11 de fev. de 2013

Coridora



Aconselho a todos colocar pelo menos 3 exemplares de coridoras em seus aquários. Assim você terá uma ajudante na limpeza de seu aquário, elas adoram os restos de comida que caem no cascalho, que iriam se deteriorar, prejudicando o estado da água, até evitam o entupimento do filtro biológico. Mas lembrem-se que ela não vive só de restos, nem é uma lata de lixo. Comidas frescas, como minhocas picadas e tubifex são muito apreciadas pelas coridoras.
Sua boca é voltada para baixo, o que facilita a limpeza do fundo do aquário. Ela também faz a raspagem das algas que se depositam sobre as plantas e impedem sua respiração. Outra curiosidade da coridora é a respiração intestinal, que permite a retirada de oxigênio do ar. Quando você perceber suas coridoras saltitando na superfície da água, já sabe o que elas estão fazendo. Por outro lado, se em pleno dia encontrá-las quietinhas, não as chame de preguiçosas. Provavelmente você ainda não viu toda movimentação e trabalho que elas fazem à noite, com as luzes apagadas.
A coridora não é nada agressiva, só podendo ser criada ao lado de espécies mansas como ela. Extremamente sociável, prefere viver e nadar em grupos. Nos rios, geralmente é encontrada em cardumes de vinte exemplares e seu instinto gregário se manifesta inclusive na reprodução. Origem: Brasil, Venezuela Tamanho: 4 a 8cm Temperatura: 24 a 25ºC Ph: 7.0 Alimentação: Costuma alimentar-se de todo o alimento que sobra e cai no fundo do aquário. Devemos oferecer também alimentos de origem animal, vivo ou não como: tubifex, minhocas picadas. Comportamento: Extremamente sociáveis, elas devem ser mantidas em grupos de no mínimo 3. Nos rios elas são encontradas em cardumes de 20 exemplares. Aquário ideal: Aquário de aproximadamente 60 litros com muitas plantas. Não gostam de iluminação muito forte. Não toleram qualquer quantidade de sal. (jamais coloque sal grosso no aquário) Reprodução: Ovíparos. Não costumam reproduzir em cativeiro com facilidade. As coridoras costumam se reproduzir em grupos, ou sejam, se isolam em pares. Nesses grupos, o número de machos, deve ser de preferência, superior ao de fêmeas. Elas aceitam o acasalamento com diversos machos, sem nenhum preconceito. Embora a reprodução em cativeiro seja muito difícil, vale a pena tentar. Para separar um macho e um fêmea, repare nas bordas das nadadeiras ventrais: as do macho são arredondadas, e as da fêmea são pontiagudas. Mais fácil é comparar no tamanho da fêmea, pois ela é maior e possui um ventre bem mais volumoso. Coloque-os num casal separado, a princípio, o casal vai nadar junto, procurando uma folha larga ou uma pedra que limparão para desova. Depois, o macho começará a nadar por cima da companheira, roçando carinhosamente os barbilhos em seu dorso. Algum tempo depois, ele deita-se no fundo do aquário com o ventre voltado para cima e a fêmea acomoda-se sobre ele. Nesse tempo a fêmea retira o esperma do macho com a boca enqunato forma com as nadadeiras pélvicas uma bolsa onde ficam os óvulos. Dirige-se então para o local escolhido, deposita o esperma e, sobre ele, de 100 a 300 óvulos. Para que eles não sejam devorados pelos pais, convém retirar o casal terminada a desova.
Em 3 dias, os ovos eclodirão, caindo os alevinos no fundo do aquário. Alimente-os com tubifex, larvas de mosquitos esmagadas, gema de ovo, pasta de flocos. O crescimento dessa espécie é lento. Demoram 2 anos para atingirem a maturidade. Gostam de um aquário bem plantado, lembrando seu habitat natural.