicos do Lago Victoria pertencem ao gênero Haplochromis.    
E que existem mais do que 500 espécies de Ciclídeos no Lago, ou seja, tal Lago hospeda mais biodiversidade do que toda a Europa ocidental, que mantém apenas cerca de 60 espécies de peixes de água doce.
Outra: Estas inúmeras espécies de Ciclídeos evoluíram a partir de um único progenitor: Astoatilapia Nubile. Portanto, quaisquer espécies de ciclídeos do Lago Victoria possuem, em algum grau mesmo que distante, parentesco. Informações gerais :
Além da pesca esportiva e profissional, que hoje atinge uma média anual de 120000 toneladas, o Lago Victoria também é utilizado como meio de transporte e fornecedor de eletricidade e água para locais como Uganda e Quênia. Problemas ambientais referentes ao Lago Victoria:
Embora a contaminação do Lago Victoria não esteja num ponto crítico, o desenvolvimento crescente da região, o uso maior de pesticidas e de fertilizantes na agricultura e a pesca predatória, estão proporcionando cada vez mais a degradação do solo e do relevo pré-histórico, a erosão, a contaminação das águas, a perda de muitas espécies de peixes, a afloração e a mudança na composição das algas, o desequilíbrio de nutrientes, etc.    
Algumas informações são pertinentes:    
Embora com todas as características acima mencionadas sobre a grandiosidade de sua área geral, o escoamento da bacia fluvial do Lago Victoria é relativamente pequeno, sendo pouco menos do que 3 vezes o valor da superfície do Lago em área. Melhor dizendo: as águas do Lago Victoria são escoadas por volta de 600m³/segundo, em Jinja na costa setentrional, em Victoria Nilo, ao qual flui em direção ao norte via Lago Nilo Alberto, e em Nilo Branco. Formando a mais importante área extensa do Rio Nilo.    
E mais: O Lago Victoria, a pesar de sua área imensa, é um lago relativamente baixo, possuindo um volume muito lento de ventos.
Tais informações, além de conhecimentos geográficos, servem para termos consciência de que as contaminações do Lago Victoria podem permanecer por um tempo muito grande, pelo menos de 20 anos.    
Outro agente causador da deterioração do Lago Victória:    
O Lago Victoria era antigamente lar de mais de 500 diferentes espécies de Ciclídeos. Contudo, para aumentar o abastecimento de peixe local, dieta básica da população nativa, e desenvolver o comércio pesqueiro regional, introduzidas foram, no Lago Victoria, inúmeras espécies de peixes pertencentes ao Rio Nilo. Contudo, uma espécie em principal, deve chamar nossa atenção! Pois tem sido responsável, dentre outros fatores acima mencionados, por ser causadora do desequilíbrio biológico nativo. Tal espécie é denominada de Perca, ou também conhecida como Lates Niloticus.    
Tal peixe, além de ser predador, desenvolveu-se tanto no Lago Victoria que chegou a atingir aproximadamente 1,50 a 2 metros de comprimento.
Resultado: aproximadamente 250 dessas mais de 500 espécies de Ciclídeos foram dizimadas.
Bibliografia:

A alimentação de Ciclídeos Africanos - Entenda como funciona

• Aulonocaras: predadores  • Copadichromis: predadores  • Cyrtocara: predadores  • Dimidiochromis: predadores  • Nimbochromis: predadores  • Otopharynx: predadores  • Aristochromis: predadores  • Bucchochromis: predadores  • Champsochromis: predadores  • Chilotilapia: onívoros  • Copadichromis: predadores  • Cytocara: predadores  • Dimidiochromis: predadores  • Exochochromis: predadores  • Fossorochromis: predadores  • Maravichomis: predadores  • Nimbochromis: predadores  • Nyassachromis: predadores  • Otopharynx: predadores  • Placidochromis: predadores  • Protomelas: predadores  • Sciaenochromis: predadores  • Taeniochromis: predadores  • Tyrannochromis: predadores   Dentre os Mbunas:  • Cyahtochromis: herbívoros totalmente  • Cynotilapia: onívoros  • Genyochromis: predadores  • Gephyrochromis: herbívoros totalmente  • Iodotropheus: onívoros  • Labeotropheus: herbívoros totalmente  • Labidochromis: herbívoros principalmente, mas que aceitam complementações com base em altos níveis de proteína animal.  • Maylandia: herbívoros totalmente. • Melanochromis: herbívoros principalmente mais aceitam complementações com base em altos níveis de proteína animal. • Metraclima: onívoros  • Petrotilapia: herbívoros totalmente  • Pesudotropheus: herbívoros totalmente    3) Quanto ao Lago Tanganyika:  • Altolamprologus: onívoros  • Aulonocranus: onívoros  • Asprotilapia: onívoros  • Astatotilapia: onívoros  • Baileychromis: onívoros  • Benthochromis: onívoros  • Boulengerochromis: onívoros  • Callochromis: onívoros  • Cardiopharynx: onívoros  • Ctenochromis: onívoros  • Cunningtonia: onívoros  • Cyathopharynx: herbívoros somente  • Chalinochromis: onívoros  • Cyphotilapia: onívoros  • Cyprichromis: onívoros  • Xenotilapia: onívoros  • Eretmodus: herbívoros principalmente, mais aceitam complementações com base em altas níveis de proteína animal. • Ectodus: onívoros  • Enantiopus: onívoros  • Greenwoodochromis: onívoros  • Gnathochromis: onívoros  • Julidochromis: onívoros  • Lamprologus: onívoros  • Lepidiolamprologus: onívoros  • Limnochromis: onívoros  • Limnotilapia: onívoros  • Microdontochromis: onívoros  • Neolamprologus: onívoros  • Ophthalmotilapia: onívoros  • Oreochromis: onívoros  • Paracyprichromis: onívoros  • Perissodus: onívoros  • Petrochromis: onívoros  • Pseudosimochromis: onívoros  • Reganochromis: onívoros  • Simochromis: onívoros  • Tangachromis: onívoros  • Tanganicodus: onívoros  • Telmatochromis: onívoros  • Trematochromis: onívoros  • Triglachromis: onívoros  • Tropheus: estritamente herbívoro • Tylochromis: onívoros  • Variabilichromis: onívoros  • Xenochromis: onívoros  • Xenotilapia: onívoros      4) Outros Ciclídeos Africanos:  • Pelvicachromis ( gênero este do qual o Kribensis faz parte): onívoros

Nem todos os CAs (Ciclídeos Africanos) alimentam-se da mesma forma, suas exigências nutricionais podem variar de acordo com a categoria que ocupam: predadores, onívoros e herbívoros. Para os predadores, uma alimentação variada com base em altos níveis de proteína é bastante adequada. Para os onívoros, uma alimentação que tenha por base proteínas e vegetais é muito adequada, afinal são peixes que aceitam se alimentar de tudo, vamos dizer assim. Uma boa diversidade de alimentos, ou seja, um pouco de tudo é o ideal. 

Para os herbívoros propriamente ditos, o adequado seria uma alimentação com base vegetal.    
Existe ainda, vamos dizer assim, uma subcategoria dentro da categoria dos herbívoros. Esta é composta de herbívoros que se alimentam principalmente de vegetais. Principalmente de vegetais quer dizer que, como complementação de sua dieta, podemos fornecer comidas que possam conter altas quantidades de proteína animal. Como por exemplo os booldworms, microworms, tubifex, dáfnias... Contudo, vale lembrar que tal alimentação deve ser oferecida esporadicamente, somente como complemento. A base é uma alimentação vegetal.    

Para CAs propriamente herbívoros, oferecer alimentação com altas quantidades de proteína animal não é recomendado. Nem como complemento. Para os CAs herbívoros propriamente ditos, rações seguras são as que têm, predominantemente, base vegetal. Spirulina é um bom exemplo...
E por que tudo isto? O que uma alimentação inadequada pode causar?

CAs têm o trato digestivo muito sensível. Facilmente nele poderão adquirir enfermidades devido à decomposição de alimentos inadequados, através da digestão e da excreção. Além do que foi dito, outras observações podem ser dadas para se evitar uma alimentação inadequada aos CAs.

Não oferecer grandes quantidades. O oferecimento em grande quantidade vai estufar o peixe, podendo provocar irritação estomacal e até explosão do mesmo... E isto com certeza não é legal! Imaginemos que comêssemos sem parar até o nosso limite ou um pouco mais além dele... o que aconteceria? Com certeza não iríamos nos sentir bem, poderíamos ter azia, vomitarmos e até mesmo ter complicações mais graves... Assim, pequenas quantidades devem ser oferecidas várias vezes ao dia.    

Para alimentar os CAs com comida congelada, primeiro a descongele totalmente e depois a separe em pedaços pequenos. Pedaços muito grandes, que possam empanturrá-los, prejudicando seu aparelho digestivo sensível, não são bem vindos. Não esquecendo de oferecer pouca quantidade mais vezes ao dia.    

Para darmos rações em forma de bolinhas aos CAs, algumas precauções devem ser tomadas. Tais rações tendem a inchar quando expostas a líquidos. Assim, se os CAs as comerem antes de totalmente infladas, elas com certeza começarão a inchar no próprio aparelho digestivo deles, e como comentei anteriormente, por eles terem o trato digestivo bastante sensível, o segredo é não empanturrá-los e fornecer uma alimentação correspondente às suas necessidades... Desta forma, distensões, irritações, e até casos mais graves, como rompimento de alguns órgãos, poderão ser evitados. Para utilizarmos rações em bolinhas, primeiro é necessário que as deixemos inchar totalmente em um outro lugar, para somente depois dá-las a nossos CAs.    

Observação: Para inflar tais rações, utilize água tratada. Ou seja, com um vasilhame pequeno, retire um pouco de água do aquário e coloque as bolinhas para inchar. Só depois de totalmente inchadas ofereça a seus CAs.    

Flocos é o alimento ideal, pois promovem digestão rápida e, desde que dados em poucas quantidades por vez, não estufam ou fartam o peixe.    

Agora você deve estar se perguntando: "Qual a melhor dieta para meus Ciclídeos Africanos?" Para isso, segue abaixo uma lista dos principais gêneros e suas dietas.

1) Quanto ao Lago Victoria, serão citados 3 gêneros que, ao meu ver, são os mais conhecidos :
  • Haplochromis: herbívoros principalmente, mas que aceitam complementações com base em altos níveis de proteína animal.
  • Nyererei: predadores
  • Astatotilapia: onívoros

2) Quanto ao Lago Malawi, primeiramente as espécies serão divididas em Mbunas e Não Mbunas:

Dentre os Não-Mbunas, vou citar os seguintes gêneros que, a meu ver, são os mais conhecidos:
  • Aulonocaras: predadores
  • Copadichromis: predadores
  • Cyrtocara: predadores
  • Dimidiochromis: predadores
  • Nimbochromis: predadores
  • Otopharynx: predadores
  • Aristochromis: predadores
  • Bucchochromis: predadores
  • Champsochromis: predadores
  • Chilotilapia: onívoros
  • Copadichromis: predadores
  • Cytocara: predadores
  • Dimidiochromis: predadores
  • Exochochromis: predadores
  • Fossorochromis: predadores
  • Maravichomis: predadores
  • Nimbochromis: predadores
  • Nyassachromis: predadores
  • Otopharynx: predadores
  • Placidochromis: predadores
  • Protomelas: predadores
  • Sciaenochromis: predadores
  • Taeniochromis: predadores
  • Tyrannochromis: predadores

Dentre os Mbunas:
  • Cyahtochromis: herbívoros totalmente
  • Cynotilapia: onívoros
  • Genyochromis: predadores
  • Gephyrochromis: herbívoros totalmente
  • Iodotropheus: onívoros
  • Labeotropheus: herbívoros totalmente
  • Labidochromis: herbívoros principalmente, mas que aceitam complementações com base em altos níveis de proteína animal.
  • Maylandia: herbívoros totalmente.
  • Melanochromis: herbívoros principalmente mais aceitam complementações com base em altos níveis de proteína animal.
  • Metraclima: onívoros
  • Petrotilapia: herbívoros totalmente
  • Pesudotropheus: herbívoros totalmente


3) Quanto ao Lago Tanganyika:
  • Altolamprologus: onívoros
  • Aulonocranus: onívoros
  • Asprotilapia: onívoros
  • Astatotilapia: onívoros
  • Baileychromis: onívoros
  • Benthochromis: onívoros
  • Boulengerochromis: onívoros
  • Callochromis: onívoros
  • Cardiopharynx: onívoros
  • Ctenochromis: onívoros
  • Cunningtonia: onívoros
  • Cyathopharynx: herbívoros somente
  • Chalinochromis: onívoros
  • Cyphotilapia: onívoros
  • Cyprichromis: onívoros
  • Xenotilapia: onívoros
  • Eretmodus: herbívoros principalmente, mais aceitam complementações com base em altas níveis de proteína animal.
  • Ectodus: onívoros
  • Enantiopus: onívoros
  • Greenwoodochromis: onívoros
  • Gnathochromis: onívoros
  • Julidochromis: onívoros
  • Lamprologus: onívoros
  • Lepidiolamprologus: onívoros
  • Limnochromis: onívoros
  • Limnotilapia: onívoros
  • Microdontochromis: onívoros
  • Neolamprologus: onívoros
  • Ophthalmotilapia: onívoros
  • Oreochromis: onívoros
  • Paracyprichromis: onívoros
  • Perissodus: onívoros
  • Petrochromis: onívoros
  • Pseudosimochromis: onívoros
  • Reganochromis: onívoros
  • Simochromis: onívoros
  • Tangachromis: onívoros
  • Tanganicodus: onívoros
  • Telmatochromis: onívoros
  • Trematochromis: onívoros
  • Triglachromis: onívoros
  • Tropheus: estritamente herbívoro
  • Tylochromis: onívoros
  • Variabilichromis: onívoros
  • Xenochromis: onívoros
  • Xenotilapia: onívoros
 

4) Outros Ciclídeos Africanos:
  • Pelvicachromis ( gênero este do qual o Kribensis faz parte): onívoros