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19 de out. de 2016

Como Se Tornar um Falcoeiro

A falcoaria é um esporte nobre e recompensador, com uma história bem antiga que envolve a caçada de animais selvagens com uma ave de rapina treinada. A falcoaria não é algo que costuma ser buscado como um hobby casual — o esporte exige um grande investimento de tempo e muito trabalho duro dos novatos (a maioria das fontes sobre falcoaria diz que é preciso cerca de dois anos como aprendiz e cerca de sete anos de prática ou mais para dominar a arte por completo).[1] Se você acha que está pronto para se tornar um falcoeiro, pesquise um pouco sobre os exigentes requisitos que você vai ter de encarar para começar a dar os primeiros passos até se tornar um falcoeiro experiente!

Antes de começar, entre em contato com a instituição responsável pela fauna selvagem em seu estado/município. Assim como na caçada, as leis para a falcoaria variam bastante de lugar para lugar, portanto entrar em contato com a entidade local é um modo de ter certeza de que a falcoaria é legal na sua região e que você está apto a atender os requisitos para praticar o esporte.
  • Como referência, no caso dos Estados Unidos e do Canadá, existe uma lista das agências disponível no site da North American Falconers Association (NAFA).
  • Residentes do Brasil devem procurar o IBAMA.
  • Nota: as instruções nesse guia vão ser tratadas apenas em linhas gerais. Sempresiga as instruções e conselhos dos especialistas qualificados em fauna selvagem.
Certifique-se de que você vai conseguir dedicar o tempo necessário para se tornar um falcoeiro. A decisão de se tornar um falcoeiro é algo que vai afetar a maneira como você gasta seu tempo por muitos anos. Algumas coisas a se pensar enquanto você toma a sua decisão são as seguintes:
  • O processo de treinamento para se tornar um falcoeiro é muito longo.[2] O aprendizado, conforme mencionado, normalmente dura cerca de dois anos; se tornar um mestre exige sete anos de dedicação ou mais.
  • Uma ave de rapina exige cuidados constantes e próximos, sem folgas nem feriados. Normalmente, isso significa cerca de meia hora todos os dias, muito embora, nos dias de caçada, esse tempo vá chegar facilmente a quatro ou cinco horas.[3] Se você não puder cuidar de sua ave pessoalmente (como, por exemplo, se você sair de férias), é sua responsabilidade encontrar alguém que cuide dela na sua ausência.
  • Uma ave de rapina saudável pode chegar à casa dos vinte anos, apesar de que muitos falcoeiros acabam devolvendo as aves que pegam para a mata.
Certifique-se de que você tem o temperamento para a falcoaria. Em bom português, a falcoaria não é pra todo mundo. Embora se tornar falcoeiro possa ser uma experiência extremamente recompensadora e enriquecedora, ela envolve fazer certas coisas que algumas pessoas podem achar questionáveis ou desagradáveis. Elas incluem:
  • Matar animais. A maioria dos falcoeiros usa suas aves de rapina para caçar animais de alguma forma. Esse lado do esporte exige uma autoavaliação bem sincera: você se sente confortável ao matar animais selvagens? Está emocionalmente preparado para ver um predador capturar e matar uma presa? Estaria disposto a acabar com o sofrimento de um animal ferido?
    • Se você não tem certeza, considere ingressar na caça por vias mais tradicionais, que costumam oferecer menos barreiras para a entrada de novatos.
  • Confinar sua ave de rapina num poleiro. As aves de rapina normalmente são enclausuradas num lugar chamado de poleiro. Tais aves quase sempre ficarão felizes e confortáveis num poleiro bem cuidado, mas algumas pessoas não gostam de ver animais presos. Perceba que a maioria das pesquisas ambientais aponta que a falcoaria causa um certo impacto em populações de aves de rapina selvagens.[5]
  • Limpar e cuidar de sua ave de rapina. As aves são animais razoavelmente limpos, mas ser um falcoeiro ainda exige que você lide com sujeira às vezes. Por exemplo, eventualmente você vai precisar limpar o poleiro de sua ave, que pode acumular resíduos, ossos e outras coisas com o tempo.
Certifique-se de que você tem os recursos necessários para se tornar um falcoeiro. É difícil de indicar um custo exato para se tornar um falcoeiro — tais valores variam bastante de um falcoeiro para outro. No entanto, é possível afirmar que a falcoaria está longe de ser um esporte de baixo custo. Espere um gasto de ao menos alguns milhares de reais com sua ave de rapina durante sua vida. Para ser um falcoeiro, você deve estar preparado para assumir uma responsabilidade financeira com sua ave. Algumas das coisas que você deve se preparar para pagar são as seguintes:
  • Comida para sua ave
  • Gastos com veterinário
  • Viagens a encontros, locais para caçada e visitas a outros falcoeiros
  • Taxas de licenciamento
  • Abrigo e equipamento para sua ave de rapina — dependendo das leis da sua região, você talvez tenha que pagar uma taxa de inspeção
  • Livros e materiais de referência
Certifique-se de que você tem acesso a um terreno adequado. Para ser um falcoeiro, você deve ter um terreno para as caçadas onde você vai exercitar seu pássaro e praticar seu esporte. Não pode ser qualquer terreno — na verdade, quase todos os terrenos urbanos e suburbanos não são adequados para a falcoaria. O terreno deve ser de um tipo apropriado e dispor de uma quantidade razoável de presas para a caçada.
  • Os falcões exigem terrenos grandes e abertos para caçar, enquanto águias e pequenas aves de rapina conseguem caçar em campos menores e fazendas.
  • Terras com estradas, cabos elétricos, vida urbana, cercas de arame farpado ou onde a caça com armas é permitida podem ser inapropriadas por causa do risco potencial para a saúde da ave ou do falcoeiro.
  • Mesmo se você não for dono do terreno necessário, alguns fazendeiros vão deixar você usar a terra deles sem custo algum. Observe que é costume entre os falcoeiros oferecer aos fazendeiros algo em retorno, como dar uma festa anual para mostrar sua gratidão.
  • Se você tiver amigos com grandes pedaços de terra, esteja ciente de que você pode ainda ter de conseguir uma permissão por escrito para usar a terra deles.
Estude a falcoaria. Ainda não tem certeza se você quer se tornar um falcoeiro? Uma das melhores formas de decidir se você tem a motivação e o ímpeto para a tarefa é aprendendo tudo que você puder sobre o esporte. Se você tem paixão para pesquisar em livros, vídeos e consultar especialistas e outras fontes, talvez tenha a paixão e dedicação necessárias para se tornar um falcoeiro.
  • Uma lista de materiais de leitura recomendada pela NAFA está disponível em inglês aqui.
  • A Bond With the Wild, uma coleção de ensaios reunidos pela NAFA, é uma grande fonte para iniciantes começarem a ter uma ideia do que se trata a falcoaria.
  • Você também pode tentar conversar com falcoeiros pela internet, em fóruns ou murais de discussão. Com mais de 20.000 membros, o International Falconry Forum é um ótimo lugar em que os velhos profissionais e os novatos discutem as alegrias do esporte.
Converse com as autoridades locais para descobrir de que autorizações você vai precisar. Tornar-se um falcoeiro não é tão simples como ir para a selva e pegar um pássaro. As aves de rapina são protegidas por leis municipais, estaduais, federais e internacionais, e você vai precisar as licenças e autorizações apropriadas antes de pegar uma águia ou praticar a falcoaria. Entre em contato com a agência local responsável pela fauna selvagem o quanto antes, para que você tenha bastante tempo para completar todos os requisitos necessários para praticar legalmente a falcoaria.
  • Essas autorizações podem levar um bom tempo para serem aprovadas, então é importante planejar bastante. De fato, a maioria das agências de falcoaria concordam que é melhor pedir essas autorizações um ano antes da temporada de caça da qual você quer participar.[6]
  • Perceba que, além da autorização para a falcoaria, você também pode precisar de uma licença comum para caçadas, que pode exigir que você faça alguns cursos de caçador.[7]
  • A essa altura, você provavelmente já deve agendar o teste que você deve fazer para conseguir a autorização. Leia abaixo para ter mais informações.
Entre em contato com a organização de falcoeiros da sua região. Enquanto você espera pela papelada do governo ser processada, entre em contato com a organização de falcoeiros mais próxima para começar o processo de se tornar um aprendiz. Não existe esse tipo de organização ou clube em todos os estados, municípios ou regiões, mas existem alguns.
  • Aqui tem uma lista de clubes de falcoaria nos Estados Unidos e no Canadá, cortesia da NAFA.
  • Considere a ideia de ir a encontros nos clubes de falcoaria, mesmo que você ainda não esteja autorizado a praticar o esporte. Essa é uma ótima maneira de conhecer pessoas, aprender sobre o esporte e criar relações que podem mais tarde se transformar em patrocínios.
Encontre um patrocinador. Os falcoeiros progridem por três níveis de proficiência enquanto treinam: Aprendiz, Falcoeiro Geral e Mestre Falcoeiro.[8]Como aprendiz, você deve ter um patrocinador por ao menos dois anos. Patrocinadores podem ser tanto Falcoeiros Gerais como Mestres Falcoeiros. Diferentes clubes de falcoaria e indivíduos podem exigir diferentes coisas de seus aprendizes em potencial — alguns patrocinadores podem até exigir que o aspirante a falcoeiro treine com eles por um ano antes de considerar o patrocínio.

  • Seu patrocinador é uma das ligações mais importantes que você terá como um falcoeiro em treinamento. Essa pessoa vai te ajudar a aprender, te guiar e te aconselhar por muitos anos. Escolha alguém com quem você goste de estar e cuja experiência você respeite.
  • É muito, muito mais fácil fazer um falcoeiro experiente aceitar ser seu patrocinador se você tiver uma ligação pessoal com essa pessoa e se essa pessoa acreditar que você tem um entendimento competente do esporte. É ideal que você compareça a encontros de falcoeiros e busque os materiais de leitura descritos acima; desse modo, com o tempo, você vai se acostumar com os conceitos e com a terminologia da falcoaria.
Faça o teste de falcoaria para sua autorização. Em quase todas as jurisdições, você deve passar por um exame escrito administrado pela agência local responsável pela fauna selvagem antes de obter sua licença ou autorização. Esse exame vai testar seu conhecimento de aves de rapina, a biologia deles, cuidados com pássaros, as leis relacionadas à falcoaria e assim por diante.
  • Geralmente, você vai agendar seu teste com bastante antecedência (até mesmo na primeira vez que você entrar em contato com o departamento de fauna selvagem do seu estado/município). Essas agências normalmente exigem uma taxa para o exame e talvez ofereçam o teste somente em algumas datas no decorrer do ano, dependendo do seu estado/município.
  • Alguns exemplos de testes de Utah podem ser encontrados neste site. Embora eles não dêem as respostas, você pode realizar o teste e entregá-lo por e-mail para saber se foi bem.
  • Perceba que alguns estados/municípios exigem que você tenha encontrado um patrocinador antes de fazer esse exame, enquanto outros não têm esse pré-requisito. Pergunte na agência local responsável pela fauna local sobre as exigências específicas.
Primeiro, construa um poleiro para seu pássaro. Conforme foi mencionando antes, as aves de rapina usadas na falcoaria são colocadas em estruturas chamadas de poleiro. Antes de tentar conseguir uma ave, certifique-se de já ter as instalações necessárias para acomodá-la. Com a ajuda de seu patrocinador (e com as leis e regulamentos em mente), construa as instalações para acomodar sua ave. Essas instalações normalmente terão de ser inspecionadas pela agência local responsável pela fauna selvagem antes de você estar legalmente habilitado a manter uma ave de rapina nelas.
  • Em geral, as instalações podem ser feitas de madeira ou de fibra de vidro e não podem ter telas de arame no teto. Você pode fazer o chão do poleiro com pequenos cascalhos, concreto ou serragem. Deve haver galhos, sendo que ao menos um deles deve estar próximo de uma janela. Um pássaro requer um espaço de ao menos 1,8 x 2,4 m e 2,1 m de altura. Se você tiver dois pássaros, esse espaço terá de ser dividido ao meio com uma parede.[9] Muitas jurisdições exigem um espaço aberto para os pássaros, aonde eles podem ficar presos por um tipo de coleira.
    • Esses requisitos da instalação podem variar de região para região, portanto entre sempre em contato com a agência local responsável pela fauna selvagem para obter detalhes específicos.
  • Você também vai precisar de um recipiente para dar banho e uma balança confiável para monitorar a saúde da sua ave.
Faça ou compre seu equipamento. A falcoaria exige equipamento especializado para cuidar do seu pássaro. O equipamento necessário pode variar para cada espécie de pássaro, de acordo com as leis locais e as regulações; se informe com o clube local para saber a lista completa. Fazer esse equipamento costuma ser mais barato do que comprá-lo, e, se você for muito dedicado à falcoaria, essa pode ser uma habilidade valiosa. No entanto, seu equipamento quase sempre vai precisar ser inspecionado em relação à qualidade, a exemplo do que ocorre com as instalações, portanto só tente fazer seu equipamento se você for um artesão experiente.
  • Na maioria dos casos, você vai precisar de um bracelete (uma correia para colocar na perna do pássaro), de uma pulseira de identificação, de um botão (o lado trançado da correia), de um fiador (longo fio para treinar o pássaro), de uma luva (usada para proteger seu braço das garras do animal), de um capuz, de jesses (tiras de couro onde a correia fica presa), da correia, de uma isca (para treinar) e da telemetria (para saber onde está o pássaro quando ele sai da vista).
Prenda seu pássaro. Muitos patrocinadores vão exigir que os aprendizes peguem sua ave sozinhos. Nos Estados Unidos, os aprendizes só podem pegar Búteos-de-cauda-vermelha imaturos ou gaviões-mirim de qualquer idade (exceto no Alaska, onde eles também podem pegar Açores). Embora quase todas as jurisdições vão permitir que você pegue seu pássaro em qualquer época do ano, a maioria das fontes confiáveis recomenda que você o apanhe no outono ou no começo do inverno, pois, nessa época, os pássaros jovens vão ter tempo de se tornarem caçadores competentes ao mesmo tempo em que ainda estão mentalmente maleáveis para serem domados. Perceba que os pássaros de falcoaria não podem ser comprados por aprendizes nos Estados Unidos.
  • Prender uma ave de rapina é um assunto muito complexo para explorar em detalhes nesse artigo. Se quiser um guia muito bom, tente ler o seguinte artigo (em inglês) no site The Modern Apprentice.
  • Certifique-se de avisar seu patrocinador, de que todas as suas requisições e taxas foram processadas e de que você já recebeu a documentação apropriada antes de tentar pegar seu primeiro pássaro.
Envie a papelada e marque o seu pássaro. Depois de pegar seu pássaro, a maioria das jurisdições vai exigir que você o marque para o caso dele voar e ser encontrado por outra pessoa. Dependendo da sua região, pode haver uma papelada extra que você vai precisar preencher para registrar seu pássaro — como sempre, entre em contato com a agência local responsável pela fauna selvagem para mais informações.
  • Nos Estados Unidos, você tem 10 dias para enviar essa documentação depois de pegar o pássaro.
Comece a treinar seu pássaro. Agora que você capturou seu primeiro pássaro, você é oficialmente um falcoeiro. Siga as instruções do seu patrocinador com cuidado e seja paciente — costuma levar cerca de seis semanas para ensinar seu pássaro a caçar. Clique no link para obter mais informações.
  • Além disso, a edição de 1997 da Hawk Chalk (a revista oficial da NAFA) tem um ótimo artigo (em inglês) sobre como usar uma técnica chamada Condicionamento Operante para treinar aves de rapina.[13] Você pode encontrá-lo aqui.
Evolua para Falcoeiro Geral (e, no futuro, para Mestre Falcoeiro). Conforme você galga posições na falcoaria, conquista mais liberdades e privilégios do que os que tem quando aprendiz. Veja abaixo um breve resumo de cada classificação conforme especificado pelo Estado de Washington (a maioria das jurisdições norte-americanas são similares):[14]
  • Falcoeiro Aprendiz
    • Só pode ter um pássaro por vez.
    • Só pode capturar um Gavião-mirim ou um Búteo-de-cauda-vermelha da selva (Açores são permitidos no Alaska).
    • Espera-se que treine extensivamente com o patrocinador.
  • Falcoeiro Geral
    • Pode ter até três pássaros capturados por vez.
    • Pode capturar uma maior variedade de pássaros (veja o projeto de lei estadual WAC 232-30-152 para mais informações — link em inglês).
    • Pode patrocinar um aprendiz após dois anos como Falcoeiro Geral.
  • Mestre Falcoeiro
    • Deve demonstrar "ao menos cinco anos de experiência como Falcoeiro Geral e mostrar que consegue caçar com sucesso e cuidar de seus pássaros, e ter experiência com mais de um tipo de ave de rapina."
    • Pode ter até cinco pássaros capturados por vez.
    • Pode ter um número ilimitado de pássaros de cativeiro para a falcoaria.

Associe-se à NAFA. A maioria dos falcoeiros se associa à NAFA, a Associação Norte Americana dos Falcoeiros, como aprendizes. A associação da NAFA te dá muitas vantagens, incluindo acesso a notícias relacionadas à falcoaria, fontes de treinamento, grupos de discussão e muito mais. A NAFA exige que todos os requisitantes preencham um simples formulário de cadastro (disponível para envio online e impressão — em inglês — aqui). As obrigações do associado devem ser pagas quando você enviar o formulário e uma vez por ano depois disso — para norte americanos a taxa anual é de US$ 45,00, ao passo em que estrangeiros devem pagar US$ 65,00.
  • Além disso, você também pode querer se juntar à associação de falcoaria estadual ou municipal de sua região (se existir). Por exemplo, os falcoeiros no estado de Washington podem se associar à Associação de Falcoeiros de Washington. Brasileiros podem ser membros da ABFPAR — Associação Brasileira de Falcoaria e Preservação de Aves de Rapina.
Dicas
  • Certifique-se que você está pronto para se comprometer com pelo menos meia hora por dia para seu pássaro e para as caçadas com ele de 3 a 6 vezes por semana durante a temporada de caça.
  • Estude bastante e aprenda tudo que você puder antes de começar a falcoaria. Lembre-se de que nenhuma dúvida é estúpida.
  • A lei federal nos Estados Unidos diz que os falcoeiros devem ter no mínimo 12 anos de idade, embora a idade mínima possa ser diferente em outros lugares. Confira as leis locais em relação às exigências de idade para jovens falcoeiros.
  • Vale comentar que alguns falcoeiros usam pássaros que não são tecnicamente falcões (águias, búteos e gaviões etc.).
Aviso
  • Por segurança, certifique-se de tomar uma injeção para tétano antes de se tornar um falcoeiro. A prevenção é o melhor remédio, então é bom estar preparado.
  • Nunca machuque os animais. Eles são inocentes.
"Fonte: wikihow"




Como criar falcão

Como medida de segurança, os aeroportos Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), e da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), adotaram falcões para evitar incidentes nos pousos e decolagens de aeronaves. Treinadas, as aves de rapina capturam no entorno das pistas pica-paus, quero-queros, pombos, corujas e outras aves que oferecem risco de colisão com as turbinas dos aviões. Embora ajam pelo apurado instinto de predador, os falcões acabam trocando as presas vivas por um pedaço de carne oferecido pelo profissional que monitora os voos. "Tutorial de como criar Falcão"


Proibido pela legislação brasileira, o esporte de caça a animais praticada por falcões é o principal motivo da criação em outros países. Sem regulamentação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis) para a falcoaria, os criadores brasileiros têm a atividade como um hobby, fazendo simulações, e para atender ao mercado de pet – animal de estimação.
Com autorização do Ibama, a ABFPAR (Associação Brasileira de Falcoeiros e Preservação de Aves de Rapina) utiliza as técnicas da falcoaria para realizar trabalhos de reabilitação de aves de rapina oriundas do Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres), zoológicos e Polícia Ambiental. Outra atividade que se vale das habilidades do pássaro é o controle de pragas urbanas e rurais, indicando um comércio em potencial para quem se dedica ao manejo. Trata-se de uma alternativa eficiente, por exemplo, no combate a infestações de pombos em silos e armazéns, espantando os invasores sem matá-los.
O treinamento do pássaro, no entanto, exige paciência. Inicia-se com o amansamento e o convívio doméstico do falcão, seguido de repetidos exercícios de voo livre, partindo e retornando para o braço do treinador.
Os falcões legítimos pertencem ao gênero Falco, destacando-se pelas características físicas particulares: olhos castanho-escuros e narinas arredondadas, com formação interior que permite à ave respirar mesmo quando mergulha em um voo veloz para realizar um ataque.
De asas longas e cauda curta, eles são ágeis, com capacidade para executar manobras radicais no ar. Os dedos são garras adequadas para não deixar as presas escaparem. Na natureza, alimentam-se de animais vivos, por conta da vocação de ave de rapina, considerada responsável pela manutenção do equilíbrio ecológico do meio em que vivem.
RAIO X
CRIAÇÃO MÍNIMA: 
5 casais de espécies diferentes
CUSTO: o preço do falcão-de-coleira (Falco femoralis), um dos mais comercializados aqui, oscila entre R$ 2.000 e R$ 2.500
RETORNO: pode variar, pois o início da atividade depende de regulamentação do criadouro
REPRODUÇÃO: ocorrem duas posturas por ano com 3 a 6 ovos cada
MÃOS À OBRA
INÍCIO - 
Falcões podem ser comprados em criadouros que tenham documentação regularizada, que também tem de ser providenciada pelo novo criador. O estabelecimento deve possuir autorização do Ibama. Além disso, somente se tiver permissão específica do órgão do governo, um profissional da atividade poderá realizar o treino das aves envolvendo perseguição de animais silvestres. A recomendação é começar com exemplares de variadas espécies, para oferecer um leque grande de opções para o mercado.
AMBIENTE - Após um período de adaptação, os falcões podem conviver em locais que tenham movimento, desde que não seja em excesso, mas é importante que o abrigo esteja localizado em local escuro e silencioso, para as aves descansarem. Para a realização dos voos, têm preferência por áreas abertas e regiões de montanhas. Os falcões não gostam de condições climáticas extremas, por isso necessitam de proteção em regiões ou períodos de altas ou baixas temperaturas.
INSTALAÇÕES VIVEIROS - feitos de madeira e telas de arame são apropriados para acomodar falcões. O tamanho depende da quantidade de aves e das espécies na criação, mas não necessita de muito espaço. Coloque dentro do viveiro poleiros de aproximadamente 2 m por 2 m, para conforto dos falcões. O diâmetro do poleiro também deve ser adequado para as espécies criadas. As diversas medidas da instalação podem ser obtidas com um criador experiente.
EQUIPAMENTOS - No caso de o criador também ser treinador dos voos, são necessários alguns acessórios. Eles ficam mais dóceis com os olhos cobertos, e recomenda-se o uso de capuz durante o deslocamento até o local do treino. Objetos que se assemelham às presas condicionam os falcões e podem ser adquiridos em lojas de produtos agropecuários. Para se comunicar com a ave, utilize um apito. Há ainda como localizar a criação a uma distância de dez quilômetros por meio de um receptor em conexão com um transmissor colocado no animal.
ALIMENTAÇÃO - Codornas e camundongos são a base da alimentação. Antes de serem servidos, os pequenos animais devem ser sacrificados de forma rápida e indolor. As refeições podem ser complementadas com pedaços de carne bovina e de frango. Também reforce a dieta fornecendo aminoácidos, vitaminas, minerais e substâncias nutritivas.
REPRODUÇÃO - Ovíparos, os falcões precisam de um ninho para chocar os ovos. O acasalamento ocorre, em geral, a partir dos dois anos. Espécies fáceis de reproduzir, como a Falco sparverius, podem procriar com um ano de idade. Embora variem entre os falcões, em geral, ocorrem duas posturas ao ano, com cerca de três a seis ovos cada uma. Os primeiros alimentos para os filhotes são fornecidos diretamente pela mãe, mas o macho colabora na busca pela comida.
*Milton Mello é diretor técnico da ABFPAR (Associação Brasileira de Falcoeiros e Preservação de Aves de Rapina), Estrada Francisco da Cruz Nunes, 10.868, Itaipu, Niterói (RJ), CEP 24340-000, tel. (22) 9888-6995, milton@raptorcontroleambiental.com.br
Onde adquirir: Criadouro Enfalco, tel. (34) 3225-1613, enfalco@yahoo.com.br;  e Criadouro Fukui, tel. (21) 8341-5123, fukui@gbl.com.br
Mais informações: para orientações sobre autorização de criação de animais exóticos e silvestres, entrar em contato com a Divisão de Fauna da superintendência mais próxima. O número para contato pode ser encontrado em http://www.ibama.gov.br/institucional/ibama-nos-estados
Fonte: revistagloborural"

18 de out. de 2016

Como comprar um FURÂO no Brasil?

Muitas pessoas já viram aquele bichinho que parece um ratinho esticado e sonhou em ter um. Você pode ter um deles no Brasil, mas existem muitas coisas que você precisa saber antes de conseguir um deles.
O Ferret/Furão passou a ser importado para o Brasil em 1997. Eles chegam no Brasil com um chip de identificação e já castrados, pois não são animais naturais de nossa fauna e podem causar desequilíbrios na natureza. Seu tempo médio de vida gira entre 4 a 6 anos e o preço médio de um filhote é de R$1000,00.
A saúde dos ferrets é muito delicada. Como eles não são naturais daqui, muitos vírus e bactérias podem afetá-los com grande intensidade. É por isso que os donos optam, na maior parte das vezes, por não sair com eles para passeios em público ou com coleirinhas. Se seu estilo de vida está mais para uma pessoa que gosta de ficar em casa, o ferret pode ser sua melhor companhia para ler livros, acessar a internet, assistir seriados e filmes e muito mais.
Ter um furão também demanda bons recursos financeiros. Portanto, esteja preparado para os cuidados especiais que esses bichinhos precisam.

Ao contrário de gatos e cachorros, eles não gostam muito de um colo. Você pode até acostumá-los com seus toques e carinhos, mas sempre vai ser um ambiente estranho para eles. Principalmente com crianças, furões podem ser um problema. Como eles não são de ficar muito quietos, não gostam de roupinhas e de colo, os pequenos podem forçar o bichinho a fazer coisas que eles não gostam. E pelas crianças terem um sistema imunológico mais fraco, um simples vírus de gripe que uma criança tiver pode levar seu furão ao óbito. Além disso, os ossos dos furões são muito pequenos. Um apertão mais forte pode ser a causa de uma lesão gravíssima para o bichinho. Furão não é um brinquedo e resistente como um cachorro ou gato.
Caso queira levá-lo a um passeio, não deixe ele andar em ambientes frequentados por outros animais. É o mesmo princípio que as doenças de crianças: eles facilmente podem pegar doenças de outros animais. Portanto, use passeios com moderação e com cuidados extras.

Ele é um bichinho que precisa de uma ração específica e de qualidade. 800g custam em média R$35,00. E um furão pode consumir até 10 kg no primeiro mês de vida, além de 4 vacinas (1 de raiva e 3 de cinomose). Em duas estações do ano o furão troca de pelos. Ele tem um odor característico que também pode não agradar a todos em sua família e precisa, obrigatoriamente, de completa escuridão. Não é recomendado que fique exposto a luz artificial mais do que 6 horas ao dia.
Mantê-lo preso em uma gaiola pode deixar o bichinho muito depressivo. Crie um ambiente em sua casa adaptado para ele, sem buracos pelos quais ele possa passar e principalmente sem nenhum fio ou tomada exposto. Salvo raras exceções, furões morrem de doenças e não de velhice.
Pensados em todos estes aspectos, achar um importador é a parte fácil. A lista de sites abaixo são apenas algumas fontes para começar sua pesquisa sobre onde comprar o bichinho. Pense bem no seu perfil de dono e se você está preparado para o bichinho, não o contrário. Senão, a chance é grande de que você tente mudar os hábitos do animal e acabe fazendo-o sofrer sem necessidade e você se arrepender de sua compra."Fonte: Site - estimacao"


Ensinando o seu gato – adestramento


Sempre que se adota ou compra um animal, seja de raça ou não, a pessoa que o adota automaticamente se torna responsável por esse animal. O adestramento é parte dessa responsabilidade e melhora o relacionamento e a comunicação entre o proprietário e o animal, tornando-os mais próximos.

Com o adestramento, o bichano aprende a não subir em mesas e balcões da cozinha, a não arranhar os móveis, não roubar alimentos, fazer as necessidades no local correto, não ser agressivo, etc. Também fazem parte do adestramento as orientações sobre como melhorar o ambiente para o gato, estimular brincadeiras,arranhadores e uso da caixa higiênica.

Ensinando o seu gato – adestramento


Adestrar um gato é como adestrar um cachorro? Como se dá o adestramento básico de um gato (local de fazer as necessidades, o que pode ou não fazer, etc)?
Como você já deve ter percebido, adestrar um gato envolve métodos diferentes daqueles usados no adestramento de cães. O gato aprende muito cedo. Antes mesmo de um mês de idade já manifesta padrões de procurar areia para eliminação de excretas e de cavá-la para cobrir. Essa etapa é bem simples. Basta uma caixinha plástica com areia sanitária. Depois da primeira vez que fizer na caixinha, dificilmente vai errar depois. Se não tiver outros gatos na casa, experimente colocar seu bichinho de estimação na frente da caixa logo após a refeição.
Aprendendo com os gatos
Gatos podem ser adestrados em qualquer idade. No entanto, quanto mais jovens, mais fácil é para que se acostumem a ter que cortar as unhas, tomar banho, ser escovados, usar coleira e sair de casa. Mas, como foi dito, os gatos adultos e mesmo os idosos (ler: Envelhecimento dos gatos) também aprendem.
A seguir, algumas dicas na tarefa do adestramento de gato.
1- A primeira coisa a ensinar é fazer as necessidades na caixinha.
Leve-o até ela algumas vezes para que o bichano aprenda. Em se tratando de gato, aprende rápido. Conserve e caixinha sempre limpa ou o gato evitará visitar a caixinha.
2- Ensine a palavra “não” ao seu gato, desde pequeno. O “não” deve ser usado sempre que ele fizer coisas erradas, como morder, subir em locais proibidos, arranhar móveis, etc. Os comandos são a linguagem que as pessoas usam para se comunicar com o bicho.
3- Chame-o pelo nome e emita sons diferentes para que ele reconheça que é o dono quem o chama. Isso cria uma identidade com o animal. O tom de voz é muito importante. Gatos e cães não compreendem palavras. Até as reconhecem, mas de modo rudimentar. O importante mesmo é o tom de voz utilizado.
Jamais agrida ou maltrate seu animal, muito menos para que obedeça aos comandos. Em primeiro lugar, agressão a animais é crime previsto em Lei. Em segundo, quando você o agride para que ele realize algum comando, você perde o respeito do animal e gatos podem reagir com arranhões e mordidas."Fonte: osgatos"

17 de out. de 2016

Ciclo de vida do bicho-da-seda




Introdução
A sericicultura, é uma arte milenar que começou na China há cerca de 5000 anos. Esta, compreende a cultura da amoreira, a criação do bicho-da-seda e a produção dos fios de seda para a indústria têxtil, sendo considerada uma das actividades agroindustriais mais antigas praticadas pelo Homem (6). Os quatro maiores produtores mundiais de seda são a China, o Japão, o Brasil e a Índia.
A lagarta da espécie Bombyx mori, designada por bicho-da-seda é um insecto com grande importância económica, já que os seus casulos são utilizados no fabrico da seda(2).
Cerca de 95% da seda produzida no mundo provém desta espécie (6). Este insecto encontra-se totalmente domesticado devido à forte manipulação genética a que foi sujeito, com o objectivo de obter uma espécie boa produtora de seda. O fio de seda é um produto filamentoso de origem proteica, que é produzida nas glândulas sericígenas das lagartas do bicho-da-seda (6).
A maior ameaça à sericicultura são as doenças que directamente podem atacar o bicho-da-seda, tais como: o vírus da poliedrose nuclear; o vírus da poliedrose citoplasmática; o vírus da flacidez infecciosa e o vírus da densonucleose (3,5).


O Ovo
O ovo mede aproximadamente 1 a 1,3 mm, sendo oval e achatado. Depois da postura tem cor amarela, se fecundado passa a amarelo-forte, alaranjado e finalmente cinzento (6). Após a quebra do período de dormência a lagarta sai do ovo ao fim de 7 a 21 dias (1).


Lagarta ou Larva
O ciclo larvar vai desde a eclosão do ovo até à fase de formação do casulo, tem a duração de cerca de 24 dias (1,3).
Neste estágio, a lagarta alimenta-se exclusivamente das folhas da amoreira que é originária da China, botanicamente pertence à família Moraceae e ao género Morus (3).
A lagarta quando sai do ovo tem de 1 a 3 mm, cresce muito e necessita de trocar de exoesqueleto quitinoso, esta troca é designada de muda, ocorrendo 4 mudas de pele, nas quais a lagarta deixa de se alimentar (1,3). O espaço de tempo entre as mudas de pele são denominados de idade ou instar, passando a larva desde a eclosão até à formação do casulo por cinco idades (3).

Formação do Casulo
A lagarta na 5ª idade, apresenta 7 cm de comprimento e o órgão mais desenvolvido é a glândula sericígena, no final desta idade a lagarta tece um casulo de seda, constituído principalmente pelas proteínas fibroína e sericina, que são produzidas pelas células da glândula da seda e expelidas pela boca (1). O mecanismo de formação do fio de seda nas glândulas sericígenas é único, e muito estudado. A glândula sericígena é dividida morfologicamente em 3 partes: posterior, mediana ou central e anterior. A parte posterior ou região secretora sintetiza as moléculas de fibroína e a proteína P25, que formam o fio insolúvel. Na região mediana há secreção de sericina, que fornece ao fio uma camada aderente. A parte anterior é responsável em secretar um fio simples de seda pronto para a formação do casulo, nesta região encontra-se também a mucoidina, que auxilia durante a passagem do fio de seda na glândula. A fibroína solidifica-se no momento que o fio sai, no entanto a camada de mucoidina permanece mole por um certo tempo, permitindo que a lagarta cole entre si as diferentes camadas de fio para tecer o casulo (4).


O Casulo
Os casulos apresentam diferentes cores e diferentes formas, que dependem das raças:

  • quanto à cor: a branca é relativa às raças chinesas e europeias; a amarela às raças europeias e a esverdeada às raças indianas.

  • quanto à forma: arredondada é característica das raças chinesas; ovalada das raças europeias, e em forma de amendoim das raças japonesas.

Existe preferência pelos casulos brancos devido a apresentarem maior facilidade no tingimento (3).


Pupa ou Crisálida
No interior do casulo o corpo da lagarta transforma-se, formando a pupa ou crisálida, continua o processo de transformação até à formação do indivíduo adulto, a mariposa. Este estágio dura cerca de 10 dias (1).

O Adulto
Para sair do casulo a mariposa liberta um líquido alcalino que corrói uma das extremidades do casulo abrindo uma abertura para a sua saída (1). Neste estágio o insecto não se alimenta e é nesta fase que se dedica à reprodução da espécie. Depois do acasalamento a fêmea faz a postura de 200 a 500 ovos, e tal como o macho morre. Este estágio tem a duração de cerca de 10 a 16 dias (1).


Bibliografia:
(1) Brancalhão, Rose M. C. - Bicho da seda. Acesso online: http://www.seab.pr.gov.br/arquivos/File/complexo_da_seda/b_mori.pdf. 2005.
(2) Lira, Michael J. S. - Susceptibilidade do ovário de Bombyx mori L., 1758 (lepidoptera:bombycidae) ao vírus da poliedrose nuclear múltiplo. Dissertação apresentada ao curso de Pós-graduação em ciências biológicas (área de concentração – Biologia Celular), da Universidade Estadual de Maringá, para obtenção do grau de Mestre em Ciências Bio. Maringá-PR. 2007.
(3) Brasil. Coordenador: Luiz Antonio F. Cascão - Estudos para o desenvolvimento de atividades agrícolas e industriais integradas. Projectos especiais. Sericicultura. s/d.
(4) Silva, Patrícia R. e Zanetti, Ronald - Resposta técnica produzida pelo Serviço Brasileiro de respostas técnicas. 2006.
(5) Watanabe, Hitoshi - Genetic resistance of the silkworm, Bombyx mori to viral diseases. Current Science, Vol. 83, nº4, Special scction: Recent advances in silkworm biology. http://www.wormspit.com/bombyxsilkworms.htm. 2002.
(6) Zanetti, Ronald- Notas de aulas de ENT 110- Sericicultura. DEN/UFLA. s/d.

Como Criar uma Caranguejeira


As aranhas caranguejeiras (ou tarântulas) conquistam cada vez mais o seu espaço como animal de estimação, sendo criada em praticamente todo o mundo.
Existem cerca de 280 espécies de caranguejeiras, terafosídeos, que compreendem as subfamílias dos avicularinídeos, iscnocolídeos, gramostolídeos e terafosíneos. As mais encontradas na natureza, particularmente na amazônia, são as Avicularias sp. e as Theraphosa blondi
As caranguejeiras são animais considerados de fácil manutenção e muito resistentes.
Mesmo que proibido no Brasil, muitas pessoas matem esses animais como animal de estimação, sendo a maioria deles foram coletados da natureza ou contrabandeados, o que não ocorreria se a importação de animais nascidos em cativeiro fosse liberada.
O veneno na maioria das espécies não causa danos sérios aos humanos, mas existem exceções, por isso procure se informar bem sobre os hábitos de seu animal antes de adquiri-lo.
Terrário para Caranguejeira

Com certeza muitas pessoas mantêm suas aranhas caranguejeiras (ou tarântulas) de forma inadequada, em terrários mal planejados.
Um aranha terrestre de 15cm, por exemplo, necessita de um terrário de no mínimo 35×20×20cm, já se for uma aranha arborícola ela necessita de um terrário de no mínimo 35×20×35cm (comprimento×largura× altura) com um ou mais galhos para ela escorar sua teia.
Alguns criadores mantém aranhas do gênero Avicularia em terrários com menos de 25cm de comprimento, sem nenhum galho ou tronco para ela subir, o que é errado, e elas muitas vezes acabam morrendo logo.
Para o substrato o essencial é a terra que pode ser misturada a vermiculita e pó ou fibra de coco, o terrário bioativo com minhocas e tatuzinhos são super bem vindos por que eliminam o resto da comida da caranga deixando o substrato sempre limpo e fofo, e não precisando de troca de substrato. Quanto menos se mexer no terrário melhor, pois a aranha tece suas teias por vários motivos mais principalmente para mapear o terrário e o que tem nele, sempre que tirar esse tapete de teia dela é como deixar ela cega o tempo todo o que acaba estressando mais o bicho reduzindo assim seu tempo de vida.
Plantar plantas é uma ótima maneira de deixar seu terrário um pouco mais natural, só que tem que prestar atenção se ela precisa de muita iluminação, existem também aquelas plantas que não precisam de luz solar, geralmente dessas que ficam dentro de casas, ex: comigo-ninguém-pode, jiboia, e alguns tipos de musgo, já para plantas que precisam de luz solar uma lâmpada com luz ultravioleta vem bem a calhar.


Na decoração de terrários para aranhas terrestres pode ser usado algumas pedras e troncos caídos ou cascas de árvore, que proporcionam um esconderijo, já as arborícolas preferem apenas alguns galhos e troncos, que é necessário.
                              Alimentação

Praticamente todas as aranhas caranguejeiras se alimentam de insetos e camundongos recém nascidos (ainda sem pêlos). Algumas espécies tem preferência por um determinado alimento mas podem aceitar outros.
A maioria das espécies se alimentam em média a cada cinco dias, mas a quantidade também varia de acordo com a espécie. As vezes é comum que ela rejeite comida por algumas semanas, mas logo elas trocam de “pele” e voltam ao “normal”, mas se ela continuar rejeitando pode ser que ela não esteja bem e é aconselhável procurar um biólogo especialista ou veterinário.
Algumas espécies como a Theraphosa blondi, por exemplo chegam a comer até pequenos pássaros, por isso elas levam o nome de Bird Eater Tarantula (Tarântula Comedora de Pássaros); esta aranha é nativa da região amazônica e no Brasil é difícil encontrar um exemplar que não seja fruto de contrabando ou coletados da natureza para vender.

                                Manuseio

Algumas tarântulas como por exemplo a Rose Hair Tarantula (Granmostola spatulata) costumam ser muito dóceis, ao contrário de outras como a Skeleton Tarantula (Ephobopus murinus), nativa do nordeste brasileiro são extremamente agressivas, sendo totalmente desaconselháveis o manuseio. Outras tarântulas, por exemplo, possuem outro mecanismo de defesa: quando se sentem ameaçadas lançam sobre o inimigo uma “nuvem” de pelos irritantes e caso isso aconteça deve-se lavar bem as mãos com água e sabonete.
Para manusear uma tarântula o mais pratico é colocar a mão estendida sem movimentos bruscos na sua frente e tocar levemente a aranha por trás até ela subir na sua outra mão, ou então colocar um pote ou copo na sua frente e com a própria tampa do pote ir tocando atrás da aranha até ela caminhar para dentro do recipiente. Outro modo de manusea-la é segurar o animal com os dedos no abdome, entre o segundo par de patas, sem aperta-lo muito contra o chão, mas o segurando firme e levanta-la, assim que você a ergue, ela para de se debater e fica imóvel.

                                 Ambiente

Caranguejeiras existem em uma infinidade de ambientes: desertos, savanas, florestas, cerrados, bosques, etc.
Algumas vivem em buracos no solo, outras são errantes e outras são adaptadas a vida nas árvores.

      Espécies recomendadas para iniciantes e seleção
As aranhas consideradas de baixa agressividades são as melhores para principiantes. As principais espécies de baixa agressividade e que hoje nos EUA e outros países da Europa são largamente criadas em cativeiro mais indicadas são a Rose Hair, Pink Toe, Mexican Red Leg, Brasilian Black e algumas outras.
Antes de adquirir uma aranha, tenha certeza de que a espécie que você esteja adquirindo seja mesmo a espécie que você planejou ter. Nunca compre por impulso. Verifique se há machucados e se todas as pernas estão inteiras. O sangue das tarantulas é azul, verifique se não há sinais de sangue e se o exemplar está se alimentando bem. Para isso observe se em seu terrário tem algum resto de alimento, e a aranha que se alimenta bem geralmente é mais “gordinha”, mas pode ser que tenha sido coletada recentemente e por isso ainda aparenta ter um bom estado. Procure saber a procedência do animal, é mais aconselhável comprar um exemplar importado e que já esteja bem adaptado. NÃO compre espécies coletadas da natureza pois dessa forma você estará contribuindo para a conservação de nossa fauna e flora e a diminuição do contrabando. Quem realmente gosta de animais não compra exemplares que tenham sido retirados da natureza."Fonte: duvidasdeexoticos"