3 de mar. de 2016

Canario da Terra



Nome Científico
Sicalis flaveola
Canario da Terra, de nome científico Sicalis flaveola, também é conhecido como canário-da-terra-verdadeirocanário-da-hortacanário-da-telha (Santa Catarina), canário-do-campochapinha (Minas Gerais), canário-do-chão (Bahia), coroinhacanário-da-terra e cabeça-de-fogo. É uma ave admirada pelo canto forte e estalado e por isso é frequentemente aprisionada como ave de cativeiro (está entre as 10 mais apreendidas, segundo o IBAMA), mesmo tal ato sendo considerado crime federal inafiançável pela Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). Graças a ação das autoridades e da conscientização da população, registros do canário-da-terra-verdadeiro vêm se tornando mais freqüentes nos últimos anos.

Seu nome significa: do (grego) sikalis, sukallis or sukalis = pequeno; (Latim) flaveola, flaveolus diminutivo de flavus = amarelo; (amarelinho).

Características:
Tamanho aproximado: 13,5 centímetros.
Peso médio: 20 gramas.
Cor amarelo-olivácea com estrias enegrecidas nas costas e próximo das pernas. Asas e cauda cinza-oliva. A íris é negra e o bico tem a parte superior cor de chifre e a inferior é amarelada. As pernas são rosadas. A fêmea e o jovem tem a parte superior do corpo olivácea com densa estriação parda por baixo, com as penas e cauda e tarso quase enegrecidos. Com 4 a 6 meses de idade, os filhotes machos já estão cantando, e levam cerca de 18 meses para adquirir a plumagem de adulto.

São cinco subespécies reconhecidas, sendo duas brasileiras:

Sicalis flaveola
Distribuição: Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo. Machos com o alto da cabeça alaranjado brilhante, ultrapassando a região da órbita: Dorso oliva, com poucas estrias. Ventre amarelo brilhante. Asa marrom escura, com a borda externa das penas amarela. Cauda marrom escura, com as bordas das penas amarelas. Fêmeas e jovens com finas estrias na cabeça e no dorso, o crisso é amarelado. Um distinto colar amarelo estriado no peito, dividindo a garganta e o ventre, que são esbranquiçados. As fêmeas mais velhas tendem a ter o peito e o ventre mais amarelados, podendo lembrar a plumagem de machos. Os exemplares do Nordeste são de um amarelo mais vivo e as fêmeas, além de serem também amarelas, possuem igualmente a mancha vermelho-alaranjada no alto da cabeça, embora menor que nos machos.

Sicalis flaveola pelzelni
Canário-chapinha. Bolívia, ao leste dos Andes, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Os machos possuem a cabeça com estrias escuras, e a cor alaranjada não ultrapassa a região orbital. O dorso é mais densamente estriados que S. f. brasiliensis. Ventre com coloração amarela em geral mais apagada, principalmente no pescoço. Asas e cauda semelhantes à forma anterior, mas com muito menos amarelo nas coberteiras das asas. Fêmeas com as estrias da cabeça e do dorso mais largas que na forma anterior. Região peitoral densamente estriada, podendo formar um colar. Poucas estrias na região ventral, e o crisso segue a mesma cor do ventre (esbranquiçado).

Sicalis flaveola flaveola
Colômbia e Venezuela. Maior e mais amarelado que o S. f. brasiliensis, assemelhando-se a um canário do Nordeste maior.

Sicalis flaveola valida
Peru e Equador. Possui grande porte, sendo a maior subespécie. Bico e patas negras. Machos e fêmeas muito parecidos.

Sicalis flaveola koenigi Hoy, 1978
Noroeste da Argentina (Salta e Jujuy)."Fonte: Alcon"