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24 de abr. de 2020

Marco regulatório revolucionará aquarismo brasileiro

Governo federal publica norma alterando as regras do setor
Por Engº Felipe Weber – Consultor
A publicação da Instrução Normativa SAP nº10, de 17 de abril de 2020, que estabelece as normas, critérios e procedimentos para o comércio de espécies com fins de ornamentação e de aquariofilia no Brasil, abre um novo panorama para a atividade no nosso país. Internacionalmente, sempre fomos vistos como o celeiro das espécies ornamentais do mundo, porém nossas normas não acompanham as necessidades de mercado, e fomos perdendo nos últimos anos nosso mercado para países fronteiriços ao Brasil.
Tínhamos um ordenamento pesqueiro em nosso país em que havia uma política antagônica, onde para a pesca com fins alimentares as normas seguiam um modelo negativista, isto é, pode-se capturar todas as espécies com exceção daquelas que constem em listas de ameaçadas, e que se respeite os períodos de defesa e as áreas de exclusão de pesca. Já para a pesca com finalidade ornamental seguia-se um modelo positivista, onde somente poderiam ser utilizadas com esta finalidade espécies que constassem na lista, respeitando-se também a restrição de uso com relação as espécies ameaçadas, os períodos de defeso e as áreas de exclusão de pesca.
Tal modelo antagônico, não se justificava do ponto de vista da sustentabilidade do uso dos recursos pesqueiros, pois em muitos casos espécies com potencial para fins ornamentais não podiam ser utilizadas para esta finalidade por não estarem na norma como espécie autorizada para este uso, e caso constasse possibilitaria que os pescadores compusessem a sua renda com poucas unidades. Assim, esta limitação de uso da espécie somente para finalidade alimentar, ocasionava um aumento do esforço de pesca, onde o pescador para compor sua renda capturava uma quantidade maior de peixes.
Com a publicação do novo modelo, implementa-se uma política de ordenamento pesqueiro unificado no Brasil, onde de forma coordenada, o Governo Federal traça novas diretrizes e políticas que permitiram o desenvolvimento da aquariofilia em nosso país, recuperando inclusive mercados que havíamos perdido nos últimos anos.  Além disso, a pressão de pesca sob determinadas espécies diminuirá, pois haverá uma maior diversidade de espécies disponíveis ao mercado, possibilitando que as empresas diversifiquem sua atuação.
Outro avanço significativo trazido pela Instrução Normativa SAP nº10/2020, foi a concretização da Nota Fiscal Eletrônica, como ÚNICO documento de origem, trânsito e destino dos organismos aquáticos com fins de ornamentação e de aquariofilia, revogando a necessidade da emissão da Guia de Trânsito de Peixes Ornamentais- GTPON para o transporte de peixes ornamentais.  A exigência da GTPON impedia que empresas familiares localizadas nos principais pontos de pesca, pudessem comercializar seu produto para outros Estados, já que a Guia somente podia ser solicitada pessoalmente nas Superintendências e unidades descentralizadas no IBAMA, e não tinham prazo de emissão padronizados. Nesse novo contexto todas as empresas terão direito de comercializar sua produção para outros Estados, pois não necessitarão deslocar-se até unidades do IBAMA, uma vez que poderão emitir dentro da própria empresa a Nota Fiscal Eletrônica. 
A Associação Brasileira de Lojas de Aquariofilia- ABLA, auxiliou no processo de revisão através da realização do “Workshop de Subsídios ao Ordenamento Pesqueiro”, nos dias 19 e 30 de abril de 2019, onde participaram 17 pesquisadores, das mais renomadas instituições de pesquisa do Brasil, que reunidos discutiram proposições técnicas com relação ao modelo de ornamento vigente, construindo e encaminhado ao MAPA “Parecer Técnico Conjunto” com as diretrizes para a atividade. Este parecer foi formalmente encaminhado pela ABLA ao MAPA, solicitando a revisão do modelo de ordenamento vigente.
Cabe esclarecer que atualmente a norma vigente com relação as espécies ameaçadas de extinção é a Portaria MMA nº445/2014.
Esta norma trará novas diretrizes e possibilidades ao comércio nacional e internacional de peixes ornamentais, e entrará em vigor no dia 1º de maio.
Veja os avanços trazidos pela nova Instrução Normativa:
marco regulamenta comercializacao peixes ornamentais aquarofila-IN SAP nº10/2020 aquarismo brasil brasileira 2020-

27 de jul. de 2019

Tamoatá - Caborja, Camboatá, Curite (Hoplosternum littorale)

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Ficha Técnica

Ordem: Siluriformes — Família: Callichthyidae (Calictídeos)
Nomes Comuns: Caborja, Tamoatá — Inglês: Atipa
Distribuição: Ocorre em praticamente toda América do Sul
Tamanho Adulto: 26 cm
Expectativa de Vida: desconhecido
Comportamento: pacífico
pH: 6.0 a 7.6 — Dureza: desconhecido
Temperatura: 18°C a 28°C

Distribuição e habitat

Distribuído em quase toda a América do Sul a leste dos Andes e norte de Buenos Aires, incluindo o rio Orinoco, Trinidad, rios Costeiros das Guianas, bacia Amazônica, rio Paraguai, baixo Paraná e sistemas costeiros do Sul do Brasil (Reis, 1997); alto rio Paraná (Agostinho; Júlio Júnior; Gomes; Bini; Agostinho, 1997).
Ocorre em ambientes extremos, desde condições anóxicas  a zonas de águas limitadas por vegetação densa. Relatado sua ocorrência em água ligeiramente salobra.
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Descrição

Conhecido no Brasil por inúmeros nomes como Caborja, Camboatá, Curite, Tamboatá, Tamoatá e Tamuatá.
Apresenta corpo fusiforme e coloração pardacenta. Seu corpo é coberto por placas ósseas, semelhante a uma armadura. Cabeça deprimida, sendo o focinho arredondado em vista dorsal. A boca é levemente inferior. O barbilhão superior alcança a base da nadadeira peitoral, o inferior alcança a base da ventral. O opérculo é parcialmente exposto, sendo o interopérculo coberto por pele. Os ossos coracóides são expostos ventralmente. A série súpero-lateral contém 25 a 27 placas e a ínfero-lateral possui 22 a 24.
O tamoatá é uma espécie de grande importância comercial na Venezuela e nas Guianas, e é utilizada como alimento por uma grande parte das populações ribeirinhas do norte do Brasil.
Também chamado popularmente de viramorro no Vale do Paraíba – SP, este peixe de aspecto pré-histórico pode se locomover fora da água por distâncias não muito longas, utilizando-se de movimentos arqueados e da textura “de armadura medieval” de suas escamas; daí o nome viramorro.
Esta espécie apresenta respiração aérea facultativa, sendo parte do intestino médio o órgão acessório para a respiração aérea. A região do intestino onde ocorre a respiração acessória caracteriza-se por estar sempre cheia de ar, ser transparente e possuir a parede muito fina e ricamente vascularizada.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 100 cm de comprimento e 40 cm de largura desejável.
O substrato deverá ser preferencialmente arenoso e macio para evitar lesões nos barbilhões do peixe, assim como a presença de refúgios para se abrigar, uma vez que possui hábito noturno.

Comportamento

É um peixe pacífico que pode ser mantido em aquário comunitário com peixes igualmente pacíficos.

Reprodução

Ovíparo. O período reprodutivo estende-se de novembro a abril, a desova é parcelada, sazonal prolongada para a cheia. A fecundação é externa, não realizam migrações e cuidam da prole. Atingem maturidade com cerca de um ano.
Os machos constroem ninhos flutuantes na vegetação perto da costa que consistem em bolhas cobertas com material vegetal. Os ovos são liberados pela fêmea abaixo do ninho. O macho fertiliza-os e depois os leva para dentro da boca e os sopra para o ninho flutuante. Os ovos eclodem em cerca de quatro dias.
O macho protege os ovos durante a incubação e se torna muito agressivo

Dimorfismo Sexual

Os machos reprodutores desenvolvem espinhas peitorais vermelhas aumentadas com ganchos nas pontas que são usadas para defender territórios contra outros machos.
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Alimentação

Onívoro. Durante a estação chuvosa, os adultos consomem uma grande quantidade de chironomideos (mosquitos) associados com detritos. Durante a estação seca, eles se alimentam principalmente de insetos terrestres, micro-crustáceos, Dipteros aquático e detritos. Absorve uma grande quantidade de bactérias anaeróbias do substrato.
Em cativeiro aceitará prontamente alimentos vivos e secos.
Etimologia: Hoplosternum; hoplon (grego) = arma + sternon (grego) = peito
Littorale; do latim littoralis = pertencente a praia
SinônimosCallichthys littoralis, Callichthys laevigatus, Hoplosternum laevigatum, Callichthys albidus, Callichthys subulatus, Callichthys chiquitos, Hoplosternum stevardii, Callichthys melampterus, Cataphractops melampterus, Hoplosternum schreineri, Hoplosternum littorale Hoplosternum littoralis, Hoplosternum thoracatum - Fonte

25 de jun. de 2019

Como eclodir ovos de Triops - Brasil

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Um grande problema da água da torneira de algumas localidades são os minerais dissolvidos contidos. Esses sais podem ser uma mistura de cálcio, de magnésio e de sódio, com quantidades menores de outros minerais. Comprovadamente, isso reduz na eclosão dos triops. Quando for escolher a água, é aconselhável obter a mais pura possível e livre de bactérias. Existem hoje muitas águas potáveis disponíveis que são relativamente puras. Basta consultar a etiqueta das garrafas para descobrir o que contêm e evitar cloro, cloramina ou ozônio.
Os triops podem fertilizar. Eles não são realmente sexuais. Então você poderá ver alguns ovos coloridos rosas em algum lugar do aquário!
Tente usar água destilada ou mineral
Não use água da torneira por conter produtos químicos, como flúor e cloro. Embora isso seja bom do ponto de vista de um ser humano, não são para os triops!

Materiais Necessários
Ovos de triop
Aquário (2 litros são melhores)
Água destilada ou água mineral engarrafada
Outro aquário (para limpeza)
Limpar o aquário pelo menos uma vez por semana
Comida de triop
(Opcional) Plantas (sem ser de plástico, mas as aquáticas reais). Os triops se alimentam de plantas se estiverem morrendo de fome. Elas são como uma barra de salada de 24 horas para os triops.


Encha seu tanque com cerca de 1 litro de água destilada ou mineral engarrafada (água mineral, de preferência engarrafada). Certifique-se de que a água esteja entre 23 e 29 graus Celsius e haja uma luz antes de adicionar os ovos. Coloque um pedaço de papel preto atrás do tanque. Se você comprou um pacote e veio com farelos (ovos), siga as instruções abaixo.

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Derrame seu pacote de ovos de triop e aguarde, pelo menos, 18 horas. Após esse tempo, olhe atentamente para o aquário. Você deverá ser capaz de ver pequenos pontos brancos nadando sobre o fundo preto. Alguns destes são seus triops! As outras criaturas (camarão fada, ciclopes, pulgas de água, etc.) provavelmente serão comidas pelos triops, então não se preocupe.

Espere mais três dias após a maioria dos triops ter eclodido. Após esse período de espera, você poderá aumentar a temperatura da água para 25 graus Celsius e fazer uma programação dia/noite. Alimente-os com a comida que o pacote lhe deu ou use comida de peixes tropicais, e não pedacinhos para peixe dourado. Esmague-a entre duas colheres, em seguida, adicione metade disso ao aquário.

Continue alimentando uma vez por dia até que estejam com cinco dias de idade. Depois, eles comerão de duas a três vezes ao dia. Aos sete dias ou mais, alimente-os com comida completa para cada triops de duas a três vezes por dia. Mantenha a alimentação até que eles não comam mais e, em seguida, retire o excesso de alimentos que não comidos.

3 de jan. de 2019

Paulistinha Transgênico - Verde - Rosa - Azul - Transparente

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No ano de 2003 uma empresa situada em Taiwan, anunciou a criação de peixes ornamentais transgênicos. A citada aberração foi produzida através de um peixinho conhecido como paulistinha. Trabalhado em laboratório, desde 1999, pela equipe do Dr. Zhiyuan Gong, da Universidade Nacional de Singapura, o animal foi modificado geneticamente, sendo inserido em seu genoma genes de uma espécie de água-viva fosforescente, recebendo, assim a capacidade de brilhar no escuro. O interessante animal recebeu o apelido de "Paulistinha Pérola Negra".

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O "Paulistinha" é um dos peixinhos mais conhecidos dos aquariofilistas, em função da sua docilidade, rusticidade e, principalmente pelo seu baixo preço de mercado, sendo ideal para o hobbista iniciante. Seu nome científico é Danio rerio, sendo originário do nordeste da Índia, de Calcutá até Masulipatam e do norte de Bengala. Foi classificado pelo Dr. Francis Hamilton Buchanan, um médico escocês, no ano de 1822. Entre os aquariofilistas estrangeiros ele possui vários apelidos, como por exemplo: Zebra fish, Zebra danio, Leopardo danio, mandarim chinês, entre outros. No Brasil, recebeu o nome de Paulistinha em função da conformação de suas listras serem parecidas com aquelas estampadas na bandeira do estado de São Paulo.

A importância do paulistinha na biotecnologia

Em face de suas características fisiológicas, genéticas e anatômicas; pela facilidade da sua manutenção, seus altos parâmetros de fertilidade e pela sua precocidade, este peixinho vem sendo bastante utilizado pelos cientistas, substituindo muitas vezes as pesquisas com roedores, etc. A seguir descrevemos algumas das pesquisas que vem sendo realizadas com a utilização desta espécie:

Paulistinhas na cura do câncer

Foi desenvolvida pelo cientista americano Doutor Richard White, do Hospital Infantil de Boston, uma nova variedade de paulistinha transparente com o objetivo auxiliar os médicos a entenderem melhor doenças como o câncer. "Através das características de transparência do peixe será possível um melhor acompanhamento de doenças e processos biológicos de evolução rápida: em pesquisa sobre o câncer, em determinadas situações, o método convencional, de dissecar um animal com a anomalia é insuficiente: é como tirar uma foto quando necessitamos de um vídeo. Já na pesquisa com o paulistinha, é possível visualizar, ao vivo, a cores e em tempo real, como a enfermidade se inicia e como cada célula cancerígena começa a se multiplicar", informou o pesquisador.


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O experimento consistiu no acompanhamento do comportamento das células de um tumor na pele (melanoma). Nestas células foram inseridos pigmentos fosforescentes e posteriormente foram implantadas no abdome do paulistinha. As células cancerígenas depois de cinco dias, proliferaram, caminharam pela cavidade abdominal e alcançaram a pele do animal onde se multiplicaram com rapidez. Através deste quadro o cientista acredita que quando células específicas de uma anomalia tumoral se espalham para outros órgãos não o fazem aleatoriamente. "Elas sabem a onde vão chegar", conclui o pesquisador.

Paulistinhas em pesquisa relativa à célula tronco

Em outro experimento o Doutor White acompanhou detalhadamente como as células-tronco, que secretam as células sanguíneas, se comportaram ao serem transplantadas para o paulistinha.

A utilização do peixe transparente possibilitou a observação minuciosa do processo de desenvolvimento das células tronco implantadas no paulistinha: Dr. White comentou que o que ocorre em um organismo vivo é muito diferente do que acontece com culturas desse mesmo organismo em uma placa de petri. (Placa de petri é um recipiente de vidro ou plástico, de forma cilíndrica, achatado verticalmente, utilizado em laboratórios de Biologia, para implementação de culturas de cepas de microrganismos).

Pesquisa com paulistinhas relativa à mudança de cor nos seres humanos

Há muitos anos a comunidade científica vem estudando a determinação genética da cor da pele dos seres humanos, porém, a maioria dos genes responsáveis pelas variações naturais na cor da pele permanece praticamente desconhecida.

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A revista cientifica Science publicou uma pesquisa que demonstrou como o paulistinha, foi utilizado para decifrar o mistério da definição do tom de pele das pessoas. Uma equipe de Biólogos da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, realizou um trabalho que concluiu que uma pequena mudança em um gene encontrado no paulistinha é capaz de afetar toda a sua pigmentação e que alterações em um determinado número destes genes estão diretamente relacionadas a doenças como o albinismo.

Segundo os biólogos envolvidos o paulistinha é o peixe ideal para a citada pesquisa, uma vez que ele possui muitos genes semelhantes aos genes dos seres humanos. Este peixinho também possui células de pigmento, que contém pequenos grãos chamados melanossomos, muito parecido com as células de pigmento dos seres humanos. Os pesquisadores esperam que o estudo leve a novos caminhos para o tratamento de câncer de pele, bem como a alternativas para modificar a cor, sem danificar a pele.

Os biólogos informaram que compararam dados do genoma do paulistinha com dados do genoma dos seres humanos e verificaram a existência de um padrão similar, o que de certa forma facilita a pesquisa.

Pesquisa com paulistinhas relativa a doenças bacterianas.

Biólogos da Universidade de Ciência Marine e Tecnologia, de Tokyo, estão desenvolvendo um trabalho, com a utilização do paulistinha, relativo às doenças bacterianas, que afetam criações comerciais de peixes ornamentais e de corte e que trazem relevantes prejuízos a aquicultura do Japão.

Os pesquisadores desenvolveram uma variedade de paulistinha, modificado geneticamente, que expressa o gene da lisozima retirado da galinha para resistência a infecção bacteriana.

Na geração do animal trangênico foi implantado, além do gene da lisozima da galinha, o gene de uma proteína verde fosforescente, usado para marcador de seleção de plasmídeo (molécula com poder de autorreplicação).

Os paulistinhas nascidos na segunda geração dos peixes transgênicos se mostraram altamente resistentes às principais doenças bacterianas que afetam a piscicultura daquele país.

No Brasil várias entidades científicas utilizam o Paulistinha

No Brasil os primeiros trabalhos com o Paulistinha foram realizados no laboratório da pesquisadora Rosana Mattioli, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior de São Paulo. Dra. Mattioli realizou uma série de experimentos que culminou com a publicação no Brazilian Journal of Medical and Biological Research, em 1999, de um importante trabalho que começou a estabelecer a base de um teste de ansiedade, aprimorado em seguida por ela e outros pesquisadores e hoje utilizado para avaliar o efeito de compostos que combatem a depressão e a ansiedade.

Atualmente várias universidades, indústrias de medicamentos e entidades de meio ambiente, utilizam o paulistinha em pesquisas de neurociências, comportamento, poluição e testes de medicamentos, em substituição aos roedores, em função da praticidade na criação e manutenção deste peixinho.

O paulistinha transgênico

No ano de 2003 a empresa Taikong Corporation, situada em Taiwan, colocou a venda exemplares de peixes ornamentais modificados geneticamente. O "animal transgênico" foi produzido através do paulistinha que, trabalhado em laboratório, foi modificado geneticamente, recebendo em seu genoma genes de uma espécie de água-viva fosforescente. O resultado foi um peixinho com quase todas as características morfológicas do paulistinha, exceto a sua coloração que é verde amarelada. O mais interessante é que o animal herdou da água-viva a fosforescência, tendo, portanto, a capacidade de brilhar no escuro. O incrível animal foi denominado pela Taikong de TK-1 e, como é comum nos países asiáticos apelidarem os peixes ornamentais, ele recebeu o nome popular de "Paulistinha pérola noturna".

A primeira remessa de 30 mil paulistinhas foi colocada no mercado pelo valor de U$5 cada exemplar e segundo a Taikong os animais eram estéreis, para evitar assim danos ao ecossistema, no caso de uma eventual introdução na natureza.

Posteriormente a Taikong desenvolveu mais duas variantes do paulistinha transgênico, sendo uma na cor vermelha e outra na cor azul, chamados de Tk-2 e TK-3, respectivamente.

O principal objetivo desses animais transgênicos seria, entre outras, a sua utilização em testes de toxicidades, cuja mudança na sua coloração seria utilizada para detectar a presença de poluentes na água. Tal proposta seria uma alternativa à utilização de complicados testes para a identificação de poluentes na água.

Referências Bibliográficas:

- Transgenic zebrafish expressing chicken lysozyme show resistance against bacterial diseases www.ncbi.nlm.nih.gov

- Characterization of promoter activities of four different Japanese flounder promoters in transgenic zebrafish - Graduate School of Marine Science and Technology, Tokyo University of Marine Science and Technology, Konan 4-5-7, 108-8477, Minato, Tokyo, Japan

- SOUZA, S.A., Os Peixes Ornamentais no Controle Ambiental, Revista aquarismo, set/out 1988

- VIANNA, W., O Paulistinha Transgênico, Revista Mania de Bicho, set.2003

- Zebrafish um animal modelo, Revista FAPESP JULHO 2013

- Cientistas decretam o início de uma nova era para as espécies animais - a da manipulação genética - Revista ISTO É - independente , Ciência & Tecnologia



(Fonte: Wilson de Oliveira Vianna - Biologo, pós graduado em Biologia Marinha, dedica-se à pesquisa da genética, da nutrição e das enfermidades relacionadas ao Betta splendens. Possui vários artigos, relacionados a espécie em questão, publicados em revistas e em sites, no Brasil e no exterior. Gestor do CEA - Centro de Estudos de Aquariofilia e presidente da AQUORIO.)

20 de dez. de 2018

Paulistinha ou Danio Reiro - VARIEDADES ATUAIS

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  • Nome científico: Brachydanio rerio
  • Tamanho mínimo do aquário: 40 L
  • Tamanho máximo do peixe: 5 cm
  • Habitat original: Ásia
  • Circulação: Média
  • Comportamento: Pacifico
  • Alimentação: Ração em flocos, larvas de insetos e artêmias.
  • Reprodução: Ovíparos
  • Dimorfismo sexual: De maneira geral não apresenta dimorfismo acentuado ou aparente. As fêmeas sexualmente maduras são mais cheias e largas com cores mais suaves. A cor da região de fundo do corpo é branco prateado. No macho a cor da região de fundo é mais para o amarelo ouro entre as linhas longitudinais preto-azuladas (mais coloridos). Bem como em muitos peixes, nos paulistinhas também pode perceber que as fêmeas são geralmente maiores e mais gordas e os machos mais coloridos. Porém essa diferenciação é realmente muito difícil, por tanto, não acredite muito quando um lojista/vendedor tentar vender ''casais''.
É um peixe pequeno medindo quando adulto 5 cm, vive em cardume e apresenta um ritmo frenético (adora fazer perseguições, saudáveis, aos outros peixes do próprio cardume). Apresenta comportamento pacifico e é muito resistentes. É um peixe muito apreciado por aquaristas iniciantes visto que dificilmente adquire doenças, desde que seja respeitada a manutenção do aquário e os cuidados necessários. É um peixe que anima o aquário, pois vive se movimentando de um lado ao outro. Também é conhecido como Peixe Zebra Danio, Bandeira Paulista, Danio e Bandeirinha. Gosta preferencialmente de água cristalina, em água pouco cristalina não se sente muito bem. Sua expectativa de vida é de aproximadamente três anos. Uma curiosidade é que o paulistinha cuja o nome cientifico é Brachydanio rerio é muito usado em estudos de ecotoxicologia, biomonitoramento e bioindicador da qualidade da água. O Paulistinha tolera os extremos de temperatura, ele se mantêm vivo tanto em temperaturas altas corno as mais baixas, porém é imprescindível que se mantenha sempre em torno de 25°C., o pH também é fator que não afeta em suas pequenas variações, entre 6,8 e 7,4.  Em experimentos percebeu-se que paulistinhas criados em pH muito baixo (6,2) ou muito alto (7,8) se alimentam mais do que deveriam, talvez pela falta de absorção de sais da água pelo processo de osmose, que deve ficar prejudicado em acidez ou alcalinidade extremas. Como é um peixe que vive em cardume é recomendado que se adquira pelo menos cinco exemplares, porem cuidado ao constituir o cardume, grande quantidade desse peixe pode causar estresse nos demais habitantes do aquário, já que o paulistinha é bastante agitado.

Algumas variedades de paulistinhas: Pet Mania Bettas e Guppys - Afogados da Ingazeira-PE

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1- Paulistinha-Ouro 2- Paulistinha-Leopardo (Paulistinha-Tigre) 3- Paulistinha-Véu 4- Paulistinha-Véu-Leopardo-Albino