This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.This theme is Bloggerized by Lasantha Bandara - Premiumbloggertemplates.com.

29 de out. de 2010

Como fazer uma cultura de vermes-do-vinagre

Verme de vinagre é um nematóide aquático extremamente minúsculo, na verdade é uma lombriga, não um verme.
Eles aparecem naturalmente em barris de vinagre e são um excelente alimento para alevinos de quase todas espécies de peixe de aquário. As vantagens deles sobre os microvermes é que eles são ligeiramente menores e eles sobrevivem mais muito tempo no aquário. A desvantagem deles é a maior dificuldade para os colher.
Para começar uma cultura de vermes de vinagre vc precisará:
  • 1 recipiente ou garrafa Vinagre de Sidra

  • 1 pedaço pequeno de maçã

  • 1 cobertura de pano para o recipiente, ou uma rolha para uma garrafa

  • 1 cultura mãe (inóculo)
Para começar uma cultura, dilua seu vinagre de sidra (1 parte de vinagre para 3 de água), some uma fatia pequena de maçã fresca, some o inóculo e ponha tudo disto em uma garrafa limpa ou jarro. Cubra o jarro com uma cobertura de pano, uma rolha ou até mesmo uma toalha de papel. Não use tampas de metal para não matar a cultura. Armazene esta cultura em um lugar escuro e espere um par de semanas.
Você poderia usar uma lupa e ver milhões de vermes de vinagre que nadam pelo jarro. Tudo que você precisa fazer agora é de vez em quando olhar à cultura para ter certeza que está crescendo. Se você notar uma grande produção, você pode somar um pouco vinagre, um pedaço pequeno de maçã ou possivelmente até mesmo começar um subcultura.
Colhendo
Colher os vermes normalmente usa-se uma mangueira para sorver uma porção da cultura e esguichar sobre um filtro de café que é colocado em cima de uma xícara ou jarro pequeno. Economize a drenagem para devolver à cultura pois provavelmente contém muitos filhotes dos vermes.
Depois de escoar a mistura de vinagre enxague o filtro algumas vezes com água limpa, para evitar qualquer resíduo de vinagre. Quando a drenagem estiver terminada que você pode inverter o filtro em um recipiente pequeno com água e soltar os vermes que você poderá capturar um conta-gotas e servir aos seus alevinos.
Um método de colher novo foi postado recentemente em killietalk. Verta uma porção de sua cultura de vinagre em uma garrafa de pescoço longo. Encha até o ponto onde começa o pescoço. Coloque então água fresca completando o nível da garrafa, algumas horas depois muitos vermes terão migrado do fio de vinagre para o de água e podem ser colhidos facilmente. O vinagre permanece separado da água, assim você não tem que preocupar em entrar vinagre em seus tanques de alevinos. Depois vc só põe de volta mistura na cultura principal. Isso soa muito mais simples.



Como manter uma cultura de enquitréias

Também como o microverme, a cultura de enquitréia (macroverme) é muito fácil de se manter.
Deixe água o suficiente para quando você inclinar a caixinha 45º, você enxergar o pouquinho de água no fundo da caixa.
Sempre coloque aveia média, em cima do carvão e abaixo do vidrinho, nunca deixe faltar, pois é o alimento das enquitréias. Mas o segredo é não colocar muita água, pois se você fizer isso, afogará as enquitréias e a cultura cheirará mal. Manter sempre úmido, mas não encharcado.
De dois em dois dias, colocar um porção de aveia. Se colocar demais, vai apodrecer e o cheiro vai ficar mais forte, mas ainda assim, será assimilada pelos vermes.
O vidro serve simplesmente para fazer aderir os vermes para facilitar o manuseio. Caso coloque mais alimento do que o necessário, não dar mais até desaparecer completamente a aveia.
Como suplemento alimentar, a enquitréia vem enriquecer o cardápio que todo criador de peixes em aquário deve ter para uma melhor performance de seus peixes.


Daphnias para Guppies e Bettas


Uma grande parte das pessoas que cria em aquários Guppies e Bettas, deixam de incluir no cardápio diário a daphnia, que é um alimento vivo bastante apreciado por estes dois peixes.
Como os ovos de artemia (cistos) estão com um preço elevado, torna-se difícil a sua inclusão na alimentação. Como opção ou medida alternativa, achamos perfeitamente válida a utilização de daphnias. Se bem que, onde há daphnias há também rotíferos e cyclops na mesma cultura.
Mas como criar dáfnias?
Tão simples como eclodir náuplios de artêmias e fazer uma cultura de microvermes e de enquitréias; senão vejamos :
Em um aquário qualquer ou recipiente de plástico, encher de água e deixar sob o sol até a água ficar esverdeada (formação de fitoplâncton). Após colocar folhas secas de alface e pequena quantidade de esterco de galinha com terra preta em partes iguais, alguns dias após a água tornar-se-á algo de aparência não muito agradável a olho nu, contudo muito rica em nutrientes, que é o que realmente nos interessa.
Aí então introduz-se uma pequena colônia de daphnias adquirida em criadores de grande escala (criação em tanques que é o nosso caso). No dia seguinte nota-se perfeitamente a proliferação das daphnias, bem como rotíferos e cyclops.
Para a manutenção dessa cultura, deve-se coloca, uma vez por semana, uma pequena quantidade de sangue de galinha. Também pode ser colocada farinha de peixe, leite em pó desnatado, levedura de cerveja, comprimidos de vitamina B, açúcar e flocos cozidos de aveia.
Não há necessidade de se introduzir todos estes produtos ao mesmo tempo, porém, são alternativos de acordo com a disponibilidade de cada criador.
O resultado é surpeendente, apesar de acharmos que o sangue de galinha batido no liqüidificador é o grande responsável para uma boa produção de daphnias, juntamente com as folhas secas de alface.
Uma vez conseguida a reprodução das daphnias, a manutenção reside apenas em alimentá-las cada semana ou quinzena, dependendo do tamanho do recipiente, com qualquer das opções acima mencionadas.
A água deve estar com pH em torno de 7.2 e com aeração, uma vez que elas consomem muito oxigênio.
Coleta-se com um puçá de malha fina e lava-se em água corrente antes de dar aos peixes em quantidade suficiente para consumo imediato.
O Guppy e o Betta são, em princípio, reflexos da qualidade de alimentos que recebem; são também e, principalmente, carga genética, além de outros fatores.

Microvermes

Dicas
Microvermes  uma opção para os filhotes.
Para as pessoas iniciantes na aquariofilia e que têm prazer em um aquário bem equilibrado, com peixes compatíveis e plantas sadias, não poderá se dispor de alimentos vivos, entre vários, dos microvermes.
O filhote de hoje, para ser um adulto amanhã, em perfeitas condições biológicas, precisa de alimentos vivos. Os microvermes são bastante utilizados pela grande facilidade de manutenção da cultura.
A experiência mostrou que peixes bem alimentados, desde o inicio de seu nascimento, se torna grandes reprodutores, quando não exemplares dignos de uma exposição ou concurso.
O microverme é um verme muito pequeno de forma cilíndrica em torno de 3 mm de comprimento, sendo rico em proteínas e gorduras.
Até 15 dias de vida do alevino, os microvermes são uma grande solução alimentar, uma vez que, neste período, os filhotinhos são muito frágeis e não sabem disputar a comida com outros. Após este período, acrescenta-se os náuplios daphnias e enquitréias.

Patê de Gordon: O super alimento


O nome do patê se deve em homenagem ao biólogo americano Myron Gordon, que foi Chefe do Laboratório de Genética do Aquário de Nova Yorque, responsável pela alimentação dos peixes tropicais e de águas frias.
Ele ficou conhecido no mundo inteiro, por volta de 1930, pela sua formulação completa e hoje, com a tecnologia moderna, cada pessoa elabora a sua própria fórmula, mas mantém o principio ativo e a diversificação de componentes, devidamente balanceada em relação a proteína, carbohidrato, vitaminas e sais minerais.
A minha fórmula foi preparada por uma Nutricionista e uma Bióloga, ambas aquaristas, com objetivo de fornecer um alimento completo e consistente para os peixes de um modo geral, obedecendo percentuais de cada componente.
Vamos apresentar a nossa fórmula de maneira genérica para que todos possam tentar fazer em casa:
  • 100 gramas de coração do boi

  • 100 gramas de fígado de boi

  • 100 gramas de fígado de galinha
Limpe bem , tirando as partes gordurosas, cortando em pequenos pedaços e coloque para cozinhar durante 15 minutos. Em seguida, liquidifique bem e passe tudo por um peneira para só aproveitar o creme . Coloque tudo num panelão.
Agora, cozinhe por 10 minutos:
  • 3 cenouras

  • 3 batatas

  • 10 folhas de espinafre
Liquidifique tudo e coloque no panelão.
Adicione no panelão:
  • 2 colheres de sopa bem cheia de Farinha de Salmão

  • 2 colheres de sopa de Farinha de Minhoca

  • 2 colheres de sopa de Farinha de Víceras

  • 2 colheres de sopa de Farinha de Penas

  • 2 colheres de sopa de Ração Balanceada

  • 1 colher de café de açúcar

  • 1 colher de sal

  • 2 ovos (só a gema e a clara)

  • 3 colheres de sobremesa de Gelatina em pó sem sabor e incolor
Mexa muito bem tudo que estiver dentro desse panelão. Quando ficar muito bem mexido, tudo por igual, coloque em vários potinhos e guarde-os no freezer de sua geladeira.
E assim está uma fórmula pronta de patê!!
Se desejar pode acrescentar muito mais elementos sem problema algum.
Não é necessário seguir à risca essa fórmula, podendo ser modificada de acordo com o critério de cada um, mas aqui está o básico para um bom patê.
Fornecemos em três opções de patês à base de: Espinafre, Cenoura e Beterraba.

Patês especiais


Fórmula 1:
  • 1,5 Kg de coração de boi
  • 1,5 Kg de fígado de boi
  • 4 ovos crus
  • 170 gr de espinafre
  • 170 gr de ervilhas
  • 170 gr de cenouras
  • 115 gr de farelo de trigo
  • 24 gotas de algum complexo vitamínico
  • 4 envelopes de gelatina sem sabor
Fórmula 2
  • 2 Kg de coração de boi
  • 2 Kg de fígado de boi
  • 1 Kg de flocos de cereais Neston
  • 1 Kg de farinha de germen de trigo
  • 30 gr de ervilhas secas partidas (a que se usa para fazer sopa)
  • 60 gr de espinafre
  • 4 ovos crus
  • 225 gr de camarões inteiros mas sem cabeças
  • 115 gr de levedura de cerveja.
Preparação:
Limpe o coração e o fígado, retirando o excesso de gordura e nervos. Usar um processador de alimentos para picar a carne em pedaços muito pequenos.
Misture o resto dos ingredientes (exceto a gelatina da fórmula 1) no processador. Nesta fórmula a gelatina atua como um espessante que mantém a mistura como uma pasta. Misturar a gelatina em um recipiente com um pouco de água quente, o suficiente para dissolvê-la, deixar esfriar ligeiramente, porém a mistura deve permanecer líquida. Misturar com os outros ingredientes.
Coloque a mistura em sacos plásticos com fecho tipo zíper e pressione até deixar plana. A pasta deve permanecer refrigerada ou congelada se vai conservá-la por longo tempo.
A fórmula 2 requer que a mistura seja cozida até que se torne ligeiramente granular.
Coloque a mistura em sacos plásticos com fecho tipo zíper e pressione até deixar plana.
A pasta deve permanecer refrigerada ou congelada se vai conservá-la por longo tempo.
Variações:
Variações destas fórmulas podem ser tentadas para ajustar-se às necessidades nutricionais de peixes específicos e de acordo com os ingredientes disponíveis. O único componente comum é proteína de alta qualidade.
Outros ingredientes como espirulina, podem ser acrescentados a 0,5% ou 1% em peso.
Para peixes herbívoros, a carne de pescado ou carne vermelha podem ser reduzidos e substituídos por proteína vegetal como farinha de soja.
Antes de fazer a pasta, seria prudente consultar a literatura para determinar a dieta natural do peixe.
Outra receita (Acará Disco):
Procure ingredientes o mais frescos possíveis.
Os pesos são dados para os produtos em estado bruto e aproximados. Uma vez limpos e preparados pesarão menos:
  • 500 gr de coração de boi
  • 400 gr de fígado e coração de frango
  • 1 Kg de mexilhões
  • 500 gr de merluza (ou outro peixe pouco gorduroso) - pode ser omitida
  • 250 gr de camarões inteiros mas sem cabeças
  • 500 gr de espinafre
  • 3 cenouras médias (salientam as cores)
  • 1 gema de ovo
  • 2 dentes de alho (muito importante, é vermífugo)
  • 4 pílulas de complexo vitamínico Fharmaton (vitaminas e minerais)
Preparação:
Limpe o coração e o fígado, retirando o excesso de gordura e nervos. Coloque os mexilhões em uma panela com pouquíssima água e leve ao fogo baixo. Quando as conchas se abrirem retire os mexilhões e jogue as cascas fora. Retire a pele e os espinhos da merluza e descasque o alho. Triture bem todos os ingredientes em um processador de alimentos, deixando com consistência de pasta de dentes.
Leve a mistura ao banho maria durante 10 minutos para que fique mais consistente. Coloque um pouco do patê sobre uma folha de alumínio, enrole (deixe com o formato de um salame fino) e congele.
A pasta deve permanecer refrigerada ou congelada se vai conservá-la por longo tempo.
Uso:
Descongele a quantidade necessária para alimentar os peixes diariamente. Não congele novamente uma vez descongelado.
Congelado, dura aproximadamente 2 meses, dependendo do congelador que tivermos, no freezer, chega a 6 meses.
Temos que ser muito cuidadosos na hora de alimentar nossos peixes. Não devem ficar restos no aquário, que se decomporiam rapidamente causando problemas. Alimentar 4 vezes por dia, usando uma pequena quantidade.

27 de out. de 2010

Artêmia Salina

Artêmias, congeladas ou hidratadas, são alimentos imprescindíveis para qualquer tipo de peixe, pelo seu alto valor protêico que é de 62,8 %.

Elas são capturadas vivas, limpas em água corrente e uma parte é congelada imediatamente (artêmia congelada) e outra parte é colocada em salmoura (artêmia hidratada), mantendo todas as suas características.

Durante todos os meses do ano proliferam 13 tipos de algas, ocasionando cores diferentes nas artêmias, tais como: vermelhas, marrons, rosadas, brancas e até quase pretas.

Mas todas, independente da coloração, tem a mesma composição de 62,8 % de proteína, 6,8% de óleo e 30% de água.

Artêmia congelada, acondicionada no congelador, dura anos e anos, sem alterar absolutamente a sua composição, já a artêmia hidratada não poderá ser guardada na geladeira, apenas em ambiente natural, mesmo depois de aberta.

Os peixes vivem melhor com um cardápio bem variado de alimentos.

O GÊNERO ARTÊMIA

Composto de minúsculos camarões marinhos, constituem uma das formas mais primitivas de vida dos crustáceos.

Eles são conhecidos como "camarão de salmoura" ou "brine shrimp"; estes animais de pés em forma de chapa (phyllopoda) não possuem barbatanas como os peixes, mas em compensação possuem muitas pernas com as quais se locomovem na água.

A utilização deste rico alimento apresenta as seguintes vantagens sobre os outros disponíveis no mercado:

São marinhos, imunes e isentos de parasitas ou outros organismos de água doce, não trazendo qualquer perigo ou risco de doenças aos alevinos;

São minúsculos, não comprometendo o oxigênio existente na água do aquário;

São fáceis de eclodir, bastando que a água esteja alcalina, com densidade entre 1023/1025 e contenha boa quantidade de sal marinho, uma ou duas colheres de sopa - dependendo do volume do recipiente;

Sua coleta é fácil: após 24 ou 36 horas, dependendo da temperatura (calor ou frio) e do tipo do cisto, a coleta é feita através de uma peneira de malha bastante fina;

Os cistos duram, em local fresco e seco, por mais de 10 anos sem perder a sua fertilidade.

ARTEMIA SP

É um crustáceo branquiópode, encontrando-se em todos os continentes, em salinas ou lagos salgados, acima de 70o/oo onde os predadores não sobrevivem, sendo relativamente fácil, antes da época das chuvas, encontrar os seus ovos junto à margem, arrastados pelo vento.

Estes ovos, com cerca de 200-300µm de diâmetro, são cistos em diapausa, como forma de adaptação a condições ambientais adversas (como a temperatura e a salinidade) e que após rehidratação dão origem a novos animais. A dimensão de Artemia sp. varia entre ±0,45mm (náuplio) a 1,5 cm (adulto).

Alguns autores continuem a considerar apenas a designação Artemia sp. devido à dificuldade de uma correta identificação, atualmente consideram-se já algumas espécies como Artemia franciscana, Artemia persimilis, Artemia sinica e Artemia salina (= A.tunisiana).

Quanto à reprodução Artemia sp. pode ser , com machos e fêmeas em igual proporção, ou pode ser partenogenética.

A alteração do seu comportamento reprodutor surge como resposta a condições adversas do meio (ex: secas, temperaturas extremas, salinidade muito elevada, escassez de alimento). Em ambos os casos as fêmeas poderão produzir dois tipos de ovos, em função de adaptação a condições ambientais:

aqueles cujo desenvolvimento embrionário se desenrola dentro do útero da fêmea, nascendo diretamente sob a forma de náuplios livres (ovoviviparidade);

os que ao chegarem ao estádio de gástrula incipiente, dentro do útero da fêmea, param o seu desenvolvimento, são cobertos por um córion resistente procedente das glândulas da casca e libertados sob a forma de cistos (oviparidade). Este comportamento está perfeitamente determinado, independentemente da espécie ou estirpe e quaisquer que sejam as condições ambientais.

O córion ou casca é de natureza lipoproteica impregnada de quitina e de hematina. Esta tem um papel importante na manutenção da estrutura e proteção contra as radiações ultra-violeta.

A concentração em hematina determina a côr do córion, mais ou menos escura.

Os cistos são gástrulas em diapausa ou criptobiose como forma de assegurarem a sobrevivência da espécie resistindo às condições desfavoráveis do meio.

Artemia sp. é um alimento ideal para peixes e crustáceos que possam ingerir presas de dimensão superior a 0,5mm. A sua utilização em aquacultura e aquariofilia deve-se a vários fatores:

disponibilidade de cistos. Os cistos são embriões, na fase de gástrula em estado de diapausa ou criptobiose, podendo ser conservados por longos períodos e que eclodem, ao fim de 24/36 horas, quando são introduzidos em água, em condições ambientais adequadas. Ao eclodirem dão origem a náuplios;

facilidade de cultura em grandes concentrações, ± 250 náuplios por mililitro, e crescimento rápido, de ± 450µm a 1,5 cm em 15 dias (25°C). O seu crescimento e facilidade de manipulação permite a sua utilização em diversas fases dos cultivos larvares de acordo com a dimensão da larva, uma vez que presas de maiores dimensões diminuem o esforço de captura por parte das larvas e são necessárias em menor número;

possibilidade de modificação do seu perfil nutritivo com a bioencapsulação com produtos adequados (ricos em ácidos gordos poli-insaturados, vitaminas, etc.);

possibilidade de servirem como veículo de transporte de substâncias para as larvas (ex. antibióticos).

Existem no mercado cistos de diversas estirpes de Artêmia sp. de diferentes proveniências, com diferentes dimensões e diferente composição em ácidos gordos poli-insaturados (HUFA) que, são de extrema importância para as larvas de peixes marinhos, como fonte de energia e como constituintes dos fosfolípidos das membranas celulares.

A conservação dos cistos deverá ser feita de modo a que permaneçam secos (desidratados), de preferência em vácuo, e a baixas temperaturas.

Podem mesmo ser congelados mas deverão estar uma semana à temperatura ambiente antes de serem postos a eclodir.

OBTENÇÃO DE NÁUPLIOS

Os cistos têm uma forma bi-concava e vão aumentar de volume ficando com a forma esférica ao fim de 1 a 2 horas após a inclusão em água. Quando o embrião está completamente desenvolvido, o córion rompe-se como resultado da acumulação de glicerol.

A rotura da casca (córion) dá-se ao fim de 12 a 20 horas de hidratação, este período de tempo depende da estirpe e da temperatura de incubação, e o embrião rodeado por uma membrana embrionária transparente emerge lentamente e fica visível.

O náuplio inicia uma série de movimentos, rompe a membrana e liberta-se para o exterior. Quando o córion se rompe estamos na fase de pré-emergência e, quando o náuplio emerge rodeado pela membrana embrionária estamos na fase de "umbrella" ou pré-náuplio.

Após o rompimento desta membrana, o náuplio encontra-se na fase instar I: possui 450-475 µm de comprimento, a sua cor é alaranjada devido às reservas vitelinas que possui e nada através do batimento das antenas. Na fase instar II, após a 1ª muda, o náuplio possui entre 600-650 µm de comprimento e é mais translúcido. Após a 2ª muda, estamos em instar III, metanáuplio, possuindo o náuplio entre 700-800 µm, as reservas vitelinas estão praticamente esgotadas.

Os náuplios em instar I possuem muito mais reservas lipídicas, que vão decrescendo para os estádios mais avançados, pelo que deverão ser utilizados como alimento nesta fase. À temperaturas de 26-28 ºC, a passagem de instar I a instar II, dá-se em cerca de oito horas. Nesta fase, inicia a alimentação exógena composta por microalgas, bactérias e pequenas partículas variadas (1-50 µm). Os cistos podem ser descapsulados (remoção do córion através da dissolução em hipoclorito de sódio) ou postos a eclodir diretamente em água doce, salobra ou salgada, de acordo com a preferência da estirpe utilizada, em tanques com a forma cilidrico-cónica, transparentes ou translúcidos. Ambos os métodos podem ser utilizados de acordo com as infra-estruturas presentes.

A incubação dos cistos é uma fase importante de modo a assegurar uma máxima taxa de eclosão. Esta deverá ser feita do sob as seguintes condições:

temperatura entre 25-30 ºC;

luz intensa, mínimo de 1000 lux, durante todo o processo (24h-28h), ou no mínimo nas primeiras horas após a total hidratação dos cistos. A luz, nas primeiras 4 a 5 horas é de extrema importância porque os cistos são sensíveis à luz que estimula o reinício do metabolismo e os primeiros estádios da eclosão;

salinidade 20 a 35o/oo. No entanto, de acordo com a espécie poderá situar-se entre 15 e 70o/oo, e com certas estirpes obtêm-se melhores resultados com valores inferiores, que podem atingir 5o/oo.

pH 8 ou acima deste valor, pode ser corrigido com (CO3Na2 ou NaHCO3 - até 1g/l), principalmente em grandes densidades de incubação). Os metabolitos da eclosão fazem baixar o pH, o que pode levar à diminuição das taxas de eclosão (20-25%).

arejamento contínuo e forte, sem difusor, de forma a manter os cistos em suspensão e o O2 dissolvido acima de 5 mg/l, (mínimo 2mg/l).

FOLHAS DE AMENDOIRA

Terminalia catappa, o nome é estranho? Certamente a planta não é desconhecida sua, confira na foto ao lado.

Esta planta é conhecida no Brasil por vários nomes comuns, de acordo com a região ela pode ser chamada de Castanheira, Castanheira Portuguesa, Castanha da ìndia, Castanhola, Sete Copas, Chapéu de Sol e possivelmente outros nomes.

Ela foi introduzida no Brasil pelos portuguêses trazida da Índia no período de colonização do nosso país. Adaptou-se perfeitamente aos diversos climas do nosso gigante e hoje se ninguém falar nada, muita gente vai continuar pensando que ela é nativa, mas não é, é uma planta exótica. No exterior o nome mais comum é Indian almond leaves mas não é difícil ver a planta sendo chamada de folhas milagrosas ou folhas mágicas.

Mas o que tem essa planta de especial para estar sendo comentada em um website que basicamente trata de aquários?

Esta planta é hoje em dia, alvo de diversas pesquisas farmacêuticas, um dos metabólitos presente em suas folhas já foi identificado como bactericida e fungicida entre outras possíveis aplicações, inclusive contra o câncer. Ela é usada na medicina popular da Ásia a séculos e além disso é usada como tônico e coadjuvante no tratamento de peixes ornamentais, este segredo foi guardado por muito tempo pelos orientais e com o advento da internet essa informação finalmente vazou, embora pessoas mais informadas já tenham ciência do uso destas folhas no oriente aqui no Brasil. Ainda não se tem conhecimento, pelo menos não foram divulgados, da aplicação prática na criação e manutenção de peixes ornamentais.

Quem conhece um pouquinho como é feita a criação de peixes na Ásia sabe que qualquer brasileiro se assustaria com a quantidade de peixes que são mantidos em tanques e viveiros, uma quantidade muito superior a qualquer média comumente conhecida e estabelecida entre nós. Ficamos imaginando que seria esperado um grande número de mortes e de problemas relacionados ao excesso de população em uma criação tão intensiva... mas não é o que ocorre, os asiáticos sempre assombraram os ocidentais com o volume de produção. Um dos segredos é a qualidade da água e é exatamente aí que a folha da Terminalia catappa entra. Na criação de peixes de corte, Tilápias, por exemplo, a T. catappa é uma alternativa reconhecida ao uso de antibióticos.

Entre as qualidades que hoje podem ser encontradas testemunhadas em sites e fóruns das mais variadas nacionalidades estão:

Estimulante da reprodução;
Alto poder antifúngico;
Alto poder antibactericida;
Alto poder antiparasiticida;
Intensificação das cores dos peixes;
Melhoraria da saúde geral dos peixes;
Baixa o pH;
Simular condições de águas escuras (Black Water).
As folhas secas da Terminalia catappa são amplamente utilizadas por criadores de Bettas, Discos e demais peixes de água ácida principalmente, no entando é fácil encontrar referência de uso com diversas outras espécies como Rásboras, por exemplo. As folhas são usadas secas dentro do compartimento de filtragem, local de grande circulação de água na proporção de 1 folha para cada 15 galões, o que em litros dá 1 folha para cada 56L mais ou menos. Estas folhas hoje tem um forte comercio internacional sendo muito apreciadas por criadores de Killifishes e Discos europeus (principalmente Alemanha) e atualmente encontra um comercio em expanção entre os hobistas americanos que as tem adiquirido pela internet. Um saquinho contendo cerca de 10 folhas custam a bagatela de U$ 7,50 nos EUA.

Com tantas qualidades e tantas referências positivas fico imaginando por que o Brasil que tem essa planta de norte a sul não há referências do seu uso ou experimentação... certamente espera-se que um grande site americano anuncie a venda para então a febre chegar até aqui.

Por que não tentar?

Se você ficou curioso a respeito acho que é totalmente válida uma experimentação, para os criadores de Betta acostumados a usar a folha de bananeira no tratamento de algumas infecções tem ai uma excelente oportunidade para experimentar.

Para usar as folhas recomenda-se colhe-las ainda verdes e seca-las a sombra, isso evita que juntamente das folhas secas coletadas no chão sejam introduzidos no aquário agentes contaminantes que aproveitam a morte da folha para se instalar, obviamente o poder de defesa da folha é muito maior quando ela ainda está viçosa e saudável em seu galho. Após a coleta as folhas devem ser lavadas e dispostas para secagem, após a secagem basta dispo-las em local de grande circulação de água, neste caso os filtros. Vale lembrar que a folha, como mencionado acima, tigirá a água de uma coloração amarelada cor de chá, então se você não aprecia a coloração esteja avisado.

Efeitos esperados

Espera-se que os peixes reajam exibindo todo seu vigor, tenha baixa suscetibilidade a infecções e tenham suas cores intensificadas, estes são os efeitos gerais associados ao uso das folhas. Na reprodução é esperada diminuição e até ausência de ovos fungados (ovos brancos) bem como um aumento no número de alevinos sobreviventes aos primeiros dias.

Modo de Uso

Cada folha pode tratar até 56L (10G) de água. Simplesmente coloque a folha inteira no seu aquário ou qualquer recipiente com água e a deixe lá por pelo menos 5 dias ou até 10 dias para obter melhores resultados. A água irá gradualmente tornar-se cor de chá nos dias subsequentes, primeiro uma cor suave intensificando com o decorrer da aplicação. Se você tem um recipiente com menos de 56L pode-se aplicar as folhas em separado e ir diluindo a solução no recipiente que se quer tratar, mas pode-se ainda diminuir a proporção das folhas em relação ao conteúdo do recipiente. As folahs devem ser removidas após 10 dias de uso visto que todas as suas propriedades benéficas como o ácido taninico já foram liberadas no tanque.

Para pequenos recipientes, como betteiras de criação, pode-se usar um recorte da folha de uns 3.5 a 7cm2 adicionado diretamente ao recipient deixando-o lá por pelo menos 3 dias ou cinco para melhores resultados. O tratamento da água com as folhas da Terminalia catappa diminuem a necessidade de trocas desses recipientes de várias em uma semana para uma por semana, mesmo assim não deve-se deixar de fazer trocas.

Ficou curioso e vai tentar? Ótimo, observe o modo de preparação e uso citados acima e não deixe de compartilhar os resultados.


COMO SELECIONAR BONS REPRODUTORES

Dicas
Selecionando reprodutores
O processo de descarte dos individuos indesejados é a parte mais importante da criação seletiva.

Minha codificação para o processo de escolha dos reprodutores é: FCT, nesta ordem. (SCS no original em inglês.)

Forma: Sem este item você jamais terá um bom reprodutor e nunca um bom peixe para SHOW.
Cor: O complemento da forma é a cor, sem isto o seu peixe jamais se qualificará.
Tamanho: Este é o fator fundamental para você obter um Best in Show.

Selecionando os machos reprodutores

“Exagere” no processo de descarte, deixando apenas 12 ou 15 machos melhores em um aquário de 33 litros.
Os 6 ou 8 melhores (3 ½ meses de idade) de cada aquário de 33 litros onde estavam 12 ou 15 machos, separe em um aquário de plástico de 7 a 10 litros
Neste momento o meu codigo de escolha dos reprodutores é o seguinte: USE O CODIGO DE HONRA FCT (SCS).
Quando você estiver trabalhando com uma linhagem de vencedores o trabalho de escolha dos reprodutores se torna muito dificil, pois os peixes acabam muito parecidos.
Fêmeas Reprodutoras

Use o mesmo exagero dos machos.
Procure fêmeas de corpos curtos e com pedúnculos caudais mais largos.
A cor não é muito importante, entretanto procure sempre fêmeas com uma caudal homogeneamente colorida. O macho deve carregar o gene de cor que você está selecionando.
Processo de criação.

2 machos e 4 fêmeas em um aquario de 20 lts, ou
3 machos e 3 fêmeas em um aquario de 20 lts, ou
5 machos e 6 fêmeas em um aquario de 30 lts.
nunca use 1 macho e 1 fêmea , pois normalmente temos menos probabilidades de sucesso.
Pai com filhas e a melhor alternativa
Hoje muitos cruzam irmãos entre si.
Tenha sempre um segundo aquário de reprodutores de backup em cada linha.
A cada 3 gerações faça cruzamentos entre as suas linhas para manter o bom tamanho dos peixes.

COMO MANTER UMA LINHA DE GUPPY / GUPPIES


Manter por muito tempo uma linhagem de guppies envolve vários procedimentos básicos que precisam ser entendidos para alcançar os resultados desejados. Estes incluem o seguinte: selecionando apropriados reprodutores; comprando e adquirindo suprimentos de boa qualidade; mantendo cuidados básicos de manutenção; técnicas de alimentação; selecionamento apropriado; ter conhecimentos básicos de genética; manter registros dos seus métodos de criação.

Antes de você adquirir seus reprodutores para sua criação, decida que linhagem ou linhagens você deseja criar ou tem espaço para manter. Você precisa escolher um criador de confiança que mantenha só linhagens de qualidade nas cores que você gosta. O custo pode ser alto para a aquisição, mas o investimento valerá bem seu esforço. A linhagem deverá ser estável, raça pura e que tenha estabilização (homozigoto) genética; i.e.. a maioria dos irmãos cresce e se torna igual aos pais.

Os reprodutores podem ser colocados em aquarios de 20 ou 10 litros, limpos e equipados com filtro de esponja e alguma forma de refúgio para as crias escaparem dos pais. A maioria dos criadores mantém suas linhagens por criação em linha (line breeding).

Isto consiste em dois ou mais conjuntos de reprodutores relacionados, com um ou dois machos com duas ou mais fêmeas por conjunto. A progênie de cada pai é mantida separada como uma linha dentro da mesma linhagem para manter a genealogia, mantenha registro dos irmãos e controle de cruzamentos. Faça freqüentes mestiçagens entre as linhas para manter a qualidade da linhagem.

Quando comprar um trio, peça as fêmeas de linhas diferentes. Eu prefiro que o macho seja da linha de exposição ou da linha que mostra a maioria das características masculinas desejadas. Deste modo eu posso observar e posso registrar quais as melhores características que a linhagem deveria ter.

Os registros para seu controle, deve começar com o nome da linhagem, fonte, idade, data de acasalamento e outra informação pertinente, que são registradas em um caderno somente para este propósito.

Identifique cada fêmea como linha "A" ou " linha ""B". Marque cada aquarios de alevinos. Voce deverá ter de 6 a 10 aquarios por linhagem de guppy.

Note a qualidade de cada grupo e só mantendo 2 barrigadas de cada fêmea ou você vai ficar sem espaço. Etiquete os grupos de alevinos da geração seguinte como F1, F2, etc., data de nascimento e número de grupo, I, II, III e assim por diante.

Utilize técnicas de alimentação, como náuplios de artemia vivos diáriamente, junto com uma variedade de comidas em flocos de alta qualidade também é um fator decisivo para seu sucesso. Para o crescimento dos alevinos, esses precisam ser alimentados tão freqüentemente quanto possível para que o seu potencial apareça rapido e totalmente.

Cuidados básicos de manutenção envolvem trocas de água semanais e selecionamento de peixes indesejáveis e que se mova os peixes em crescimento para aquários maiores.

A maioria das fêmeas devem ser separadas do resto do grupo para que os machos tenham espaço para crescer. Eu mantenho várias fêmeas com os machos para ter a toda hora fêmeas para o caso de um desastre. As crias novas são separadas a aproximadamente 4 meses de idade (dependendo da linhagem).

Os reprodutores mais velhos podem ser postos à disposição neste momento, ou podem ser usados para backcrossing se necessário. Um bom programa de criação envolve várias combinações de linhas de criação inbreeding e ocasionais outcrossing.

As técnicas de criação específicas que nós usamos para manter ou melhorar uma linhagem de guppies varia de criador para criador e é também dependente da linhagem, mas a base de todos os fundamentos da criação seguem os seguintes princípios gerais:

In breeding
Line-breeding
Out-crossing

Cada um dos métodos anteriores de criação é comumente usado por criadores e pode ser visto abaixo:

In breeding

Este é o método pelo qual um criador tenta purificar sua linhagem de guppy.

Isto significa que todos os irmãos tendem a parecer comos pais (bons peixes são desenvolvidos deste modo).

Quando executando este método, geralmente cruza-se irmão com irmã (irmão-irmão), filho ou filha com mãe ou pai (backcrossing), ou irmão com tia / tio. O melhor método vai depender de suas características de linhagem (genéticas) e a qualidade das características que eles possuem.

Os métodos de backcross tendem a purificar a linhagem e o jogo de características genéticas, você tem que ser extremamente cuidadoso para que sua linhagem possua as características desejadas e que o mais rígido inbreeding não concentre tambem as características não desejadas.

Ao escolher reprodutores, tenha muito cuidado e observe bem sua escolha dos pais. Ou escolha tamanho & formato, ou cor & formato por exemplo (qualquer uma das características genéticas favoráveis cuidam do alelo junto em sua linhagem). Não use pais com falhas em cor e formato ao criar com essa caracteristica particular.

O tamanho do guppy tende ser perdido quando fizer inbreeding com parentesco perto,então, para criar peixes grandes, não faça inbreed perto. Use método Tia / Tio para conseguir tamanho de linha. Este método é considerado o mais adiantado metodo saído do inbreeding.

Sempre use pelo menos dois métodos para manter linhas (eu estou falando linhas, não linhagens), especialmente com linhagens que são puras porque você pode perder tamanho ou cor boa se você escolhe os pais errados ou o método errado de cruzamento.

A genética tende a ser por natureza relativamente instável e constantemente mudando minuto a minuto, grandes mudanças que reflitam mudanças ao ambiente, como o uso improprio de reprodutores é uma das mais influentes.

Na natureza os pais são sempre os mais fortes e férteis da linhagem. Os pais mais fracos e os estereis se extinguirão. As características fortes e férteis são as mais queridas mas elas normalmente não vêm com o outro fator desejável como características de formato, tamanho e cor, como a maioria das que nós temos artificialmente concentrado em nossas linhas de show guppy.

Se o seu método escolhido está se desviando de seus objetivos primários, seja astuto bastante em suas observações para pegar o problema cedo e fazer os ajustes necessários para seu programa de criação. Sempre mantenha focalizado sua meta ou o resultado fim desejado.

Não use inbreeding como o método exclusivo de linhagem ou manutenção de linha! Se sua linha está se desviando dos seus objetivos fixados, você pode estar escolhendo pais errados.

Nesse caso, um backcrossing pode ser necessário para re-injetar as caracteristicas genéticas desejáveis perdidas em uma linha, mas possivelmente ainda existente na outra. Mantenha registros (ambos mental & escrito) mas especialmente você precisa ser mentalmente observante.

Line-breeding

O princípio de inbreeding pode ser usado para manter linhas de uma certa cor de linhagem. Você sempre deveria pelo menos tentar manter duas linhas da mesma linhagem relacionadas mas criadas com características diferentes, assim eles também não parecem muito ser a mesma linha.

Você pode usar os métodos anteriores de criação descritos para manter linhas de cor para tamanho, formato, cor, fertilidade, robustez, comportamento, variações de cores etc.

Sempre se lembre das características mais difíceis para fixar ou manter em uma linhagem, que não é tamanho, como comumente mal entendido por muitos hobistas que cruzam somente os guppies maiores por muito tempo, mas principalmente formato & cor. Note como formato é importante ! Se você perde uma característica difícil, para conseguir fixar isto pode atrasar seu progresso por muitas gerações.

A idéia de manter duas ou mais linhas separadas, mas linhas relacionadas, tem 2 motivos:

1) você pode espalhar seu código genético ' características de egg' em mais de uma cesta e isso torna mais facil de manter uma linhagem.

2) você pode cruzar as linhas para misturar o relacionado genético e produzir maiores semi-hibridos de show que podem ainda ser usados como estoque.

É extremamente difícil de manter todas as características desejáveis em um peixe, enquanto que remover as caracteristicas indesejaveis (nenhum peixe é perfeito), é o modo mais seguro para manter e executar melhorias sistemáticas calculadas.

Ao cruzar estas linhas relacionadas, você pode potencialmente obter nascimentos de alevinos que podem ser usados para melhorar uma ou todas suas linhas de criação. Isto é como você mantém linhas de cruzamento que foram por muito tempo cruzadas. Manter linhas separadas pode melhorar muitos aspectos de uma linhagem de cor; por exemplo padrões, simetria, injeção de novas cores de fundo em caudas bicolores, aumentando a densidade / intensidade de cores do corpo meio preto(HB), fertilidade crescente, formato de caudal/dorsal & tamanho e fixando melhor a forma do corpo..

Em linhagens com gotejamentos de cores caudais como HBAOC, HBYellow, HBPastels que não pode competir com vencedores de espetáculos, você pode remover o gotejamento de cores por escolha cuidadosa de pais, ou gradualmente limpando a linhagem em etapas.

Out-crossing

Hobistas novatos, sem a ajuda de criadores experientes, nunca deveriam tentar outcrossing(cruzamentos não relacionados).

Como DR Alderson(famoso criador americano de guppies) declarou " é como jogar Roleta russa com
sua linhagem ". Linhas deveriam ser cruzadas por várias gerações antes de cruzar e isto variará com a linhagem.

Por exemplo, minha linhagem preta não foi obtida como peixe de espetáculo mas com alguns problemas e teve que ser corrigido. Eu comecei com um outcross para criar a nova linhagem.

A linhagem teve que ser cruzada cuidadosamente por pelo menos por 5-8 gerações antes de eu pudesse fazer out-cross novamente ou eu seguramente teria terminado com híbridos sem valor. Muitos peixes tiveram que ser selecionados e os reprodutores tiveram que ser organizados cuidadosamente com a linhagem nova para nossa criação.

Eu tenho que declarar aqui que as linhas estabilizadas não devem ou necessitam ser cruzadas por outcross , quando você as obtiver de criadores de confiança.

Estas linhagens são geralmente trabalhadas por muitos anos pelo criador e tem sua genética já para uma linhagem boa ,assim só se precisa de métodos de criação em linha para que ela se mantenha por bastante tempo.

Mantenha registros sobre as gerações e pergunte sobre o que você precisa fazer para manter o peixe que você obteve dele. Eles saberão melhor. Não vá tentar fazer sua própria linhagem perdendo o trabalhoduro de outra pessoa! Como DR Chang falaria para um criador novato: Não vá tentar re-inventar a roda ".

Tendo declarado o anterior, outcrossing pode ser muito interessante e recompensador se corretamente feito. Este método é usado para "saltar " sua linhagem para produzir grandes hidridos de exposição ou introduzir sangue " genético " novo em suas linhas de cruzamento.

Ao fazer outcrossing a pessoa deve estar atento a algumas coisas. As chances de um resultado favorável normalmente é de 10-20% . Você precisa usar linhagens compatíveis( voce precisa ter conhecimento sobre o que são linhagens compativeis) para obter resultados nas gerações F1 ou F2.

Dr. Alderson já escreveu sobre cruzamentos compatíveis, assim não é necessário que eu refaça.(colocarei na nossa Home Page tambem o trabalho do Dr Anderson traduzido) Sempre se lembre que quando fizer outcrossing você tem que ter um objetivo antes de escolher linhagens para cruzar entre si. Nunca saia muito da linhagem genetica original que você está tentando melhorar. Depois do cruzamento inicial, você deve avaliar imediatamente nos próximos 3-6 meses se os resultados foram favoráveis, como aparecerem sinais novos favoráveis como taxa de crescimento, atividade, forma de cor e tamanho.

Então você precisa escolher os pais certos para executar o backcross para a linhagem de guppies original que você estava tentando melhorar. Se esta indo na direção de hibridos grandes de show então seus objetivos deveriam ser conhecidos na primeira geração. Faça backcross para ambos os sexos se possível, pois você não sabe qual resultado será melhor. Se ambos backcrosses funcionaram bem você pode começar com linhas novas para sua linhagem original. Sempre mantenha a linhagem original descruzada para pelo menos duas ou mais gerações durante suas experiências.

Você sempre deveria tentar compartilhar seu trabalho com uma criação de um amigo, sócio ou hobista de clube; i.e., Passe algumas de suas linhagens que esse amigo que o ajude a manter a linhagem. Inevitavelmente eles seguirão um caminho ligeiramente diferente. Os resultados deles vão ser de valor, se eles seguirem as regras de criar, sendo tão bons quanto os seus, mas será diferente ou melhor.

Pode somar alguma discrepância genética (sangue compatível novo) para aumentar as possibilidades de melhoria para o seu original ou até mesmo linhagem nova. Você pode trocar com ele reprodutores para criação e, tendo vários criadores que trabalhem o mesmo com a mesma linhagem, aumentam muito as chances de melhoria da linhagem.

Midge Hill escreveu um artigo excelente intitulado " Como realizar Outcross em linhagens de guppies ".

Este artigo está no PPGA e website de IFGA e é considerado infinito e ainda é o fundamento pelo qual nós seguimos em outcrossing. Recorra a isto para informação adicionais. Esse artigo brevemente estará traduzido também aqui nesse site.